quarta-feira, 30 de setembro de 2009

mal posso esperar

(vista parcial da fachada da Câmara Municipal de Braga, Setembro 2009)




se tudo correr como neste momento antevejo dentro em breve terei várias actividades para coordenar.


já passaram uns anos desde a altura em que me desdobrava em 1001 coisas. os fins-de-semana eram cheios de reuniões, cursos, actividades... a semana passava-a entre a faculdade, a natação e mais umas quantas reuniões. o tempo chegava para tudo. cinema e saídas incluídas. é certo que também não tinha a responsabilidade total "noutras" tarefas, tal como compras, limpezas e afins e, por isso, era mais fácil. houve uma altura em que, além de tudo isso, trabalhava em dois sítios e havia dias na semana em que fazia um quase-impossível périplo, entre um local e outro, em transportes públicos.


num futuro próximo voltarei a ter várias bolas no ar.

espero não me ter esquecido de como se faz, ter energia, e conseguir coordenar tudo.

não dar cavaco?

ainda estou a decidir dou cavaco ou não às declarações, proferidas ontem pelo PR, e que ouvi em directo.

é porque, para dizer a verdade, ainda estou à espera que me enviem um e-mail, sms, ou que façam outra declaração a dizer:

"você acaba de chegar a num "outro" planeta em que o que se está a passar é absolutamente normal"

isso ou então um pedido de desculpa formal a dizer que se apropriaram do meu mote:

"a única certeza, neste planeta, é a de que ninguém sabe o que vai acontecer"

e é isto. adeus e obrigado.

"elementar meu caro Watson"?

provavelmente o mistério está resolvido.
graças a um email da Zica (e à sua chamada de atenção) quer-me, efectivamente, parecer que os Sansões eram andorinhas das chaminés.

vejam lá.




efeito estroboscópico substitui os hamsters por andorinhas, tá?
o resto... terás de esperar para ver.

MIÚça (s)

s. f.
1. Miuçalha.


miúças
s. f. pl.
2. Géneros miúdos que constituíam um dos dízimos eclesiásticos.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

preparar com a mão = manipulação

neste caso de alimentos. era para ser pescada mas uma ida ao supermercado, provocou uma alteração de planos.

acabou por ser um salteado de legumes, pleutoros e carne. salada. tudo acompanhado de Montes Ermos tinto.


requeijão e doce de abóbora com amêndoas, acompanhado por um pãozinho de sementes, para sobremesa.

momentos de reflexão

nem podia ser de outro modo

a minha vida, especialmente hoje, parece o Irão:
"é a p*** da loucura!"

quando os outros sabem que somos esquizocoisos

Hoje peguei num livro para emprestar.
"Sapatos de Rebuçado" de Joanne Harris.

Lá dentro uma dedicatória para mim:

"Tenho como tarefa ajudar-te a encontrar uns sapatos, não é? Vamos começar por estes...
Os sapatos de rebuçado podiam ser teus. A originalidade e ousadia de Zozie poiam ser tuas. A imaginação e a alegria de Anouk podiam ser tuas. A coragem de Vianne e a sua capacidade de tocar a vida das pessoas à sua volta podiam ser tuas. Imagino-te assim: escutando o vento e viajando com ele, com pouca bagagem mas muitos sonhos e uma capa vermelha...
Ah! E chocolates, muitos chocolates para dar sabor à vida.

beijo meu
Helena"

confere









estou pronta para mais um dia cheio de tarefas!

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

intensas



é como têm sido as últimas semanas.


agora tudo o que quero é pôr as pernas e os pés para o ar, para ver de deixam de ter este ar de abóboras.

quando os gestos tornam as palavras desnecessárias...

eu obleio, tu obleias... elas (decididamente) obleam!

(eu em cima e a zica em baixo, a oblear como se não houvesse amanhã, Setembro e Agosto de 2009)

oblear - acto de comer obleas

fim vs início

gosto de voltar a casa e do sentimento de regresso a um lugar "nosso" onde podemos deixar cair os cansaços, as máscaras, onde podemos andar nús (literal e metaforicamente)...

sinto falta da minha casa, como em tempos senti falta do meu quarto, e outros em que senti falta do meu país.

por isso, mesmo quando volto de um fim-de-semana bestial, o sentimento de voltar a casa é como receber um abraço quente e apertado.

bom, portanto!


Retratos da vida de um gato... que todos os dias é seviciado (4)

domingo, 27 de setembro de 2009

sentimento no final deste fim-de-semana



Gira-Discos vs Mp3 - 66

Este Domingo temos, no Gira-Discos, Pet Shop Boys com It's a sin.



No Mp3, o mais recente single dos King of Convenience, Boat Behind.



Bom Domingo e boa semana.

"delírios pós-sobremesa"



foi assim que intitulei a obra que me foi oferecida.
a artista?

a micro deusa!


vão lá buscar os kompensan...

mimos, mimos, mimos e mais mimos

estou quase a entrar num estado de overdose de mimos.
mas eu sou miúda para me "aguentar à bronca".
venham de lá eles!

sábado, 26 de setembro de 2009

roam-se de inveja

acabei de ser presenteada com um quadro de uma artista surrealista!
e mais, tive o privilégio de assistir à criação da obra.

a mais recente aquisição...


para a "plantação" de ervas aromáticas na casota.
alecrim, que gosto de usar, por exemplo, quando cozinho salmão.

foi a sónia que mo deixou de presente.
este, e duas "rancas" para plantar.
hum...

eles vêm cá

e eu gostaria de riscar mais um item da minha bucket list

foto tirada daqui

no dia de reflexão

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

folga

hoje estive de folga da net e do computador.
às vezes também faz falta.

a apoteose

que toda a gente já viu mas que eu não me canso de ver.

"porque vocês já fazem o melhor, todos os dias"
a melhor frase para descrever esta família.


quinta-feira, 24 de setembro de 2009

ponto da situação

Ainda não agradeci a todos os que muito fizeram neste processo e espero que me perdoem por isso. O facto de já ter agradecido a uns e não a outros, não tem a ver com qualquer hierarquia ou grau de importância. Não há "rankings" neste "campeonato" e por isso não há líderes.


Farei os agradecimentos devidos (e espero não me esquecer de ninguém) mas preciso sossegar um pedacinho para sentar e escrever em condições. Como estou preocupada com um outro assunto ainda não tive serenidade e tempo para o fazer.

Quanto ao destino das tampas ainda não tenho uma resposta para vos dar, mas o lema é continuar a juntar tampas (se não for para conseguir mais ajudas técnicas para o Cucu será para uma outra causa!). E afinal de que servem as tampas no lixo?? Toda a minha gente a continuar a arranjar tampas e as causas surgirão! A Lia, por exemplo já sugeriu uma. Obrigado Lia.

Hoje continuou a ser dia de celebrar a super cadeira. Já vos falei do privilégio de ter amigos generosos, não é? Pois bem, ontem, e para além de tudo o resto, o Raio de Sol ainda fez um bolo (porque eu falei de ter prometido levar um para comemorar a notícia no lab). Este bolo aqui.
O pessoal "lambeu os beiços" e já se disponibilizou a comer outro. (Raio de Sol, fica a dica)

No final do dia, aula de tango. Bom, mas sobre isso falo amanhã ou noutro dia. Estou mesmo cansada, extenuada e exausta. As emoções fortes também cansam.

um sorriso maravilhoso

FIAT - porque há sinais que são por demais evidentes.

Ainda na ressaca da imensa felicidade de ontem, com a associação dos concessionários da FIAT em Portugal a oferecer a super-cadeira ao meu afilhado, fiquei estupefacta (mas isto é porque sou uma criatura ignorante) com o comentário da minha comadre quando falou do significado da palavra FIAT.

Eu não sabia e hoje quando fui procurar, porque a Mãe Sisa também fez uma ressalva de que não sabia a tradução exacta, fiquei a pensar: "há sinais por demais evidentes".


Aqui fica o significado e o contexto. Deixo para vós as conclusões.

FIAT
é uma palavra latina para "Faça-se a sua vontade" (Let it be done).
Estas foram as palavras que Maria disse ao anjo Gabriel quando ele lhe perguntou se queria ser a mãe de Jesus.

o sentimento reinante

(imagem tirada daqui)

speechless

Sabem ainda estou a chorar baixinho, da imensa felicidade com que hoje o Cucu e a sua família foram brindados. E com esse choro foram-se embora as palavras porque, em momentos como este, elas não acrescentam nada. Já vi o programa, depois de o ter ouvido (Liguei-me à Xu na hora do programa, via skype, e ela pôs a TV bem alto para eu ouvir. Obrigado!) e voltei a emocionar-me. Devo confessar que ouve vários momentos de nó na garganta, durante o directo, e em que eu pensei: "só espero que não seja agora que me telefonem para eu falar". Junto com a emoção da belíssima e fantástica novidade, a emoção de ver todos os amigos felizes! Recebi vários telefonemas, dei a novidade e fiz três agradecimentos na blogosfera.


Um desses agradecimentos, via blogue, para a Nucha acabou num telefonema. E assim, ao fim destes meses, ouvi pela primeira vez a voz da Nucha. E o estranho é que não foi estranho (eu pelo menos não senti isso), parecia que nos conhecíamos há muito e que era normal falarmos ao telefone. Eu no comboio, ela em casa (julgo) a falarmos de voz embargada, arrepiadas, de lágrimas nos olhos, eu, prestes a rebentar num pranto.


Acabei a noite em celebração, porque tenho o enorme privilégio de ter amigos generosos. O Raio de Sol promoveu as comemorações e recebeu-me ainda melhor do que já é habitual. (Obrigado, mesmo! Um dia, se calhar, vou-te conseguir dizer tudo o que este e outros momentos significaram.)


Olhando para trás,
deixo-vos com uma pergunta:


e agora, ainda duvidam que os milagres acontecem???


"lf you look for it, I've got a sneaky feeling you'll find that love actually is all around."

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

é uma torrente de sentimentos

em resultado da ida do Cucu à Vida Nova, o programa da Fátima Lopes na SIC, vão-lhe oferecer a cadeira.

FELIZ, aos pulinhos, com nervos, com lágrimas... olhem não sei mais.

hoje vou celebrar e MUITO!
OBRIGADO a TODOS!

volto hoje ou amanhã, não sei!

a Mãe Sisa não disse nem sim nem não

à minha sms que perguntava se podia deixar aqui um anúncio, mas eu arrisco a deixar aqui a informação.

O meu Cucu vai estar daqui a pouco no programa Vida Nova, na SIC.

Se quiserem ver o afilhado MAI LINDO DO MUNDO liguem a TV e depois contem-me, que eu não vou poder ver.

imagens que guardamos e que o tempo não apaga (até vir a Alzheimer)


Conhecem esta senhora?
Não??!!! Têm a certeza??? Pois eu aposto que conhecem, só que não estão acostumados a vê-la assim.
Esta senhora chama-se Dirce Migliaccio. Ainda não vos faz lembrar nada?
Bom, mas se vos falar da Emília do Sítio do Picapau Amarelo, isso traz-vos uma imagem, certo? Pois bem a Emília do Sítio era esta senhora, que faleceu ontem aos 76 anos.
Foi estranho ler a notícia e descobrir o rosto por trás da maquiagem.

os meus pés...



nas trevas e na luz, ao mesmo tempo.

I had a dream, which was not all a dream.
The bright sun was extinguished, and the stars
Did wander darkling in the eternal space,
Rayless, and pathless, and the icy earth
Swung blind and blackening in the moonless air;
Morn came and went—and came, and brought no day,
And men forgot their passions in the dread
Of this their desolation; and all hearts
Were chilled into a selfish prayer for light;
And they did live by watchfires—and the thrones,
The palaces of crowned kings—the huts,
The habitations of all things which dwell,
Were burnt for beacons; cities were consumed,
And men were gathered round their blazing homes
To look once more into each other's face;
Happy were those which dwelt within the eye
Of the volcanoes, and their mountain-torch;
A fearful hope was all the world contained;
Forests were set on fire—but hour by hour
They fell and faded—and the crackling trunks
Extinguished with a crash—and all was black.
The brows of men by the despairing light
Wore an unearthly aspect, as by fits
The flashes fell upon them: some lay down
And hid their eyes and wept; and some did rest
Their chins upon their clenched hands, and smiled;
And others hurried to and fro, and fed
Their funeral piles with fuel, and looked up
With mad disquietude on the dull sky,
The pall of a past world; and then again
With curses cast them down upon the dust,
And gnashed their teeth and howled; the wild birds shrieked,
And, terrified, did flutter on the ground,
And flap their useless wings; the wildest brutes
Came tame and tremulous; and vipers crawled
And twined themselves among the multitude,
Hissing, but stingless—they were slain for food;
And War, which for a moment was no more,
Did glut himself again;—a meal was bought
With blood, and each sate sullenly apart
Gorging himself in gloom: no love was left;
All earth was but one thought—and that was death,
Immediate and inglorious; and the pang
Of famine fed upon all entrails—men
Died, and their bones were tombless as their flesh;
The meagre by the meagre were devoured,
Even dogs assailed their masters, all save one,
And he was faithful to a corse, and kept
The birds and beasts and famished men at bay,
Till hunger clung them, or the drooping dead
Lured their lank jaws; himself sought out no food,
But with a piteous and perpetual moan,
And a quick desolate cry, licking the hand
Which answered not with a caress—he died.
The crowd was famished by degrees; but two
Of an enormous city did survive,
And they were enemies: they met beside
The dying embers of an altar-place
Where had been heaped a mass of holy things
For an unholy usage: they raked up,
And shivering scraped with their cold skeleton hands
The feeble ashes, and their feeble breath
Blew for a little life, and made a flame
Which was a mockery; then they lifted up
Their eyes as it grew lighter, and beheld
Each other's aspects—saw, and shrieked, and died—
Even of their mutual hideousness they died,
Unknowing who he was upon whose brow
Famine had written Fiend. The world was void,
The populous and the powerful was a lump,
Seasonless, herbless, treeless, manless, lifeless—
A lump of death—a chaos of hard clay.
The rivers, lakes, and ocean all stood still,
And nothing stirred within their silent depths;
Ships sailorless lay rotting on the sea,
And their masts fell down piecemeal; as they dropped
They slept on the abyss without a surge—
The waves were dead; the tides were in their grave,
The Moon, their mistress, had expired before;
The winds were withered in the stagnant air,
And the clouds perished! Darkness had no need
Of aid from them—She was the Universe!

[Lord Byron]

things change

Há um ano atrás era possível tê-lo muito juntinho a mim quando ficava a trabalhar em casa.

Mas o tempo passou, a criatura cresceu e, apesar de ele querer estar na mesma posição ou noutra bastante incómoda (para mim), não é possível trabalhar com tanto de gato em cima de mim.

Assim, agora, quando fico a trabalhar apartir de casa tenho de arranjar um esquema para que ele possa estar perto, mas não em cima de mim. Um cesto de roupa aos pés agrada aos dois, a ele que fica perto e num local confortável e a mim que não tenho de o estar sempre a desviar para poder trabalhar.
De vez em quando passo-lhe o pé pelo lombo, ou então ele faz do meu peito do pé travesseiro.
E assim vai a vida.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

quem não arrisca, não petisca.


quem não aceitou o convite para vir tomar café na casota
perdeu estes espectaculares folhados de maçã, feitos aqui pela piquenina
coisas que acontecem.

refeições, roupeiros e congelador

a estratégia tem-se revelado boa, até ao momento.

tenho vencido a inércia e tenho cozinhado, mantido a casota mais organizada, não tenho acumulado tarefas (laborais e/ou outras), nem jornais e não tenho deixado para mais tarde o que posso fazer no momento. o que tem ficado para mais tarde é mesmo aquilo que precisa de mais tempo...

não sei se por isso, ou também por isso, tenho andado mais serena.

bom, é certo que tenho uma tarefa adiada (arrumar os roupeiros) mas para esta vou ter mesmo de estar inspirada!

o objectivo dos próximos tempos é esvaziar o congelador. porque acabo por ter sempre coisas por lá perdidas mais tempo do que o aconselhável. assim, pretendo esvaziar o congelador para depois renovar o conteúdo.

nesta perspectiva vou arrancar para ir fazer o jantar.
hein? o quê?

aaah, querem saber o que é! pois bem: janquizinhos com arroz de tomate, para impregnar a casa de um cheiro que vai pôr o Miu a trepar (ainda mais) pelas paredes.

vida e arte do povo português

( foto by zica blue, apartir do seu iPhone)


ela convidou, eu aceitei. agora só tenho de ir até Sintra.

a generosidade comove-me

hoje, uma pessoa do laboratório faz anos.
num caso habitual de aniversário, compra-se uma prenda, divide-se por quem quer entrar, canta-se os parabéns e come-se bolo.
festeja-se e celebra-se. hoje também vai ser assim, com uma piquenina diferença. a pessoa em questão quis que, ao invés de ter uma prenda para ela, as pessoas dessem o que quisessem e encaminhassem esse dinheiro para o meu afilhado.
obrigado S. pelo contributo mas sobretudo pela atitude.
ah e muitos parabéns!

direcções que importa reter


segunda-feira, 21 de setembro de 2009

banda sonora de hoje


hoje concentrei-me nesta:


(ignorem as imagens do vídeo - que foi o único que encontrei com a interpretação do Yo Yo - fechem os olhos e deixem-se ir)

estou a falecer...

de sono e apetece-me tirar as órbitas oculares e lavá-las debaixo da torneira.
adeus e obrigado.

1 ano de dona

1 ano de sevícias
1 ano de mimos
1 ano de loucura
1 ano de descoberta
1 ano irrepetível e inesquecível!

inspirador: aquele que entusiasma

É o mínimo que se pode dizer sobre este Obama no regresso às aulas.

Apesar de ter visto uma peça jornalística sobre o assunto ainda não tinha lido o texto na íntegra. ( e, acreditem que a peça jornalística fica muito aquém da globalidade do discurso)
A zica enviou-mo e partilho-o aqui para aqueles que, como eu, ainda não leram se possam deliciar.

Todo o discurso é inspirador mas gosto especialmente da parte em que Obama diz aos alunos que não devem deixar que os fracassos os definam mas permitir que lhes ensinem a lição, ou quando os exorta (e não enxota) a, mesmo com dificuldades e/ou com o sentimento de abandono da parte de outros, nunca desistir deles próprios.

É um discurso feito no regresso às aulas, mas não é só para alunos!

let the games begin


Já não me recordo o ano exacto em que fiz a minha primeira e única (até este fim-de-semana) incursão no bowling. No entanto, recordo muito bem de como correu. Duas partidas, cada uma delas com 20 lançamentos, e nem um único pino derrubado. Resumindo, foram 40 lançamentos de bola à calha!
Este fim-de-semana fiz nova incursão. Pouco ou nada entusiasmada com a perspectiva do bowling, contente pela companhia.
Mas, desta vez, tudo foi diferente e embora tenha lançado algumas bolas à calha consegui, efectivamente, jogar. Moral da história: não nos devemos deixar marcar pelas más experiências. Foi mesmo divertido e eu, 8/9 anos depois, consegui fazer dois strikes! Vim entusiasmada com o jogo e, sobretudo, com a minha melhoria repentina. E, como dizia alguém que estava comigo: "viemos para nos divertir e se todos acertassem tudo não tinha piada nenhuma, o engraçado é quando falhamos!". E é mesmo. As minhas bolas eram bolas alentejanas, indecisas. Porquê? Porque iam em câmara lenta (não tenho muita força de braço, mesmo usando as bolas mais leves), às vezes muito direitinhas, e mesmo mesmo no finalzinho "decidiam" mudar de trajectória. Ah! Ah! Diziam que as minhas bolas faziam suspense.
No finalzito da noite umas partidas de matraquilhos para matar saudades. Muito, muito bom!

à segunda-feira esta afirmação é ainda mais verdadeira!

(imagem tirada daqui)


e não, não é publicidade enganosa!

domingo, 20 de setembro de 2009

quem quer uma grade de...

Miu?

inenarrável


encontro-me, neste momento, a ver o tempo de antena
das forças partidárias candidatas às próximas eleições.

speechless. inenarrável. são palavras que me ocorrem e,
parafraseando o RAP: "que raio de brincadeira é esta?"

????
e, a propósito de brincadeiras e coisas indescritíveis,
deixo-vos com algo que me deram ontem, quando estava a tomar café e a ler o jornal.

hein, que belíssima e "deliciosa" maneira de apelar ao voto!
mas, seguindo a mesma lógica,

Deus também vê quem anda a fazer e a distribuir estes papéis, não é?

Gira-Discos vs Mp3 - 65

No Gira-Discos, We all stand together, que fez parte da minha meninice
e que, no outro dia, a zica blue me fez recordar.






No Mp3, Editors com Papillon.



Bom Domingo e boa semana.

gosto vs não gosto

Como é que foi a sua educação literária?
[Riso] Foi muito básica. Muito simples.

A sério?! É difícil acreditar nisso.
Foi simples, foi. Havia a estante do meu pai e havia a estante da minha mãe. Na estante do meu pai, os livros estavam arrumados por género, como estão nas estantes das pessoas normais. Estavam arrumados também por alturas. Ou seja, nas prateleiras de cima estavam os livros mais picantes: o Jorge Amado e coisas assim. Só se chegava lá quando já se tinha crescido o suficiente. Lembro-me de que a minha irmã já ia no Jorge Amado enquanto eu ainda estava cá em baixo no Melville, ou coisa que o valha. E ela dizia-me: "Quando chegar cá acima é que vai ver; aqui é que estão os bons." A estante da minha mãe era mais simples mas para nós mais complicada. Ela não arrumava por géneros, arrumava de uma forma extraordinária que eu nunca mais vi: os livros de que eu gosto e os livros de que eu não gosto. E os livros de que ela gostava eram não mais de cinquenta.

Miguel Sousa Tavares
entrevistado por Carlos Vaz Marques para a revista Ler

sábado, 19 de setembro de 2009

ele chegou há um ano!

para recordar aqui e aqui

"não me torno a confessar"

eu sempre quis fazer o bem toda a vida.
se fiz o mal foi sem querer.
por isso não tenho nada que me voltar a confessar.

by Super Avó (hoje, ao telefone)

deMIUrgo

s. m.
O deus criador (entre os platónicos).

eu cá sinto o mesmo, não se nota?

imagem tirada daqui

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

exercitar...

a felicidade!
mais um dos "mimos para a alma" deliciosos
que me foram deixados pela minha Zica Blue.

boom boom

imagem vs palavra

já houve gente a "dar a dica" que escrevo menos e que sente a falta de "mais texto".


bom, não tenho nenhum argumento nem nenhuma "justificação".
ultimamente têm-me sido mais fácil comunicar com imagens e tenho andado mais "desarredada" das palavras.

é uma fase que se opõe à frase.


mas, depois, não dizem que uma imagem vale mais que 1000 palavras????
:)

os meus pés...

armados em pés de princesa :)

Setembro 08 - Setembro 09


is more than an erect posture and the precision of intertwining legs

(infelizmente já não me recordo de onde tirei esta imagem)
já não tinha planeado deixar-vos deixar aqui mais nada, mas vim só para dizer que acabei hoje o primeiro nível de tango argentino. e não, não sei dançar quase nada mas divirto-me muito. como sou uma "alternadeira" (quero com isto dizer que não tenho um par certo) acabo por interagir com mais gente e tem sido surpreendentemente agradável. e sim é tão difícil como parece.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

dias assim...

(imagem tirada daqui)




sabem aqueles dias em que:



nada parece dar certo?


temos um nó no peito?


tudo nos faz chorar? mesmo que seja só alguém a pedir "com licença" para passar?


nos apetece desaparecer porque nos sentimos as pessoas mais abandonadas e desprotegidas em toda a Via Láctea?





sabem???





pois bem, hoje não foi um dia desses!

é o remédio

gosto de... gente que cheira bem

(foto tirada em Lanzarote, Agosto 2009)

em qualquer situação e a qualquer hora. há gente que parece ter esse condão.
que poderia correr uma maratona e no fim cheirar bem.
e cheira a tangerinas na primavera e a café quente no inverno.
no outono cheira a terra molhada e no verão a maresia.
gente que em dias tristes cheira a bolos no forno e nos dias alegres a limão.

gente que transpira odores adequados à estação e à metereologia.

Setembro 08 - Setembro 09


esmiuçamento

(foto tirada daqui)

quanto a vocês não sei, mas eu tenho passado bons momentos
com os esmiuçamentos que têm sido feitos.
para mim será, quiçá, a única forma de "aguentar" esta
campanha eleitoral que já me tinha fartado antes de ter começado.

exercícios

para treinar o quê????
alguém adivinha?

nunca?


quarta-feira, 16 de setembro de 2009

dúvidas. estou sempre a tê-las.

a de hoje é:

quanto vale a nossa visão?

(a propósito do início das "negociações" para indeminizar os doentes
que ficaram cegos, após uma intervenção cirúrgica
no hospital de Santa Maria)

uma orgia...

de cor.
na sobremesa que me ofereceram



e no jardim de Santa Bárbara ((em Braga).

ambos igualmente deliciosos, à vista.
por isto, e não só, hoje foi um dia colorido.

Quando eu era ainda mais piquenina... não perdia um episódio

(lembrei-me dela a propósito do falecimento do patrick swayze)


Setembro 08 - Setembro 09


seMIUsto

adj.
Poét. Um tanto queimado.

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Poemas que vivem na Casota (27)

O meu amor tem lábios de silêncio
E mãos de bailarina
E voa como o vento
E abraça-me onde a solidão termina

O meu amor tem trinta mil cavalos
A galopar no peito
E um sorriso só dela
Que nasce quando a seu lado eu me deito

O meu amor ensinou-me a chegar
Sedento de ternura
Sarou as minhas feridas
E pôs-me a salvo para além da loucura.

O meu amor ensinou-me a partir
Nalguma noite triste
Mas antes, ensinou-me
A não esquecer que o meu amor existe.
[Jorge Palma]
(gosto mesmo)

ora cá está uma coisa de que eu me esqueço com bastante frequência


"e se perco essa oportunidade?" LR



quando alguém diz o que nós nunca conseguimos traduzir por palavras

Recomeçar é um dos verbos mais difíceis de conjugar. Recomeçar as aulas, recomeçar as rotinas ou recomeçar a trabalhar custa sempre mas o mais difícil nem é a rentrée. O pior é recomeçar a partir das próprias fraquezas, dos erros no passado e daquilo que em nós se repete e nos faz desanimar por ser mais do mesmo e nos revelar na repetição das nossas misérias.
[Laurinda Alves] in i

Setembro 08 - Setembro 09


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