Pequenos Prazeres
A casota tem um terraço. Nas noites de calor ganha um gosto especial. Como tem uma vista desafogada e não é circundado com muita luz, permite ver o céu como não é muito comum numa cidade. Com a companhia do Jácomo e alguns sons distantes proporciona-me momentos de prazer e também de alguma reflexão.
Na minha vida já fiz algumas mudanças, de país, de trabalho, de cidade, de corte de cabelo e vou-me apercebendo, à medida que o tempo passa, que também algumas mudanças interiores.
Se algumas mudanças as fiz de sábado para segunda, estas últimas são mais difíceis e mais lentas mas não deixam por isso de ser as mais importantes. Vou descobrindo que cada vez mais (e passo a redundância) o prazer de cultivar os pequenos prazeres.
Um, o de cultivar as amizades e de as cuidar, mas também o prazer de fazer novos amigos daqueles que nos arrancam de casa mesmo quando tudo o que queremos é ficar no nosso canto.
Outro, o prazer de olhar e ver! Olhar as mesmas coisas e vê-las com outros olhos. As plantas são uma recente descoberta desta perspectiva. Olhá-las, mas ver mais do que as folhas e a forma, ver o crescimento e a vida a acontecer independentemente do “resto” que se passa na vida.
Mas são muitos mais os pequenos prazeres que vou descobrindo. Ler o jornal de manhã acompanhada de uma meia de leite morna e um pão com manteiga. Dançar pela casa ao som de uma música que se entranha no corpo. Ver o vídeo que gravei no meu telemóvel do meu Cucu a gargalhar. E na verdade poderia continuar mais algum tempo com esta lista, mas uma das mais recentes descobertas terá sido o descobrir do prazer do silêncio exterior e sobretudo interior. Este último, muito mais difícil mas que vai fazendo parte das mudanças que demoram mais tempo a fazer.
Na minha vida já fiz algumas mudanças, de país, de trabalho, de cidade, de corte de cabelo e vou-me apercebendo, à medida que o tempo passa, que também algumas mudanças interiores.
Se algumas mudanças as fiz de sábado para segunda, estas últimas são mais difíceis e mais lentas mas não deixam por isso de ser as mais importantes. Vou descobrindo que cada vez mais (e passo a redundância) o prazer de cultivar os pequenos prazeres.
Um, o de cultivar as amizades e de as cuidar, mas também o prazer de fazer novos amigos daqueles que nos arrancam de casa mesmo quando tudo o que queremos é ficar no nosso canto.
Outro, o prazer de olhar e ver! Olhar as mesmas coisas e vê-las com outros olhos. As plantas são uma recente descoberta desta perspectiva. Olhá-las, mas ver mais do que as folhas e a forma, ver o crescimento e a vida a acontecer independentemente do “resto” que se passa na vida.
Mas são muitos mais os pequenos prazeres que vou descobrindo. Ler o jornal de manhã acompanhada de uma meia de leite morna e um pão com manteiga. Dançar pela casa ao som de uma música que se entranha no corpo. Ver o vídeo que gravei no meu telemóvel do meu Cucu a gargalhar. E na verdade poderia continuar mais algum tempo com esta lista, mas uma das mais recentes descobertas terá sido o descobrir do prazer do silêncio exterior e sobretudo interior. Este último, muito mais difícil mas que vai fazendo parte das mudanças que demoram mais tempo a fazer.
1 comentários:
Pois é, minha "Pikenina" GRANDE amiga... o prazer pelo silêncio não é uma tarefa fácil, é realmente uma descoberta e uma necessidade que se impõe cada vez mais - principalmente a quem precisa de se achar ou se está a "redescobrir".
Assim como o aprender a olhar as coisas e vê-las com outros olhos.
Como és de outro planeta consegues fazê-lo. Mas nem toda a gente o faz. Por incapacidade, outros por ignorância.
O teu Cucu também está com muitas saudades tuas e todos os dias "fala" com a tua fotografia (aquela em que estás tão bem acompanhada!)
Abraço
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