Na mesinha de cabeceira (10)
Os Cem Melhores Contos Brasileiros do Século XX, é uma colectânea organizada por Ítalo Moriconi a pedido da editora Objetiva (sem c) por alturas do ano 2000. O livro apresenta a selecção dos melhores contos brasileiros do século vinte, na opinião do autor, e os textos estão divididos por fases: de 1900 aos anos 30, anos 40 e 50, anos 60, anos 70, anos 80, e anos 90.
A selecção de Moriconi contem, não só, os maiores clássicos da narrativa curta brasileira como também os seus mais consagrados autores: Machado de Assis, João do Rio, Lima Barreto, Monteiro Lobato, Graciliano Ramos, Mário de Andrade, Carlos Drummond de Andrade, Osman Lins, Rubem Braga, Érico Veríssimo, Clarice Lispector, Otto Lara Resende, Lygia Fagundes Telles, Fernando Sabino, Dalton Trevisan, Hilda Hilst, Adélia Prado, Moacyr Scliar, Caio Fernando Abreu, Márcia Denser, Nélida Piñon, Ignácio de Loyola Brandão, João Ubaldo Ribeiro, Luís Fernando Veríssimo, Fernando Bonassi, Bernardo Carvalho, entre outros.
Ler os contos é uma maneira de conhecer um pouco da obra, do estilo e da época em que viveram cada um destes grandes escritores. O autor optou por ter presente a ordem cronológica, na organização do livro. Duas razões são apresentadas para tal escolha, por um lado para se poder perceber a evolução da palavra escrita e por outro lado porque à medida que se passa de fase em fase percebe-se a evolução (no sentido de mudança, e não de passagem de algo pior para melhor) de aspectos sócio culturais e políticos do país, desde o início do século XIX. Tal organização confere à obra um carácter histórico e didáctico, sem contudo impedir que se saltite de uma década para a outra no espaço de um conto (quem disse que é preciso uma máquina para viajar no tempo?). (A primeira fase de 1900 aos anos 30 é muito pela temática escravatura, por exemplo).
Há verdadeiras relíquias neste livro, estórias belíssimas, algumas tristes, outras irónicas, cínicas, metafóricas, comoventes de tão simples. O calhamaço (afinal são 618 páginas!) faz-me lembrar as listas telefónicas que a minha mãe pedia quando íamos almoçar fora de modo a que eu pudesse chegar à mesa (sim, porque eu ainda sou do tempo em que não havia cadeiras XPTO nos restaurantes para as criançolas poderem vislumbrar o tampo da mesa).
A selecção de Moriconi contem, não só, os maiores clássicos da narrativa curta brasileira como também os seus mais consagrados autores: Machado de Assis, João do Rio, Lima Barreto, Monteiro Lobato, Graciliano Ramos, Mário de Andrade, Carlos Drummond de Andrade, Osman Lins, Rubem Braga, Érico Veríssimo, Clarice Lispector, Otto Lara Resende, Lygia Fagundes Telles, Fernando Sabino, Dalton Trevisan, Hilda Hilst, Adélia Prado, Moacyr Scliar, Caio Fernando Abreu, Márcia Denser, Nélida Piñon, Ignácio de Loyola Brandão, João Ubaldo Ribeiro, Luís Fernando Veríssimo, Fernando Bonassi, Bernardo Carvalho, entre outros.
Ler os contos é uma maneira de conhecer um pouco da obra, do estilo e da época em que viveram cada um destes grandes escritores. O autor optou por ter presente a ordem cronológica, na organização do livro. Duas razões são apresentadas para tal escolha, por um lado para se poder perceber a evolução da palavra escrita e por outro lado porque à medida que se passa de fase em fase percebe-se a evolução (no sentido de mudança, e não de passagem de algo pior para melhor) de aspectos sócio culturais e políticos do país, desde o início do século XIX. Tal organização confere à obra um carácter histórico e didáctico, sem contudo impedir que se saltite de uma década para a outra no espaço de um conto (quem disse que é preciso uma máquina para viajar no tempo?). (A primeira fase de 1900 aos anos 30 é muito pela temática escravatura, por exemplo).
Há verdadeiras relíquias neste livro, estórias belíssimas, algumas tristes, outras irónicas, cínicas, metafóricas, comoventes de tão simples. O calhamaço (afinal são 618 páginas!) faz-me lembrar as listas telefónicas que a minha mãe pedia quando íamos almoçar fora de modo a que eu pudesse chegar à mesa (sim, porque eu ainda sou do tempo em que não havia cadeiras XPTO nos restaurantes para as criançolas poderem vislumbrar o tampo da mesa).
Enfim, Os Cem melhores contos Brasileiros do Século XX é uma manta de retalhos a não perder!
Comprei-o na altura que saiu e este sim é um livro que vai, de tempos a tempos, habitando a minha mesinha de cabeceira. Há sempre um dia em que me apetece voltar a um conto ou outro.
1 comentários:
Com este n me convences, desculpa lá
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