quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Godmother vs Witchmother

Tenho dois afilhados lindos, mas eu sou suspeita na avaliação.
Uma das coisas boas de ter estes afilhados, é que nos dois casos os convites para ser madrinha foram diferentes do que é habitual.
Gosto de diferenças, do não-diplomático, do não-convencional. É menos aborrecido e dá mais chatices! AHAHAH

A “primeira”, a minha afilhada, pediu-me para ser madrinha dela por escolha própria (uma vez que a sua madrinha no papel era uma madrinha, por questões inerentes ao decurso da vida, ausente). Digamos que tem um gostinho especial um convite pessoal vindo de uma pessoa de 4 anos!
No “segundo” caso, o meu afilhado, fui convidada para ser madrinha ainda a sua existência não passava de um sonho. Cada uma das células que lhe iriam dar origem, ainda estavam longe de se juntar.

Nunca me passou pela ideia ser madrinha, até porque nas histórias infantis de quem eu gostava MESMO era da bruxa má. O resto era tudo muito cor-de rosa! Ainda hoje não gosto de cor-de rosa! Prefiro os ambientes Tim Burtonianos.

Tento ser uma madrinha diferente, uma que usa vassoura e que é meia louca! Não sou uma madrinha muito presente, até porque me desloquei fisicamente para longe deles, mas de vez em quando pego na minha vassoura e vejo-os.

Com a minha afilhada, comecei sua (des)educação com uma “revolução de molas” em que literalmente deixámos o sotão em “pantanas” e parece que continuo em grande, porque ela agora quer ser cientista “como a madrinha”. Espero que seja para fazer poções venenosas!

O meu afilhado, é o meu Cucu, (des)educo-o com constantes elogios que o fazem “bater pestanas”, como só ele sabe, e ficar ainda mais vaidoso! Canso-o com as minhas tontarias e peço-lhe para me dar colo (vêm como é tudo ao contrário!).

Não seria capaz, de como é suposto, substituir os pais destas duas criaturas, mas agrada-me o facto de me ter sido investido formalmente o poder de lhes poder tentar mostrar o lado mais “louco” da vida. Por isso gosto mais de pensar que sou uma Witchmother!

3 comentários:

Mãe Sisa 8 de agosto de 2008 às 01:21  

Sim... é bem verdade que, SE o meu filho virar 3(eneagrama - para quem não perceber!), 90% da culpa deve ser tua. Mas também é verdade que ele, além de merecer, precisa de todos esses estímulos que lhe dás.
Também é verdade que, quando eu e o M. te escolhemos para seres a madrinha daquele que é a Luz das nossas vidas, foi um dos actos mais bem reflectidos e decididos por nós, com tudo o que o papel de madrinha implica. Porque temos a certeza que és capaz.
Por isso, em nome do afilhado "mai lindo do mundo"/"pequeno monstrinho": OBRIGADO!

Sofia 10 de agosto de 2008 às 21:16  

Só hoje tive inspiração para escrever sobre aquele que foi um texto com muito sentimento bem sentido (perdoem-me o pleonasmo.)
Ao contrário da escolha da S e do M a nossa escolha não foi nada acertada mas a nossa filha fez a escolha certíssima.(Dá para ver que os pais nem sempre têm razão!...)
Escusado será dizer que a afilhada em questão ficou babadíssima e ainda com mais saudades da Madrinha.
Disse com muita convicção que "É bom ter uma "witchmother"! É pena é ela não estar mais perto..."
Em nome dela, e não que ela não saiba escrever, MUITO OBRIGADO POR EXISTIRES NAS NOSSAS VIDAS! ACREDITAMOS EM TI E NAS TUAS CAPACIDADES TODAS...
Beijos, Abraços e muitos Palhaços :)

Anónimo 15 de agosto de 2008 às 00:17  

Adorei a expressão "bater pestanas"! =p ..é mm isso!

Sim, também aposto que a bomboca seráum mentiroso/vaidoso. Será então, o único 3 com que convivo, que não me irrita! lol

Gostei do post. Não sou madrinha, mas também não gosto te tudo cor de rosa...serei talvez uma witchmother assim pó laranja e lilás! lol

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