sábado, 22 de outubro de 2011

para a S.

quando há honestidade intelectual (e não quando se obtem o grau por protocolo ou porque estrategicamente se fizeram parcerias para doutorar gente num ano) um doutoramento é uma prova de fogo. implica muito trabalho, muitas chatices, muito esforço (que no caso de um doutoramento na área experimental é tanto físico como intelectual) e, muitas vezes, os orientadores servem mais para desorientar do que para orientar. se a isso acrescermos o facto de que quando estamos em doutoramento a vida não pessoal não pára e, muitas vezes, ela apresenta-se com muitas épocas menos boas apercebemo-nos que de facto há ali um esforço que muitas vezes é sobrehumano. são horas e horas de experiências, muitas que não correm bem, aparelhos que avariam, artigos lidos, coisas que não funcionam, descoberta de novas estratégias, muitas noites sem dormir a tentar encontrar soluções, meses de trabalho que no fim vão para o lixo porque tudo corre mal e, depois, recomeçar tudo de novo. atalhando na descrição, quando no final se resume todo o trabalho em 20 minutos de slides, eles não dizem tudo o que se penou para chegar ali.
por tudo isso, e não só, porque testemunhei grande parte do trabalho da S. foi emocionante assistir às suas provas públicas. 

emocionante e comovente.
e no final um abraço que diz tudo.
agora está livre para partir para outra aventura!

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