quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

É 1 trinta e 1!

Hoje é um dia memorável! Manoel de Oliveira, cineasta português, completa 100 anos e continua activo. Activo no mundo da sétima arte e activo nas posições que toma.

A propósito de tal efeméride relembro aqui um sketch humorístico sobre o cinesta português, mais conhecido internacionalmente. Cliquem aqui.



Mas o dia de hoje também ficará para sempre nos anais da história por outra razão: hoje sou ainda mais piquenina e faço 31 anos!

Não sou particularmente fã do dia do meu aniversário e houve anos em que me portei mesmo muito mal, tendo o telefone desligado todo o dia! Pancadas!
Este ano que passou, particularmente duro, não deixa muitas saudades mas traz-me motivos de festejo. Parece paradoxal, mas não é. “Perdi” o emprego, houve um relacionamento que terminou, perdi alguns sonhos mas resgatei a minha pessoa! Todos os dias em que supero mais uma dificuldade são dias de festa. Talvez por isso não sinta uma particular necessidade de festejar o dia de hoje. Também é verdade que estou fisicamente longe dos que me são mais próximos o que não ajuda a grandes festas, mas logo à noite planeio dançar à fartazana com o Miu! (Poor cat)

Sinto-me feliz e serena. Vivo hoje aquilo porque ansiava quando iniciei este blogue. (Cliquem aqui para relerem)

“Ela nunca terá idade para ter juízo!
Graças a Deus.”

Escreveu a Mãe Sisa num comentário a um post, no mês passado, e acho que é realmente isso o que melhor me define! Pouco me importa que me chamem ruidosa, palhaça, adolescente e por aí em diante (podem reler aqui o rol de adjectivos com os quais me classificaram). Se é sinónimo de alegria e loucura, SIM sou EU!

Eu quero ser cremada, por isso não poderão mandar escrever a citação da Mãe Sisa na pedra tumular, mas podem dizê-lo na missa do funeral. Aproveito para relembrar que vos quero ver a todos lá na igreja. Não se atrevam a não aparecer! Aaaaaaaaaah e já agora podem rir-se alto e relembrar algumas das minhas loucuras! Já bem basta estar apertada dentro de uma caixa, ao menos quero ouvir gargalhadas (sabem como mesmo sendo Piquenina odeio espaços pequenos). Como música de fundo ponham a tocar, entre outras músicas, esta que me acompanha há uns bons 16 anos e POR FAVOR pulem e dancem quando a música o pedir. Espero que quando morrer isto possa ter sido uma descrição da minha vida:

“I wanna run, I want to hide
I wanna tear down the walls
That hold me inside.
I wanna reach out
And touch the flame
Where the streets have no name.


I wanna feel sunlight on my face.
I see the dust-cloud
Disappear without a trace.
I wanna take shelter
From the poison rain
Where the streets have no name
Where the streets have no name
Where the streets have no name. (…)”


Eu pelo menos vou-me esforçar para que assim seja.

E que tenha conseguido, até ao ultimo momento, fazer tal e qual diz aqui:

"I'm singing in the rain
Just singin' in the rain
What a glorious feeling
I'm happy again
I'm laughing at clouds
So dark up above
The sun's in my heart
And I'm ready for love
Let the stormy clouds chase
Everyone from the place
Come on with the rain
I have a smile on my face
I walk down the lane
With a happy refrain
Just Singin', singin' in the rain
Dancing in the rain
I'm happy again
I'm singin' and dancin' in the rain
I'm dancin' and singin' in the rain"

E que este tenha sido o mote, por trás de tudo:

"Amanhã, espero sempre um amanhã
e acredito que será
mais um prazer

e a vida é sempre uma curiosidade
que me desperta com a idade
interessa-me o que está para vir
a vida em mim é sempre uma certeza
que nasce da minha riqueza
do meu prazer em descobrir"

Espero também, nessa altura, ter conseguido realizar pelo menos alguns dos pontos da Bucket List que iniciei num post antigo:

1. Aprender italiano
2. Passar uma semana no deserto
3. Viajar pela América do Sul
4. Ir a Bora Bora
5. Pilotar uma avioneta
6. Ver um concerto dos U2 ao vivo e a cores
7. Voar
8. Nadar com golfinhos
9. Aprender a dançar tango (comme il faut)
10. Ir ao Etna

Até lá vou vivendo bem pertinho de vocês ausentando-me apenas momentaneamente para vir aqui ao Meu Planeta!
Parabéns a mim!

4 comentários:

Mary Claude 11 de dezembro de 2008 às 09:31  

Minha doidita linda :)

Um Feliz aniversário para ti, com muito amor, muita loucura!!
Que todos os dias sejam dias de festejo, mesmo quando não parecem...que encontres sempre algo pelo qual agradecer.
Um beijão grande da amiga que te adora!

;)Cláudia

A menina das bolinhas 11 de dezembro de 2008 às 11:47  

que piquenina...

repara bem que se muitas das coisas não tivessem acontecido nós não tinhamos tido o prazer de te conhecer =) e foi muito bom ter-te conhecido

Beijocas
(além de nunca teres juízo, nunca vais crescer, mas isso é bom, ter o centro de gravidade cá em baixo)

Sofia 11 de dezembro de 2008 às 20:38  

Tenho que deixar um excerto de uma música que nós ouvimos uma vez na tua casa, dos Trovante:
"Quando eu morrer batam em latas,
rompam aos saltos e aos pinotes,
façam estalar no ar chicotes,
chamem Palhaços e Acrobatas..."
Sempre vimos a nossa morte com uma lucidez muito grande e não queremos que seja um dia triste. Também temos isso em comum! Estranho?!
Que estes 31 sejam só a terça parte daquilo que vamos viver/vivênciar juntas. Espero que quando chegarmos a essa terça parte e começarmos a viver/vivênciar e quarta parte seja num lar, no Etna já a falar Italiano e dizendo, que no "NO NOSSO TEMPO É QUE ERA..."
AMO-TE
UM RESTO DE DIA FELIZ
Claro, boa sorte para o Miu.:)

MC 11 de dezembro de 2008 às 23:52  

Eu cá por os meus lados costumo dizer que gostaria de poder dizer o seguinte:

"And now, the end is near;
And so I face the final curtain.
My friend, Ill say it clear,
Ill state my case, of which Im certain.

Ive lived a life thats full.
Ive traveled each and evry highway;
And more, much more than this,
I did it my way.

Regrets, Ive had a few;
But then again, too few to mention.
I did what I had to do
And saw it through without exemption.

I planned each charted course;
Each careful step along the byway,
But more, much more than this,
I did it my way.

Yes, there were times, Im sure you knew
When I bit off more than I could chew.
But through it all, when there was doubt,
I ate it up and spit it out.
I faced it all and I stood tall;
And did it my way.

Ive loved, Ive laughed and cried.
Ive had my fill; my share of losing.
And now, as tears subside,
I find it all so amusing.

To think I did all that;
And may I say - not in a shy way,
No, oh no not me,
I did it my way.

For what is a man, what has he got?
If not himself, then he has naught.
To say the things he truly feels;
And not the words of one who kneels.
The record shows I took the blows -
And did it my way!"

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