quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

começo a achar que não há parte melhor em mim

Se i tempi non chiedono la tua parte migliore
Inventa altri tempi.
(BAOLIAN, libro II, w. 16-17)

so cool

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

2º dia 2ª encomenda

e hoje, surpreendentemente, recebi mais uma encomenda.
nem queria acreditar. achei, por momentos, que o mundo estava em replay e que a encomenda da Carmenzita estava a chegar, uma vez mais.
mas não, era uma encomenda da minha primeira comadre.
quando abri a encomenda senti-me como se fosse o Calvin a descobrir os seus tesouros. ninguém "adulto" envia uma encomenda destas :)
amei! cheia de tesourinhos.

+ 1 da série loucura-cultura-gostusura

ontem recebi mais uma encomenda da Carmenzita com itens pertencentes às três categorias supracitadas e que já vêem sendo hábito nestes pacotes.

tudo isto coroado com um postal, como sempre :)
deixo-vos aqui um excerto do que lá vinha escrito:

"Isto anda tudo ligado!!
O Júlio Verne escreveu "Da Terra à lua" antevendo um futuro próximo.
O Méliès leu o livro e fez o filme.
O Selznick homenageou o Mélies e fez o livro.
O Scorsese leu o livro e fez o filme.
Os que foram ver o filme e se encantaram, gostaram muito!!
O Schätzing escreveu agora um livro sobre... a Lua, num futuro próximo.
Haverá um Méliès que lhe faça um filme?"

eu não sei a resposta mas espero que sim! 
e pronto, mais dois livros bestiais para juntar à minha piquenina biblioteca.
(p.s. e mais uma dica: há mais patarada)

image via Just be spLendid

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

se eu gosto de ter os meus ao pé de mim?

sim, claro!
mas não há nada que pague este momento em que chego a casa, depois de um dia interactivo, e o silêncio se instala e as minhas rotinas voltam ao normal.
e, hoje em especial, depois de uma manhã ansiosa e expectante e de uma tarde serena, com a chegada da boa notícia, este silêncio serve para apaziguar e degustar.

é como tudo: na dose certa é perfeito.

o meu gato

 tem uma cara à Spielberg!
não sabem o que é uma cara à Spielberg? 
vejam aqui

e tb esta, tal e qual como viram no vídeo, 
indica que alguma coisa vai acontecer. 
neste caso, a seguir à foto, 
levei uma mega dentada no nariz.

não há ninguém como ela

 a Carmenzita, mostrando um filme de que gosta.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

gosto...

tanto da Glenn Close quanto embirro com a Meryl Streep.
e, tendo dito isto, digo - ainda - que fujam da "Iron Lady". quanto ao argumento de que a Meryl vai muito bem enquanto Maggie, que lhe apanhou muito bem o sotaque e os tiques, digo-vos que a Maria Rueff constrói "bonecos" muito bons e nem por isso eu acho que ela merece um Óscar.


sábado, 25 de fevereiro de 2012

é desta magia que é feito o cinema

Hugo de Scorsese.

que deixa os olhinhos a brilhar e um quentinho no coração.
um grande miminho para a alma.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

bom fim-de-semana

(imagem via Just be spLendid)

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

sobre o facto de eu ser de outro planeta

enviaram-me um e-mail com uma pergunta directa. demorei algum tempo a responder: 1º porque ficou enterrada na minha caixa postal entre outros milhentos e-mails e acabei por me esquecer dele e 2º porque, depois de uma limpeza na caixa de e-mail, quando o reencontrei tive assim um dia e meio a pensar em como responder.
no final concluí que uma pergunta directa requeria uma resposta igualmente directa e honesta.

agora que recebi um novo e-mail percebo que (muito provavelmente) tirei a conclusão errada.

p.s. mais uma reclamação que vou fazer aos meus pais sobre a educação que me deram e em que é de boa educação responder ao que nos é perguntado.

os obstáculos do coração

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

a estratégia que adoptei de há uns tempos largos a esta parte

isso e só dizer 10% daquilo que penso :)
imagem surrupiada de um fb alheio

estupidez produtiva

um artigo muito  giro, com uma perspectiva com a qual concordo, 
e que podem ler aqui na íntegra.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Sarain Soun o rosto do meu mais recente investimento



1. Doriz Llanca Grandez foi o nome da primeira empreendedora em quem investi. era de Pucallpa-Ucavali, Perú. tinha 53 anos, mãe de cinco filhos e cujo marido não podia trabalhar. a Doriz preparava e vendia comida regional.
2. Ana Santos de Rosales de El Salvador foi a segunda empreendedora na qual investi. a Ana tinha 71 anos e vivia com o marido e 3 netos. a Ana vendia calçado.
3. San Antonio Ii Group, um grupo de mulheres do Paraguai, foi o investimento que se seguiu. este grupo dedicava-se à venda de peixe.
4. Sarain Soun, é a pessoa em que mais recentemente investi. tem 61 anos e vive no Cambodja. este investimento serve para Sarain comprar um Tuk Tuk (um rickshaw) para o filho mais velho para ter um serviço de transporte, ela que está na área da agricultura.

tudo isto via Kiva. Já aqui falei do Kiva, mas para quem ainda não conhece, e resumidamente, o Kiva é uma organização que junta pessoas, all around the world, que têm capacidade (e querem) emprestar dinheiro (num sistema de micro-crédito) para ajudar pessoas que necessitam e que são empreeendedoras. Tudo isto é feito através de instituições de microcrédito que trabalham no terreno, e conhecem não só a realidade das pessoas como também estão a par dos seus projectos e canaliza o dinheiro para esses mesmo projectos.

sobre como fazer mal a um país

"Não é num fado, num poema exaltado ou num lenço farpado que lemos a palavra "cicatriz". É num relatório de economistas sobre desemprego. Desemprego jovem: 35% em Portugal, 45% na Grécia, quase 50% em Espanha. Daqui a nada estaremos a celebrar um ano da grande manifestação de 12 de Março. Ela não serviu para nada.

Há uma geração inteira que está entalada entre o que foi e o que será. Sai da universidade e não tem trabalho, quanto mais emprego. São galopantes, as taxas reveladas. Nas manifestações de Março, havia 115 mil desempregados com menos de 25 anos, em Dezembro eram 156 mil. E estes números só incluem os que estão à procura de trabalho. Não incluem, por exemplo, os 20 mil jovens que só no final de 2011 desistiram de procurar emprego. Foram estudar. Ou vegetar. A lassidão também é uma extroversão social.

É aqui que Portugal enfrenta o risco de desagregação social. Aqui mas não só. A cesura existe mas não é entre idades, é entre incluídos e excluídos. E os que são despejados do trabalho aos 40 ou 50 enfrentam as mesmas restrições, ou piores - e com menos possibilidades de romantismo.

Os jovens amontoam-se à entrada de um mercado que não cria emprego desde 2008, num microclima deprimente e isolante. Há dias, o "Público" revelava como os jovens se estão a apartar de preocupações com os mais velhos. Afundam-se nos seus próprios desgostos. Se isto não é desagregação social, é o seu princípio.

Há sustos para além do degredo jovem. Quase um terço dos desempregados tem mais de 45 anos: têm dívidas, têm filhos e têm portas fechadas ao seu regresso. Pior: dois terços dos desempregados têm no máximo nove anos de escolaridade. Vítor Bento (quando não é Silva Lopes, é quase sempre Vítor Bento...) disse-o há um ano: os velhos empregadores dos pouco qualificados não voltarão, e os novos empregadores, quando os houver, não os quererão. Dizemos-lhes o quê? Que saiam da zona de conforto, que não sejam piegas, que lamentamos mas o progresso também se alimenta dos seus filhos?

O mercado de trabalho tornou-se num reduto ameaçado e dual, em que os interesses adquiridos se condoem dos precários, mas não se movem por eles. A recente reforma do código do trabalho fez, aliás, quase nada por eles. Os recibos verdes continuam verdes, os contratos a termo continuam a termo, e todos continuam muito tributados. Não tinha de ser assim: há novos modelos de contratos (em países da Europa do Norte) muito flexíveis e com mais garantias - e dignidade.

As manifestações de 12 de Março não eram de jovens contra velhos, eram de excluídos e revoltados contra um sistema em que não se revêem nem os revê, cuida, sequer compreende. Foram manifestações magníficas, de alegria, convocatória e paz. Foram inconsequentes. Porque exigiram uma nova política mas abdicaram de a fazer.

A solução é sempre política. E os rios que lá desaguam são os partidos. Ou os jovens esperam por um D. Sebastião de vinte anos, ou invadem os partidos e mudam-nos por dentro, a partir da base, e pela quantidade avassaladora. Os partidos só representam os seus próprios interesses, são sistemas piramidais com líderes reféns de quem os elege, e que saciam com empregos, cunhas, contratos e festas.

Emigrar é uma solução, mas isso não é política, é desistência. Quem não quer ser insultado com pieguices e zonas de conforto pelos políticos tem dois caminhos. Um é sair daqui. O outro é entrar por ali, e apear o sistema partidário que se protege até ao fim dos seus dias. Ou dos nossos.

PS: Na ditadura, Portugal teve um General Sem Medo candidato a Presidente. Foi morto. Agora, em democracia, tem um Presidente com medo - de uma escola Secundária."

[Pedro Santos Guerreiro] in Jornal de Negócios 16.02.2012 (o título original do artigo é "A precária idade")

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

momento LOL da semana

sobre a vida

domingo, 19 de fevereiro de 2012

sobre como deitar milhares de euros ao lixo

"Uma instituição académica de Lisboa abriu uma vaga para secretariado. Era um trabalho a meio tempo, mal pago e exclusivamente administrativo para o qual ter o liceu acabado chegaria. Concorreram 200 pessoas. Dezenas de mestres e 16 doutorados. Um doutorado pode custar ao estado mais de cinquenta mil euros só em bolsas e financiamento ao centro de estudo que o acolhe. É um investimento feito pelos contribuintes. Com um objectivo: dotar o país de conhecimento. Que terá, de forma directa ou indirecta, efeitos na nossa economia. Quando esse doutorado fica no desemprego ou aceita um trabalho subqualificado não está apenas a desperdiçar anos de estudo. Somos todos que estamos, por lhe termos fechado todas as portas, a atirar para o lixo de dezenas de milhares de euros. A isto chama-se desperdício."

[Daniel Oliveira] in Expresso 18 de Fevereiro de 2012

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

amálgama de coisas

tenho fotos para publicar, textos pensados mas falta-me o tempo e a cabeça limpa para o fazer.
tenho um texto sobre patos, infantilidades e coisas da vida aqui a marinar no meu córtex mas ainda não encontrei um momento em que serenidade+descanso+tempo se conjugassem para o passar para aqui.

eu voltarei com algumas destas "coisas". tá prometido.

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

há as botas de estaline

(budapeste, 2011)

e há as pantufas da piquenina
(casota, 2012)

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

gosto tanto quando consigo provocar um riso, sorriso e/ou gargalhada


terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

e, no dia de São Valentim

recebi este presente :)

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

eu & ela na casota

imagem surrupiada de um fb alheio

domingo, 12 de fevereiro de 2012

não é mas devia ser: sexta-feira

música de intervenção?

sábado, 11 de fevereiro de 2012

tenho saudades

do meu avô.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

eu sou catedrático

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

couldn´t say it better

imagem surrupiada de um fb alheio

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

love will tear us apart

a ver se, de uma vez por todas, fica esclarecido

obrigada à Xu por me ter enviado esta foto. love you

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

cenas (8)

Little Bill: I don't deserve this... to die like this. I was building a house.
Will Munny: Deserve's got nothin' to do with it. 
 (PUM)

Unforgiven



the King is Alive

+ um presente para a piquenina.
obrigada G.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

como eu sempre digo

os meus valores são a única coisa que eu realmente possuo.
imagem surrupiada de um facebook alheio

curta-metragem: a melhor coisa do mundo

domingo, 5 de fevereiro de 2012

não sou mais quem fui

e, sei-o agora, não voltarei mais a ser.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

bom fim-de-semana

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

o sonho

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

os descendentes

é o filme "sem história"*, mais bonito que eu já vi e acho que não consigo dizer exactamente porquê. às vezes é assim que acontece com as coisas verdadeiramente belas.
é simples, verdadeiro, real, honesto. e apesar de triste é, sobretudo, bonito e feliz.
* sem história porque não há uma catadupa de acontecimentos em tempo record que seria inimaginável de acontecer na vida real. é um filme sobre a vida, num ritmo normal.

há dias em que apetece mesmo muito um colo

hoje é um desses dias.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

se viesse o génio da lâmpada e me concedesse um único desejo

sabia o que pedir, sem hesitar: que ele tivesse saúde!

cenas da vida doméstica

ou, como diria o Catroga, pintelhices caseiras.
ora depois das torneiras pingonas e do picheleiro que mal mexia a mão direita, do descodificador e do problema na entrada da antena e já mais não sei o quê eis que surge novo episódio.
sabem aquela história, já na categoria do mito urbano, de que dois enamorados teriam entrado encaixados numa urgência hospitalar uma vez que, rezam as lendas, durante o acto se teria gerado vácuo e eles ficaram assim (mais que) unidos no seu amor?
na casota aconteceu a mesma coisa, com outros intervenientes. a base da picadora e o copo liquidificador.
a minha pergunta é: deverei levá-los às urgências ou, acreditando que o amor é mais forte e nada os vai separar, deixo-os assim unidos no seu amor para todo o sempre?

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