terça-feira, 30 de novembro de 2010

dos piqueninos prazeres da vida...

consta um banho quente e perfumado.

guia para gatos que têm uma casa para gerir #4

HORA DE DORMIR: durma sempre em cima do humano de forma a que ele não se possa mexer.

(autor desconhecido)

uma vez mais aqui fica uma imagem ilustrativa.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

coisas que me dizem... e que me sabem bem

Obrigado pelo teu apoio ao longo deste ano, foste das melhores "coisas" que tirei deste mestrado!

que a liberdade está a passar por aqui...

beijinhos

aqui pela casota já há um local obrigatório para os dar.
estamos a ficar natalícios.

domingo, 28 de novembro de 2010

hoje fui às compras

de propósito para dar o meu contributo para o banco alimentar.
comprei meia dúzia de artigos para a casota e depois comprei para dar ao banco alimentar (na verdade comprei vários pacotes de cada um dos itens que vinha na lista) e para espanto das pessoas que faziam a recolha, fui pedir vários sacos.
como escolhi uma caixa ao pé do contentor onde recolhiam os alimentos tive a ajuda de um dos voluntários. no final não sei quem estava mais contente: se ele ou eu.
gosto do conceito do banco alimentar e hoje foi especialmente prazeroso dar. penso sempre que um dia posso vir a estar numa situação destas e dou como se estivesse a comprar para mim.

post sriptum uma das coisas que comprei foram bolachas de canela. e porque é que falo deste item em particular e não dos vários sacos de feijão, da massa ou do óleo? bom, porque há uns anos atrás andava também eu a comprar para dar ao banco alimentar quando peguei num pacote de bolachas maria. a pessoa que estava comigo perguntou-me: porque não levas de outras? e eu respondi: porque estas são mais baratas. e a pessoa replicou: achas que porque são pobres não têm direito a comer umas bolachas "melhores"?
nunca mais me esqueci. desde aí compro sempre alguns itens "mais apetitosos".

inside of me...

sábado, 27 de novembro de 2010

enquanto vos escrevo...

o Douro corre a meus pés e volto a fazer uma viagem que já não fazia há muito.
não tenho máquina e por isso não vos vou poder deixar aqui imagens da delícia que é fazer esta viagem.


sexta-feira, 26 de novembro de 2010

não há como experimentar para aprender

(via StuffNoOneToldMe... but I learned it anyway)

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

to whom would you cling?

um estilo e equilíbrio muito próprios (e sem recurso a uma power balance)

(Piquenina @ bowling)

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

guia para gatos que têm uma casa para gerir #3

CASAS-DE-BANHO: acompanhe sempre os convidados/moradores à casa-de-banho. Não é necessário fazer mais nada. Simplesmente sente-se e fixe a pessoa.

(autor desconhecido)

uma vez mais deixo-vos com uma imagem ilustrativa.

momento LOL da semana

terça-feira, 23 de novembro de 2010

o dia em que me tornei no harry potter ou a história do resgate do Miu (finalmente)

bom, a história reza assim:
dia 1 de Novembro o Miu passou todo o dia enroscadinho em mim. estava um dia frio e o feriado convidava a preguiçar. lá pelas 18h o bicho decidiu ir esticar as patas ao terraço. tudo normal. por volta das 20h ainda não havia sinal do bicho. fui ao terraço e executei o procedimento habitual: chamei por ele e, à falta de sinal dele, agitei a lata da ração (uma ou outra costuma funcionar e ele aparece).

nenhum sinal do bicho. comecei a ficar preocupada, q.b. (mas ele costuma saltar para o terraço do vizinho e às vezes adormece por lá e atrasa-se a vir)
22h continuo sem sinal do bicho. agora sim já estava mesmo preocupada! nova ida ao terraço e novo chamamento e agitar de lata. um momento de silêncio e, de repente, parece-me ouvir um miado ao longe. (no meu terraço costuma ouvir-se cães a ladrar, pássaros mas nunca gatos). seria o Miu? nova chamada e uns miados desesperados, que não se aproximavam e denotavam que o bicho estava longe. não sei porquê mas lembrei-me logo que ele tinha "caído lá em baixo". e o que é cair lá em baixo?

bom a casota tem um terraço que dá para as traseiras, mas que não são térreas nem acessíveis pela rua. passando o gradeamento do terraço podemos caminhar uns bons metros sobre os tectos das garagens que pertencem ao prédio. quando chegamos ao fim das garagens, há um espaço de um metro que mais à frente tem um muro altíssimo. esse espaço de um metro entre o final das garagens e o muro, tem a altura de dois andares. bom era noite escura, e lá salto eu o gradeamento do meu terraço, vou até ao final das garagens e continuo a chamar. os miados estão cada vez mais perto, à medida que avanço cresce a certeza de que o bicho tinha caído neste espaço. espreito para lá, deixo os olhos habituarem-se à escuridão e de repente vejo o vulto do Miu a andar de um lado para o outro, a olhar para cima, enquanto miava desalmadamente. 
conclusão: impossível tirá-lo de lá, àquela hora e tinha um problema para resolver no dia seguinte. um problema para resolver no dia seguinte e quiçá nesse próprio momento. é que este meu salto do gradeamento do terraço fez com que os cães dos terraços circundantes desatassem num ladrar incessante. e eu a pensar: "queres ver que eu ainda vou ter que saltar lá para baixo, para fugir de uma matilha em fúria!".

bom, lá vim a casa, lá voltei a saltar o terraço, lá atirei uma manta e comida ao bicho. dormir??? eu tentei, mas a preocupação só me permitiu dormitar das 5h às 7h.

7h do dia dois: lá salto eu novamente o terraço para ver se o bicho está lá em baixo. chamo por ele e lá ele aparece. uff continua lá, aparentemente bem. mas e agora como é que eu o tiro de lá?
pelo meu prédio é impossível os bombeiros chegarem a estas traseiras que não dão para local algum, para além de que as escadas nunca conseguiriam dar a volta nas escadas do prédio, nem tão pouco entravam no elevador. com a luz do dia consigo perceber que a instituição bancária que fica ao lado do meu prédio tem um terracinho que fica mais  acessível ao local onde caiu o Miu. mas continua a haver problemas:
1) se do lado do terraço do banco o muro é baixo (80cm), a altura do muro para o local onde caiu o Miu é maior. (3m) 
2) além disso o sítio para onde ele caiu o chão não é plano. assim se eu saltasse do muro do banco, primeiro não ia conseguir voltar e corria o risco de me magoar.

teria que esperar pelas 8h30, altura em que o banco abria, para pedir para falar com o gerente explicar a situação e pedir-lhe que me deixasse tentar tirá-lo pelo terraço do banco ou que desse autorização para permitir que os bombeiros tentassem resgatar o bicho por ali.
às 8h30 lá fui ao banco. procurei um funcionário (um homem, porque acho sempre que nestes casos as mulheres são menos solidárias.) que estivesse desocupado. abordei o funcionário, bem simpático e bem-parecido por sinal. pedi para falar com o gerente e o funcionário perguntou-me, obviamente, a razão. lá expliquei, e ele foi lá dentro. voltou, perguntou-me de que cor era o gato e disse-me que tinha espreitado pelo muro e explicou-me que seria mais fácil resgatar o gato através de umas janelas que se encontravam mais em baixo e que pertenciam a umas garagens de uma loja de peças. lá fui eu à loja, lá expliquei ao sr  a situação e ele lá me abriu as garagens. 

neste ponto eu pensei: ah vou conseguir resolver isto!

entro nas garagens e eis que não só as janelas são altas como também têm barras. além disso as janelas abrem por baixo e só até para aí 1/3. portanto o cenário foi este: eu, escadote, a cima e a baixo a chamar por ele e a tentar que ele saltasse para o parapeito da janela. só que o bicho não me via  porque o sítio onde ele se encontrava estava abaixo do nível da janela e o parapeito era estreito, para além de estar imensamente assustado. parecia-me que por ali não ia conseguir. volto ao banco (no entretanto já tinha ido buscar a transportadora dele - caso o apanhasse para não voltar a fugir- e comida, a ver se ele vinha). o senhor lá vai novamente ao terraço, eu continuo no balcão, chama-o e sai a dizer que ele entrou por uma janela. volto à garagem da loja das peças e nada do gato lá dentro. começo a temer q ele tenha entrado numa janela de uma garagem particular. mas lá volto a subir e a descer escadote  e lá o vejo do lado de fora ele vê-me mas não salta para o parapeito  mia desalmadamente.

neste entretanto fico com as mãos imundas (com a testa também, de me encostar à grade da janela, mas isso eu não sabia). e é assim com a testa neste estado, de transportadora e comida de gato na mão que volto ao banco.

pela 3ª vez o sr olha para mim, desta vez com o ar de quem pergunta: "então?" (e também deve ter pensado: porque raio é que ela vem com a testa assim?"
e eu: "ele não entrou em garagem alguma está do lado de fora"
no entretanto sai o gerente do balcão, que ainda não me tinha visto mas já tinha ouvido falar de mim, contudo não havia que enganar eu era a gaja com ar alucinado, a testa suja e com um caixote de transportar o gato e comida de gato na mão. não era preciso ser um Sherlock Holmes para resolver o mistério. 

virou-se para mim e disse: "então ainda não o apanhou? quer ir lá atrás?"
e eu: "sim!"
 
antevendo que podia ter hipótese de ir ao terraço do banco tinha atado uns baraços à transportadora, que me permitiam baixá-la, para o lado de lá sem ter de saltar). meti comida lá dentro, baixei a transportadora, chamei por ele e  pus-me de cú para o ar debruçada no muro. o Miu olhava para cima e miava, miava, mas nada de entrar. e eu a falar com ele, como os malucos, a dizer-lhe para entrar, como se ele percebesse e o bicho nada de entrar. roçavasse na transportadora,  metia a cabeça lá dentro mas nada de entrar. passados uns 10 min  lá entrou metade do corpo. era "agora ou nunca".
 aí eu puxei a corda pela parte da entrada, para que ele não voltasse para trás, e o demovesse de saltar provocando-lhe um desequilíbrio e lá icei a transportadora. saí do balcão do banco com tampa da lata da comida na mão, mãos todas porcas, testa suja  e com a transportadora com o bicho lá dentro e com 3 metros de baraço a cair pelo chão.

e podia ter sido só isto? podia, mas não era a mesma coisa.
paralelamente a tudo isto, tive de mudar um bilhete de comboio, porque tinha um compromisso a 300Km de Braga nesse dia para o qual era suposto ter saído de manhã, e chegar quase a correr ao dito compromisso.

ps se ouvirem uns senhores de um banco falarem da história da maluca do gato com a testa suja, já sabem de quem se trata ;)

é lamentável que assim seja

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

there is no place like home

até uma certa altura da minha vida, estar em casa era sinónimo de birra. 
o que eu gostava mesmo era de ir arejar. 
gostava de "voltar para casa" mas não de ficar "em casa". 
mas há coisas que mudam.
hoje em dia gosto muito de ficar em casa, deambular por ela, 
ficar neste canto ou naquele. 
e gosto do espaço para mim, para mim e para o gato, perdão. 
por isso quando tenho de me ausentar por vários dias seguidos 
fico como que um pouco desenraizada. as voltas que a vida dá.

para abrir a semana

(já não me recordo de onde a tirei, sorry)

domingo, 21 de novembro de 2010

não me apetece...

a chuva, nem a segunda-feira que está a chegar.

sábado, 20 de novembro de 2010

teste

os meus resultados ficam aqui.
se quiserem fazê-lo aqui fica qual é o seu propósito e o link
Skills like memory are the first to go when we're tired.
This test assesses your ability to remember how long ago 
something happened - your 'temporal' memory. 
If you're tired you won't be as good at remembering when you saw or did something.

http://www.bbc.co.uk/science/humanbody/sleep/tmt/
obrigada à Carmenzita pela dica.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

guia para gatos que têm uma casa para gerir #2

ESTORVAR: Se um dos seus humanos estiver ocupado e outro não, fique com o ocupado. Isto chama-se "ajudar", também conhecido por "estorvar".
As regras para estorvar são as seguintes:
a) Quando supervisionar a preparação de alimentos, sente-se imediatamente atrás do calcanhar esquerdo do cozinheiro. Assim não será visto e terá melhores hipóteses de ser calcado, pegado ao colo e confortado;
b) Para quem gosta de ler, aproxime-se do queixo entre os olhos e o livro, a menos que se consiga estender a todo o comprimento do livro;
c) Para projectos de malha ou papel, deite-se em cima do trabalho da forma mais indicada para não deixar ver pelo menos a sua parte mais importante. Finja dormitar, mas de vez em quando dê com a pata no lápis ou nas agulhas. O humano talvez tente distraí-lo; ignore-o.
Lembre-se de que o objectivo é estorvar.
d) Projectos de bordados e croché são excelentes camas de rede apesar do que os humanos lhe possam dizer.
e) Para pessoas que estão a pagar contas (actividade mensal), a preencher impressos das Finanças ou postais de Natal (actividade anual), tenha presente que o objectivo é estorvar! Primeiro sente-se no papel em questão. Quando for desalojado, observe de forma triste do
lado da mesa. Quando a actividade prosseguir, passeie-se pelos papéis, espalhando-os o melhor que souber. Quando o afastarem pela segunda vez, deite as canetas, lápis e borrachas abaixo da mesa ao mesmo tempo.
f) Quando um humano estiver a ler o jornal, salte para o jornal. Eles adoram saltar também!

(enviado por email, autor desconhecido)

imagens ilustrativas de como estorvar.

coisas que dizem sobre mim...

(olhando para o meu cabelo)
- ena tantas brancas! porque é que não pintas?
(eu com uma expressão facial que dizia: porque haveria de pintar?)

- não, dá-te um certo charme. fica bem. pareces o Richard Gere.
(eu com uma expressão facial que dizia: DESCULPAAAAAAAAA??????)

- não, pareces o George Clooney. é isso, o George Clooney!
(eu com uma expressão facial que dizia: AH BOM!)

momento LOL da semana

já não sei de onde a tirei

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

então, reza assim...

não sei o que ando a fazer com o meu tempo.

e a razão pela qual não sei é porque não tenho sido eu a mandar nele. precisava que houvesse uma cimeira da NATO na minha vida, para ter direito a uma tolerância de ponto.


quarta-feira, 17 de novembro de 2010

power balance & STCP

se fizerem aquilo que eu considero ser "O" teste de qualidade à power balance e ele for positivo, comprometo-me a usar aquela que já foi apelidada d'a bugiganga do século XXI (mas ao preço de um bilhete no alfa Porto-Lisboa).

diz a publicidade à volta da power balance que:
Os benefícios são claros: resposta sináptica mais rápida (função cerebral), maior resposta muscular (em ambos os casos de contracção rápida e lenta dos tecidos), aumento da resistência (melhor absorção e recuperação de oxigénio), maior flexibilidade (recuperação mais rápida) e melhoria significativa do equilíbrio.

e qual é então "O" teste?
pegamos numa criatura e colocamos-lhe uma power balance no pulso. insere-se a criatura dentro de um autocarro da STCP que faça o percurso Castelo do Queijo-Bolhão. e ela tem de fazer a viagem de pé, sem se poder agarrar a sítio algum. se chegar ao fim viva, sem equimoses, fracturas  e sem ter caído terá, em meu entender, comprovado o que é apregoado: resposta sináptica mais rápida, maior resposta muscular, aumento da resistência, maior flexibilidade e melhoria significativa de equilíbrio. 

se não, é porque isso é somente uma tira de silicone com duas chapas.

terça-feira, 16 de novembro de 2010

não é uma música deliciosa? e cheia de significado?

 
(gosto especialmente destes 4 versos iniciais)

De um país distante chegou,
uma carta para ti.
Se a sacudo soa tal
como a felicidade.

Quando a contemplo à luz,
vejo-a como uma sombra.
Oiça-se como vai dizendo a canção.

Vamo-nos, vamo-nos para esse país,
vamos a bailar e a desfrutar sem fim.
Vamo-nos, Vamo-nos não há nada melhor,
que a vida vivida com amor.

Lai, lai, lai, lai, lai, lai.
Se me segues serás feliz.

Meu amigo Misha
Hoje o sol nasce p'ra ti.

quando o futuro...

não é aquilo que apetece, mas não deixa de ser o esperado, deixa de haver surpresas.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

se me querem ver torcida

é darem-me uns collants para vestir.
ora aqui está uma tarefa que faço mal e com muitos maus resultados.
é que depois ando o dia inteiro a sentir-me torcida.

dos piqueninos prazeres da vida...

está comer directamente do pacote, mas para mim tal acção ainda é uma actividade subversiva.
vocês comem as bolachas, as batatas fritas... abrem o pacote e regalam-se.
eu tenho de roer o pacote para poder desfrutar desse prazer... roer o pacote e tornar a roer (depois de ela lhe colocar fita adesiva).
mas depois adoro ficar ali a comer os piqueninos biscoitos de ração directamente do pacote. 

andante gold

 se dúvidas houvesse de que sou uma óptima cliente do metro do Porto.

domingo, 14 de novembro de 2010

receita de sucesso

adicione uma lareira acesa, a um ambiente acolhedor e deixe marinar.
enquanto isso prepare um gato enroscado e reserve.
misture tudo juntando um par de pantufas quentinhas e uma caneca de orange grove do Tea Palace.
sirva acompanhado de um Domingo chuvoso, frio e preguiçoso.

Aung San Suu Kyi

foi ontem libertada depois de mais de uma década em prisão domiciliária.
uma mulher linda, forte e frágil, sem aparente rancor, apresentou-se ao povo e discursou dizendo que gostaria de pensar que fazia "parte de um movimento global".
por cá, tanto ontem como hoje, a notícia chegou quase no fim do telejornal 
porque o futebol e as tricas políticas nacionais serão sempre mais importantes.

 
A singing bird in an open cage 
Who will only fly, only fly for freedom 

e, desculpem-me a parvoíce, 
mas hoje quero acreditar que todas estas vozes e 
toda esta energia também "contribuiu" para esta libertação.

sábado, 13 de novembro de 2010

a razão pela qual as bolsas das sras são algo confusas...


é porque na maioria das vezes albergam uma quinta :)

1 ano depois...

bom, na verdade quase um ano depois

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

histórias com gente dentro

que acabou de passar na SIC, sob o tema "último", foi provavelmente um dos melhores "programas" que vi este ano. gosto mesmo destas reportagens!

i'm the captain

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

o frio...

derruba-me. a sério que sim. isso, e a mudança de hora. 1h é pouco, eu sei. ainda assim o meu corpo não gosta e revolta-se quedando-se imóvel quando toca o despertador. os meus neurotransmissores aderem a uma greve por eles convocada e deixam de chegar ao seu destino. e o pé, e a mão, e o rim, e o pâncreas tudo fica imóvel sussurando ao coração: "bate devagarinho para não a acordar". schhhhhhhh...

inventámos os gatos

(...) ela e um cão que não lhe pertencia na plataforma deserta, os cães ao contrário dos gatos existem, rondam a gente, para quê inventar gatos se nos desprezam sempre, somem-se nas pálpebras e depois as pálpebras somem-se na dobra de si mesmas, claro que os inventámos, nunca foram, não são, a dona Irene convencida de morar com um gato (...)

in sôbolos rios que vão
[Lobo Antunes, o senhor Antunes ou o Antoninho]

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

special moment

after the rescue

sôbolos rios que vão

já está no papo!
uma das aquisições na incursão de Sábado ao Porto e que me acompanhou nas viagens de comboio.

o senhor Antunes, ou Antoninho, com a sua narrativa saltitante sem que isso resulte numa narrativa linear, constrói uma cesta de vime onde cabem várias histórias entre as quais a espera/não espera da morte.

mi piace molto.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

quando...

aprendemos a "abrir mão" não há nada que realmente queiramos ter.

Yes, we can

We can be Heroes
Just for one day

lições que se aprendem com o tempo

aquilo que não se arruma logo, pode demorar a ser arrumado.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

lido mal

com elogios.

aula para tirar dúvidas

antes dos testes. lembram-se disto?
pois eu cá acho que elas deviam existir para sempre, mas era mais no sentido 
"aula para tirar dúvidas (sobre a vida)"
antes da morte.


a banda sonora

deste preciso momento, para acompanhar a viagem 
e dar energia para enfrentar o dia chuvoso, cinzento e frio que passa pela janela do comboio.

domingo, 7 de novembro de 2010

a papoila

fui a outros domínios oferecê-la, mas vim aqui também deixá-la a quem passa por aqui.
com ela os votos de uma boa semana :)

dos piqueninos prazeres da vida...

como o de ficar na cama à espera que o corpo todo acorde, membro por membro, orgão por orgão, cada um a seu tempo.

sábado, 6 de novembro de 2010

hoje cometi um pecado capital

fui para o Porto, com um dia lindo, para fazer várias actividades e 
passear e a máquina fotográfica ficou em casa.
uma dessas actividades consistiu em aprender 
e produzir estas flores que podem ver aqui. 
um grupo bem disposto, uma formadora simpática 
e voilá eis que se passou uma manhã bestial junto à Foz.
almoço composto por uns rissóis bestiais na Império.
um passeio demorado pela baixa.
compras variadas e regresso à casota.

o Douro? bom, esse, estava de se morrer por ele 
e o dia deliciosamente Outonal.

infelizmente não consegui fotografá-las de dia, de modo que aqui ficam as fotos possíveis.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

guia para gatos que têm uma casa para gerir #1

Portas. Não permita portas fechadas em nenhuma divisão da casa. Para abrir a porta apoie-se nas patas traseiras e bata com as patas dianteiras. Quando a porta se abrir, não é necessário usá-la. Depois de ter conseguido abrir uma porta exterior, mantenha-se a meio caminho do exterior e do interior e reflicta em vários assuntos. Isto é particularmente importante em tempo frio, de chuva, de neve ou em estação propícia a mosquitos. Portas oscilantes devem ser evitadas a todo o custo.

* enviado por email, autor desconhecido.

Piquenina...

gostaria muito de ver Mr David Bowie ao vivo, a cores e em 3D,
sem ter de colocar aqueles óculos anti-charme.

coisas avulsas

o habitué do comboio baptizou-me com um cognome: "a risonha do comboio"

quanto ao italiano segue a bom ritmo e digamos que eu arranco sempre gargalhadas aos presentes, em todas as aulas! por isso acho que me deviam pagar para eu ir às aulas.
hoje de manhã baptizei a empregada de balcão do café onde costumo ir. "você é o Cristiano Ronaldo das meias de leite".

ontem chumbei e fiquei triste. fui dar sangue e não pude dar porque a minha tensão arterial estava muito baixa. tão baixa que o médico repetiu três vezes a leitura, porque achava que o aparelho estava com um problema, e quando percebeu que eram mesmo aqueles os valores perguntou-me várias vezes: "sente-se bem?"

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

arrepiada

só de pensar em ouvir esta música, em alto e bom som na praia
de frente para o mar no final de uma tarde de Outono.
de preferência com um mar embravecido

obsessivamente peter gabriel

Coça-me aí as costas

tradução livre do título do álbum, Scratch my back, de Peter Gabriel é a minha mais recente obsessão.
Já tinha o álbum em formato mp3 há bastante tempo mas só agora me dediquei a ele e, por isso, estou-me a penitenciar. Como é que eu pude perder algo tão bom, durante tanto tempo, quando estava aqui à mão de semear?

É maravilhoso!

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

namoro

ando num namoro com o Miu e ainda não tive tempo de vir para o pc escrever o rol de acontecimentos.
isso e o facto de andar morta de sono.

lembrem-me para vos contar das aulas de italiano e das mais recentes interacções no comboio, ok??

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Piquenina

interagiu, entre outros, com um gerente de uma dependência bancária tendo a testa claramente imunda (mas desconhecendo ela esse facto).

este foi um, dos vários, passos que envolveram o resgate de Miu.
agora já me consigo rir do assunto e sim, tenho de me inspirar para escrever a peripécia, mas agora estou com tanto sono (por causa da noite "quase em claro" - vá dormi 2h30m- que passei)!

ZZzzzzzzzzzzzz

Piquenina resgatou o bicho!

e por agora é só. 
que "bela" maneira de começar a semana!


nós

que servem para prender e atar.
há os nós físicos e os emocionais mas servem todos para prender... prender coisas, pessoas ou até bichos a nós.
e depois é uma chatice quando temos de desatar os nós.

pois eu tenho um nó que me ata ao meu gato preto. gato esse que "decidiu" saltar do extremo dos seus domínios e cair num lugar de onde não o consigo tirar. tudo isto agora à noite. estava já eu a pensar que ele tinha desaparecido, quando à milionésima vez que chamei por ele lá ouvi um miado ao longe. consegui vê-lo e está aparentemente bem, mas assustado. atirei-lhe comida e uma manta.
e agora vou ter de me esforçar para conseguir dormir, esperando que ele ainda lá esteja amanhã de manhã e depois tentar tirá-lo de lá, não sei muito bem como.

e voltando aos nós, a grande chatice de os ter é que eles apertam-nos o coração.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

+ 1

e o + recente

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