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segunda-feira, 22 de outubro de 2012

viagens no tempo

faço muitas. algumas faço-as inadvertidamente.
aconteceu hoje quando, por acaso, ouvi esta música..
e voltei à minha infância.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Impossível é não viver

(Foto tirada na Av. dos Aliados, 15 de Setembro de 2012)
 
O texto que se segue foi um contributo do escritor José Luís Peixoto para o MayDay Lisboa.
Já é antigo mas não podia ser mais actual.

Se te quiserem convencer que é impossível, diz-lhes que impossível é ficares calado, impossível é não teres voz. Temos direito a viver. Acreditamos nessa certeza com todas as forças do nosso corpo e, mais ainda, com todas as forças da nossa vontade. Viver é um verbo enorme, longo. Acreditamos em todo o seu tamanho, não prescindimos de um único passo do seu/nosso caminho.

Sabemos bem que é inútil resmungar contra o ecrã do telejornal. O vidro não responde. Por isso, temos outros planos. Temos voz, tantas vozes; temos rosto, tantos rostos. As ruas hão-de receber-nos, serão pequenas para nós. Sabemos formar marés, correntes. Sabemos também que nunca nos foi oferecido nada. Cada conquista foi ganha milímetro a milímetro. Antes de estar à vista de toda a gente, prática e concreta, era sempre impossível, mas viver é acreditar. Temos direito à esperança. Esta vida pertence-nos.

Além disso, é magnífico estragar a festa aos poderosos. É divertido, saudável, faz bem à pele. Quando eles pensam que já nos distribuíram um lugar, que já está tudo decidido, que nos compraram com falinhas mansas e autocolantes, mostramos-lhes que sabemos gritar. Envergonhamo-los como as crianças de cinco anos envergonham os pais na fila do supermercado. Com a diferença grande de não sermos crianças de cinco anos e com a diferença imensa de eles não serem nossos pais porque os nossos pais, há quase quatro décadas atrás, tiveram de livrar-se dos pais deles. Ou, pelo menos, tentaram.

O único impossível é o que julgarmos que não somos capazes de construir. Temos mãos e um número sem fim de habilidades que podemos fazer com elas. Nenhum desses truques é deixá-las cair ao longo do corpo, guardá-las nos bolsos, estendê-las à caridade. Por isso, não vamos pedir, vamos exigir. Havemos de repetir as vezes que forem necessárias: temos direito a viver. Nunca duvidámos de que somos muito maiores do que o nosso currículo, o nosso tempo não é um contrato a prazo, não há recibos verdes capazes de contabilizar aquilo que valemos.

Vida, se nos estás a ouvir, sabe que caminhamos na tua direcção. A nossa liberdade cresce ao acreditarmos e nós crescemos com ela e tu, vida, cresces também. Se te quiserem convencer, vida, de que é impossível, diz-lhe que vamos todos em teu resgate, faremos o que for preciso e diz-lhes que impossível é negarem-te, camuflarem-te com números, diz-lhes que impossível é não teres voz.

José Luís Peixoto

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

férias

chegaram e passaram mas, este ano, estarão sempre presentes. as férias que souberam a eternidade e felicidade. feita, como sempre, de coisas piqueninas. abraços. passeios na praia, deserta, ao final do dia. banhos de mar. conversas sem rumo. pistas para o futuro. reencontros. muitos. riso. crianças. gargalhadas. petiscos na esplanada. esbardalhanço monumental na praia. descobertas. expressões que para sempre marcarão estas férias. avó. as minhas girls. passeios até ao jardim no final do dia. matar saudades de sabores que ficam longe a maior parte do ano. amizades de sempre. sol. piscina. sestas. livros. e, a certeza, em que não se repetindo o tempo este foi um dos mais felizes da minha vida e eu soube-o na altura.

terça-feira, 29 de maio de 2012

sobre a vida (a minha, bem entendido)

tudo corre como de costume.
a motivação já foi maior, mas também já foi bem menor. é uma auto-disciplina diária para não se cair numa espiral negativa.
as minhas miúdas fizeram anos (mãe e avó), no entretanto, e é sempre bom saber que as tenho comigo.
o Miu agora deu em trazer grilos para casa (e para que mais estarei eu guardada) e os primeiros lírios do terraço já floriram.

como vêem, nada de novo neste planeta, mas muitos piqueninos apontamentos que me sabem bem.

segunda-feira, 14 de maio de 2012

coisas piqueninas (que aconteceram hoje em transportes públicos

no autocarro. 
um moço com uma das havaianas que trazia lixada pergunta-me: 
- "tens um atilho?"
não tinha, mas tinha uma pequena mola de orelhas que lhe ofereci e que lhe salvou a ida até casa.

no comboio. (eu ao pc.)
moço à minha frente, apontando para o livro que tinha ao meu lado: 
- "importa-se que eu leia um bocadinho?" 
e eu (surpreendida, confesso): 
- não!, passando-lhe o livro para a mão. e o livro está a salvá-lo (neste momento) de uma viagem entediante.

terça-feira, 1 de maio de 2012

a vida é difícil (ponto final)

esta é a primeira frase d'O caminho menos percorrido, livro de Scott Peck (o ponto final por extenso acrescentei-o eu).
é a mais pura das verdades, mas também a mais difícil de aceitar.
há alturas em que sinto, e julgo que todos sentimos, que a minha é mais difícil que a dos restantes, mas sei que não é verdade. a vida é difícil. para todos. 
tenho uma amiga que já não vejo há algum tempo. uma amiga que é mãe, que tem uma carreira. que tem um bom estatuto social e económico. que é uma mulher de fazer parar o trânsito. que tem sentido de humor. que é inteligente. eu pensava que a vida dela era fácil, até me chegar esta mensagem:

" ... tu que és uma miuda inteligente, diz-me lá porque é que uma mulher que tem tudo, a única coisa que não consegue é ser amada?"

a vida é difícil. para todos. que não fiquem dúvidas.

domingo, 29 de abril de 2012

a felicidade é simples de atingir

ontem, este balão fez de mim uma pessoa incrivelmente feliz.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

amálgama de coisas

tenho fotos para publicar, textos pensados mas falta-me o tempo e a cabeça limpa para o fazer.
tenho um texto sobre patos, infantilidades e coisas da vida aqui a marinar no meu córtex mas ainda não encontrei um momento em que serenidade+descanso+tempo se conjugassem para o passar para aqui.

eu voltarei com algumas destas "coisas". tá prometido.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

sem energia

sinto que a minha energia se esgota.
tratar de coisas piqueninas como, arranjar um picheleiro, resolver problema com o comando da garagem e agora com a entrada da antena, tudo isto com várias interacções com o condomínio e os representantes do senhorio deixa-me ko.

domingo, 15 de janeiro de 2012

uma mão cheia

fez, este fim-de-semana, 5 anos que vim para Braga.
a mim, parece-me que já foi há uma vida.

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

gosto... deste último anúncio da coca-cola*

*passe a publicidade

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

natal é...

quando um desconhecido nos vê carregados de bagagens na rua da estação, sorri, e nos informa 
"menina, agora só há comboio às 18h30!"
ao que eu, sorri, agradeci e o informei que não ia para o comboio.

há muito que não era alvo de uma gentileza espontânea... e sabe bem, põe um colorido no mundo.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

aceitação

acho que não preciso dos dedos todos de uma mão para identificar quem realmente me aceita com os defeitos.
não está mal, podia não precisar de nenhum por não haver nada para contar!

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

tenho

literalmente os cabelos em pé (aka corte de cabelo novo)
o papinho cheio depois de um almoço bem disposto

terça-feira, 4 de outubro de 2011

ou então é tão somente uma caixa de ovos moles



obrigada à Bé pela felicidade que me proporcionou!!!

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

deixo-vos aqui um e-mail tal e qual como o recebi.

 Admirável e Emocionante
Na Dinamarca, um motorista de ônibus somaliano chamado Mukhtar fez aniversário e foi trabalhar normalmente.
Ele está na empresa há bastante tempo, fazendo a mesma linha desde então.
É querido por todos por sua atenção e especialmente pelo sorriso que sempre carrega nos lábios.
Veja o que a companhia e os passageiros lhe prepararam. 
Admirável e emocionante.
Nessas horas, choramos de felicidade desejando que todos os dias, em qualquer lugar, a vida fosse como esse dia do Mukhtar.

 

quarta-feira, 15 de junho de 2011

porque há quem escreva palavras sábias

e verdadeiras que faz com que, especialmente hoje, as minhas pareçam ocas e vazias.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

briefing

- várias tarefas entre mãos
- gato continua com fungo
- eu continuo com uma sensação de exaustão sem  razão aparente

e, já não sei se sonhei ou se aconteceu mesmo, tenho a sensação de ter visto o futuro PM cantar o hino nacional muito direitinho no seu discurso de agradecimento. isso fez-me recordar os tempos da outra senhora, e não gostei.

uma dúvida: alguém me explica a razão pela qual a Manuela Ferreira Leite vai ser condecorada?

quinta-feira, 12 de maio de 2011

não há dinheiro que pague...


o privilégio de poder usufruir desta vista diária da 


janela do comboio urbano nas minhas viagens 


Braga-Porto-Braga



maio 2011

segunda-feira, 2 de maio de 2011

duas noites seguidas

a deitar de madrugada durante o fim-de-semana... resultará numa semana
loooooooooooooonga

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