quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

a amiga imaginária que é amiga de uma ex-amiga imaginária

tenho uma amiga imaginária e como ainda sou Piquenina não há espanto nenhum nisso.
e nem que houvesse, a imaginação é minha e o blogue é meu.

tenho uma amiga imaginária que nunca vi mas com quem já falei várias vezes (parece-me que isto é por si só a definição de amiga imaginária, mas adiante, só porque eu gosto que a minha audiência esteja sintonizada com todos os conceitos aqui introduzidos). sim é verdade que já telefonei à amiga imaginária, várias vezes! por isso é oficial que consigo ouvir vozes. 
conclusão: posso ser maluca mas surda não sou, certamente.

este ano 2011 começou com uma perda. é que eu tinha duas amigas imaginárias, mas entretanto perdi uma porque ela se tornou real (de carne e osso, vejam lá). essa ex-amiga imaginária é amiga da ainda-amiga imaginária e atesta que ela existe mesmo. eu cá desconfio muito, porque isto na verdade pode ser só um grande esquema engendrado pela inefável associação invisível das amigas imaginárias.

acontece que eu desapareci da vida da amiga imaginária (uma inversão de papéis, portanto, que isto comigo nunca é simples nem regrado). e a minha amiga imaginária, que não está para estas merdas, ontem enviou-me um relatório de diagnóstico intitulado "A Piquenina e a puta da sua cabeça". a mim parece-me apropriado, aliás quem melhor que uma amiga imaginária para fazer o diagnóstico do que nos vai na puta da cabeça?

(ah pois é, agora é que vos apanhei nesta lógica da batata!)

é um relatório detalhado e focado, e  nada foi deixado ao acaso.
entre outras coisas foi-me diagnosticada a ocorrência de sintomas vestigiais do efeito saciperêrê*.

e mais não digo, que a relação Piquenina-amiga imaginária em 1º grau tem algum grau de confidencialidade.
a minha amiga imaginária sugeria várias alternativas de reacção ao seu relatório, nenhuma considerava um post no berloque, razão pela qual este post foi escrito.

amiga imaginária: és a melhor amiga imaginária que alguém, insane como eu,  pode desejar!

*É uma criança, um negrinho de uma perna só que fuma um cachimbo e usa na cabeça uma carapuça vermelha que lhe dá poderes mágicos, como o de desaparecer e aparecer onde quiser.

3 comentários:

Efeito Estroboscópico 3 de fevereiro de 2011 às 18:16  

Sassi..., 'tas aí??...

Mãe Sisa 4 de fevereiro de 2011 às 20:20  

MUITO BOM!!!

Eu sou a favor das amigas imaginárias.
Ainda mais quando elas se transformam em "carne e osso"!

Xu 7 de fevereiro de 2011 às 17:37  

MUITO BOM!

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