sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 4 de janeiro de 2013
repetição
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Etiquetas: it is I: piquenina, Mimos para a alma
quinta-feira, 3 de janeiro de 2013
365
uma vez mais a ideia surgiu-me sem eu contar. numa ida a pé dos Clérigos em direcção a São Bento.
na verdade cada presente são 365 presentes porque, como diz no postal:
Gosto de dar e não preciso de pretextos para oferecer"
passo a explicar: nesta pen, que vêem na imagem, existem 365 ficheiros, organizados por meses, e um para cada dia de cada mês.
é suposto quem recebe este presente abrir um, e só um, ficheiro por dia, correspondente ao dia em que estamos.
dentro desta pen há vídeos, há cartoons, há músicas, há contos, há 365 presentes.
uns terão o sabor das pindéricas meias, oferecidas pelas tias e, outros, o doce sabor do primeiro amor.
pode-se copiar o conteúdo da pen para o pc pessoal e ter assim este "depósito de presentes" sempre há mão.
existem imagens inspiradoras. outras somente divertidas. existem dicas de cozinha, contos de ficção científica, poemas... tudo para que possa, pelo menos uma vez por dia e durante um ano, presentear aqueles a quem quero bem.
quando comecei não me dei conta da "empreitada" que seria organizar estes presentes. posso-vos dizer que passei muitas horas de volta disto. todas muito bem empregues porque, tal como em anos anteriores, é sempre um enorme prazer pensar, elaborar e concretizar estas ideias de natal que tornam (pelo menos) o meu natal diferente e especial.
Publicada por Piquenina à(s) 15:05 1 comentários
Etiquetas: e que tal apostar num Natal diferente?, it is I: piquenina, loving it, rituais... don't you just love it?, se me desse nas perninhas ficava sem andar mas como me dá na cabeça...
domingo, 16 de dezembro de 2012
[sou adoptada]
mas
desenganem-se aqueles que acham que dos meus pais não sou filha ou dos
meus avós neta. e se dúvidas houvesse, a genética esclarece, bem como
aquele sinal tão só, igual ao da avó, como quem vai a caminho da orelha
esquerda.
sou adoptada porque me deixei adoptar, não sem algumas
confusões muito próprias das adopções. numa família sou irmã e noutra
sou tia, aquela que ninguém diria que um dia partiria sem data para
regressar. naquela sou ao mesmo tempo madrinha, irmã, afilhada, comadre
e, a bem dizer da verdade, já ninguém sabe como tudo começou. E na outra
sou a cunhada a fingir, que um dia decidiu a mão do irmão pedir.
naquela sou sobrinha, riqueza da sua tia que muito se angustia e definha
quando me tenta telefonar. em nenhuma sou mãe e, aqui para nós, ainda
bem! e, na grande maioria, não há nenhuma verdadeira genealogia que me
permita encaixar.
sou adoptada e isso é a maior garantia de, um dia, ainda poder vir a ser pai!
Publicada por Piquenina à(s) 20:30 0 comentários
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domingo, 30 de setembro de 2012
porque não vou visitar campas em cemitérios - finalmente o conjunto de palavras que o descreve
eu não estou lá… eu não durmo
Eu estou em mil ventos que sopram
E na neve macia que cai
Nos chuviscos suaves de outono
Nos campos de colheita de grãos
Não chores à beira do meu túmulo
Eu não estou lá
Eu estou no silêncio da manhã
Na algazarra graciosa
De pássaros a esvoaçar em círculos
No brilho das estrelas à noite
Não chores à beira do meu túmulo
Eu não estou lá
Eu estou nas flores que desabrocham.
Numa sala silenciosa.
No cantar dos pássaros,
Em cada coisa que te encantar.
Não chores à beira do meu túmulo
Eu não estou lá
[Mary Elizabet Frye]
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quinta-feira, 6 de setembro de 2012
esbardalhar-me à grande
ESBARDALHAR
v. tr.
1. Contar o que é ou não secreto; praticar inconfidência.
2. Zangar-se, falar em tom mais alto.
3. [Portugal: Trás-os-Montes] Estragar, desmoronar.
v. tr. e pron.
4. [Portugal, Informal] Ter um acidente (ex.: esbardalhou o carro na curva; esbardalhou-se a alta velocidade). = ESPETAR, ESTAMPAR
v. pron.
5. [Portugal, Informal] Dar uma queda (ex.: esbardalhou-se ao comprido na entrada do cinema). = ESPETAR
Publicada por Piquenina à(s) 16:24 0 comentários
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domingo, 29 de julho de 2012
speak porto
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sexta-feira, 20 de julho de 2012
couldn't say it better
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terça-feira, 3 de julho de 2012
a minha resposta a esta mensagem
... Se há coisa que aprendi é que não podemos planear o futuro porque a vida muda num segundo. E isso todos, na verdade, sabemos mas viver com essa consciência no dia-a-dia foi algo que ganhei. Por isso stresso-me menos, angustio-me menos, sofro menos. Tenho dias maus como toda a gente mas aí agarro-me aos pequenos prazeres e felicidades que descobri e que cultivo. Tenho uma situação profissional muito instável, ou vivia angustiada com isso ou optava por tirar o melhor partido da situação e, agora, a todos os níveis é isso que tento fazer. Não espero nada de ninguém, antes pelo contrário e por isso é uma maravilha quando alguma coisa boa acontece (como esta mensagem, hoje). Do mau tiro o bom. Não faço fretes e, se por um acaso tenho que fazer algum tiro a lição que isso me der. Quando um dia corre muito mal, à noite tiro prazer de um copo de vinho, de um telefonema à minha avó. Deixei de fazer contas e de me angustiar com o facto de um dia poder não ter dinheiro. Vivo com o que tenho, com cabeça tronco e membros, e se um dia me deparar com essa situação logo me preocuparei. Aceitei que há coisas que não vou ser na vida, e outras que não irei concretizar. Ajudo quem me pede ajuda e até aqueles que não me pedem. Desliguei-me da igreja e, até certo ponto, de Deus. Nas dificuldades conto comigo e nas bençãos agradeço a algo que às vezes sinto que - eventualmente - anda por aí. Se uma companhia me faz mal à existência (porque só vive de dizer mal e de reclamar) afasto-me, não deixo que me aluguem a alma para despejarem o seu caixote do lixo, dia após dia. Estou cá para os amigos, mas dou-me o direito de não estar sempre bem. Vivo de pequenos nadas e de pequenos prazeres. O gato que se enrosca a mim e ronrona. O sol e o calor nas costas e se, por acaso, chove danço à chuva. Rio muito e gargalho ainda mais, ainda que isso incomode as pessoas e que elas estejam sempre a tecer comentários. Descobri (alguns) os meus limites. Sei que sou razoavelmente boa nalgumas coisas, medíocre noutras. Assumo que não sei, assumo as dificuldades. Evito os conflitos, aprendi a calar quando sei que ninguém vai ouvir. Não fujo deles, quando entendo que são necessários. Percebi que posso fazer tudo certo e, mesmo assim, não ser recompensada. Por isso, em algumas situações também não me sinto obrigada a "fazer tudo certo". Dou cada vez mais valor, à minha mãe, à minha avó, ao meu pai... do meu avô sinto muita falta, mas sei que enquanto ele esteve por cá eu fiz tudo o que podia. Vivi muitos bons momentos com ele que recordo com grande intensidade e amor. Vivi muitas coisas boas no passado e muitas coisas más. Não vivo agarrada a nenhumas. Todos os dias tento ser um bocadinho melhor como pessoa. Às vezes falho redondamente. Tenho umas frases coladas na parede da casa-de-banho: "Hoje, apenas hoje serei feliz" do João XXIII; "Tudo tem a sua ocasião própria e há tempo para todo o propósito debaixo do céu" do Eclesíastes; "Je suis comme je suis je suis faite comme ça, quand j'ai envie de rire oui je ris aux éclats" do Prévert e "Quando nada é certo, tudo é possível" da Margaret Crabble
Há dias em que isto tudo falha e, nesses dias, choro, morro e no outro dia renasço de novo e tento outra vez. Levo-me pouco a sério. Não faço dieta. Dou-me várias vezes o prazer de não cumprir um dever. Faço surpresas, escrevo cartas. Convido pessoas para virem comer comigo. Não deixo nenhum elogio por fazer. Digo mais bem, e elogio mais, do que crítico. Não me interesso pela vida das pessoas a não ser que elas a queiram partilhar comigo. A curiosidade, pela curiosidade não me importa. Encerrei capítulos na minha vida. Deixei pessoas. De vez em quando vou fazer uma massagem. Quando tenho de fazer alguma tarefa doméstica que odeio, ponho uma música boa a tocar e não passo mais de 1h a fazê-la. Durmo sestas. Planeio pouco. Executo mais. E é isto e, se calhar outro tanto que não sei identificar. Fico feliz com mensagens inesperadas como esta tua, hoje. E isso faz-me sentir um pouco de eternidade.
Respondi à pergunta, que não foi exactamente feita?
Publicada por Piquenina à(s) 22:26 3 comentários
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sexta-feira, 22 de junho de 2012
sobre coisas inúteis...
Publicada por Piquenina à(s) 23:37 0 comentários
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quarta-feira, 20 de junho de 2012
há dias em que tudo corre bem...
Publicada por Piquenina à(s) 22:48 1 comentários
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terça-feira, 19 de junho de 2012
Coisas que me emocionam...
programas como o BBC Terra dedicados aos grandes felinos.
update, agora com o vídeo em questão.
Publicada por Piquenina à(s) 23:13 0 comentários
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segunda-feira, 11 de junho de 2012
sou uma comum mortal
ele há dias em que me sinto uma merda e dias em que me sinto especial (deveras especial).
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danças ocultas
Publicada por Piquenina à(s) 10:22 0 comentários
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segunda-feira, 14 de maio de 2012
coisas piqueninas (que aconteceram hoje em transportes públicos
Publicada por Piquenina à(s) 21:22 2 comentários
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sexta-feira, 11 de maio de 2012
tem sido, mais ou menos, isto
Publicada por Piquenina à(s) 10:22 2 comentários
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quarta-feira, 9 de maio de 2012
mulheres
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domingo, 29 de abril de 2012
a felicidade é simples de atingir
Publicada por Piquenina à(s) 22:14 1 comentários
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