sábado, 28 de fevereiro de 2009

esticar o pernil


sou uma miúda piquenina, mas espaçosa. tenho a mania.

agora, aqui na casota, já se pode esticar o pernil à vontade graças a este espectacular puffe!

aaaaaaaaah aqui está uma piquenina mudança que faz toda a diferença.

Gato gosta de colo

gosto de colo. gosto do colo dela. gosto de quando ela me encaixa na anca e me passeia pela casa. quando ela chega a casa, e depois de eu ir afiar as unhas, é este o ritual que me espera.
eu, tal como ela, também gosto de rituais.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

estrela da tarde

Ontem tive um final de tarde inesperado.
Mar, pôr-do-sol, uma excelente companhia.
Um trio que enche esta alminha... (não é preciso muito para me sentir feliz).

Isso, fez-me voltar a este poema.
Não me canso dele.

Era a tarde mais longa de todas as tardes que me acontecia
Eu esperava por ti, tu não vinhas, tardavas e eu entardecia
Era tarde, tão tarde, que a boca, tardando-lhe o beijo, mordia
Quando à boca da noite surgiste na tarde tal rosa tardia

Quando nós nos olhámos tardámos no beijo que a boca pedia
E na tarde ficámos unidos ardendo na luz que morria
Em nós dois nessa tarde em que tanto tardaste o sol amanhecia
Era tarde de mais para haver outra noite, para haver outro dia

Meu amor, meu amor
Minha estrela da tarde
Que o luar te amanheça e o meu corpo te guarde
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza
Se tu és a alegria ou se és a tristeza
Meu amor, meu amor
Eu não tenho a certeza

Foi a noite mais bela de todas as noites que me adormeceram
Dos nocturnos silêncios que à noite de aromas e beijos se encheram
Foi a noite em que os nossos dois corpos cansados não adormeceram
E da estrada mais linda da noite uma festa de fogo fizeram

Foram noites e noites que numa só noite nos aconteceram
Era o dia da noite de todas as noites que nos precederam
Era a noite mais clara daqueles que à noite amando se deram
E entre os braços da noite de tanto se amarem, vivendo morreram

Eu não sei, meu amor, se o que digo é ternura, se é riso, se é pranto
É por ti que adormeço e acordo e acordado recordo no canto
Essa tarde em que tarde surgiste dum triste e profundo recanto
Essa noite em que cedo nasceste despida de mágoa e de espanto

Meu amor, nunca é tarde nem cedo para quem se quer tanto!

[José Carlos Ary dos Santos]

desafio: um poema à cabeceira!

olá criaturas visitantes, mais um desafio!

ando a fazer piquenas mudanças aqui na casota. nada de especial. ainda durante o fim-de-semana vos irei contar.

algo que tenho em mente, há algum tempo, é ter uma piquena tela à cabeceira com um poema. e é aqui que vocês entram, porque eu ainda não encontrei "O" poema para transcrever para a dita cuja tela. será que vocês não quererão sugerir nenhum?

eu cá estou a aceitar sugestões! vão lá aos vossos baús neuronais e desencantem-me lá "O" poema que fique mesmo bem na minha cabeceira!

ficar-vos-ia eternamente agradecida :)

feli... nidade (6)


fico tão bem eu e ela deitadinhos no sofá! meow!

injectar dinheiro na economia

eu cá ando a cumprir a minha parte para tirar o País e o Mundo da crise.
e vocês?

há novidades aqui na casota :)
nada de especial. piquenas coisas que podem fazer alguma diferença.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

a minha filha saiu de casa...

sinto-me como uma mãe que vê a sua cria ganhar asas e voar...

não, não sou mãe e a minha filha não saiu de casa!

a razão para este sentimento?

bom, ao fim de quase um ano de participação neste berloque, o nosso Raio de Sol decidiu iluminar o mundo da blogosfera a partir do seu próprio canto.
confesso que o blogue me irrita porque anda sempre à volta da perfeição :P
mas confesso (também) que me sinto orgulhosa porque sei que tive uma quota muito piquenina de responsabilidade para que tal acontecesse.

todos vão ficar a ganhar com este passo!

eu, por exemplo, vou dar a ganhar às companhias farmacêuticas com tanto anti-ácido que vou ter que tomar por causa da irritação/azia.

o nome do blogue? adivinhem lá?




só podia! :)

não deixem de visitar, mas não se atrevam a abandonar este planeta! ouviram??!!!! lá porque ela "cospe" sol e "coisas perfeitas"... pfff

não quero morrer num só lugar...




"[...]Mas não quero morrer num só lugar. Não posso acabar todo inteiro num único lugar. Já tenho os sítios onde irei morrer, um bocadinho em cada um."



in Mar me Quer

[Mia Couto]



Post Scriptum Trouxe esta frase daqui.
* foto tirada em Lobios

reflexos?

*foto tirada no Rio Caldo


ando a sofrer de sensibilidade aguda, sobretudo ao que é bonito!

de repente (quase) tudo me parece digno de nota. o sol, a flor, a água que corre...

e tudo isso acompanhado de uma lagrimeta...

very strange. algo se passa. e é grave!

sai daqui... anda cá


gosto muito desta fotografia. é soalheira. é brincalhona. é envergonhada. é atrevida. é toca e foge. entre o "sai daqui" e o "anda cá".
:)

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

sou um gato muito feliz!


é delicioso! simply love it! hum... festas na barriga.
há lá nada melhor!
:)

doroteias

antes de partir para o fim-de-semana relaxante chegaram à casota novas criaturas.

são as Doroteias e a foto fica aqui!

farão companhia à Dulcineia, à Ofélia, à Margarida e à Julieta. todas elas sofreram também "obras de manutenção", para ver se conseguem ressuscitar.
o Miu é um plants killer!

ela também tem roupão em casa!

não entendo! não entendo! não entendo!

ela também tem roupão em casa. muito semelhante, aliás, ao que pelos vistos andou a usar nestes últimos dias. porque é que tem que ir para outros sítios, sem mim, para andar de roupão???? ok ela castiga-me q.b. e é chatinha, mas sinto a falta dela. que querem? também sou um bocadinho insane. fiquei a vê-la ir e sem saber quando voltava... fiquei num dos cantinhos de que tanto gosto, quando ela não está, e que agora é amarelo! ontem ela regressou e eu tirei a "barriga de misérias". muito mimo, muito ron ron. muito colo. sim, que eu sou um gato carente!

para a próxima não a vou deixar ir... se bem que ela voltou leve e tão bem-humorada... hum... we will see.

it's great to have her back!

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

ainda de roupão...

sei que alguns estão "mortos" por saber novidades!

bom, mas acho que ainda não é hoje que vos vou contar o que se passou. na verdade estou até com aquela vontade de guardar estes dias para mim. e juro que não é estratégia para voltarem noutro dia, nem castigo. é que passei estes últimos dias envolta num roupão, dividindo-me entre águas quentes e massagens, e parece-me que, mesmo regressada, é como se ainda estivesse com ele vestido. é como se ainda estivesse "anestesiada", fora do munfo, longe das pre e ocupações.

posso-vos dizer que foi muito bom. que relaxei! que vi uma velhota com quem me gostaria de parecer, se chegar à mesma provecta idade.

as "obras de manutenção" resultaram em cheio! acho que um dia destes dou outra destas "escapadelas" :)

ctrl+alt+delete

fiz aquilo que me propus. ctrl+alt+delete.

desliguei do mundo, do Planeta... desliguei o telemóvel.

ainda estou Zen. entre a vontade de vos contar alguma coisa, a vontade de continuar a saborear e a vontade de guardar só para mim...


volto mais tarde.

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

este planeta é...


piquenino. soalheiro. felino. vivo. original. caloroso. luminoso. cheio de esperança. surpreendente. divertido. viciante. delicioso. estridente. alegre. cheio de vida. apaixonado. quentinho. aconchegante. prazenteiro. poderoso. NOSSO.





Post Scriptum. Então funciona assim, vocês podem (e devem) contribuir deixando comentários com os adjectivos que acharem adequados para "classificar" aqui o planeta. Eu adicioná-los-ei assim que voltar.
Digamos que este será um post escrito a muitas mãos. :)

fechado...

vou me ausentar para descansar (graças ao Raio de Sol, que foi impulsionador, agente de viagens, uma preciosa ajuda no meio do meu caos mental e organizativo). vou desligar do mundo e também aqui do Planeta. confesso que tudo me vai custar: descansar, desligar do mundo e desligar do Planeta. conheço-me!

mas acredito que vai ser bom e sobretudo que me vai fazer bem. preciso retemperar energias. e esse será o meu único propósito, para que efectivamente consiga descansar. porque me conheço e sei que sou miúda para criar expectativas e fazer planos e depois regressar pior porque não fiz tudo aquilo a que me propus :) (eu sei, é estúpido!)

assim, objectivo único: relax!

já não desligo do Planeta há muito tempo... e isso vai-me custar "bué". é um ritual, é uma terapia, é um enorme prazer, é estar junto de muitos... mas também acho que será bom: partir e depois regressar!

antes de partir, e porque também muitos irão partir para depois regressar, vou-vos deixar um desafio à semelhança do que lancei aqui para adjectivar a minha pessoa mas desta feita o desafio será: adjectivar este planeta. será no post imediatamente a seguir!

e pronto, eventualmente o Raio de Sol virá (esperemos que sim!), senão até terça a bicharada que habita aqui o Planeta (eu e o Miu) estará ausente. até lá!

bso

no outro dia estilhacei, inadvertidamente, o visor do meu leitor de mp3. achei que já não ia funcionar mas funciona, é somente uma questão de imagem. e tenho que vos confessar que gosto mais assim como está agora. parece que andou na guerra! (era como quando era miúda e adorava ter os joelhos esmurrados para que a minha mãe me pusesse tintura de iodo! adorava aquelas “marcas de guerra”! acho que noutra, ou na próxima, vida fui, ou vou ser, índio! é que a juntar às marcas de guerra, adoro andar descalça! é das coisas que mais me dá prazer!) não que eu goste de guerra... mas entendem? já tem ar de ter sido usado, tem ar de já ter “vivido”, tem um ar imperfeito (de que eu gosto). não é que não goste de coisas (quase) perfeitas, mas gosto das imperfeições que lhes dão alma! ser humano é ser imperfeito! e isso, é bom!

viver num mundo perfeito, com gente perfeita devia ser uma chatice tão grande! tão grande! tão grande! até já estou a ficar aborrecida só de imaginar!

bom, mas de volta ao mp3 e a banda sonora que lá vive. já vos disse que quando fico obsecada por uma música, ouço-a em replay, for as long as it takes. nos últimos tempos acrescentei muitas obsessões à minha lista e, por isso, decidi fazer um mix e colocá-las todas ao molho no mp3. resultou numa banda sonora que me enche as medidas destes dias, que nunca me aborrece, porque está povoada de géneros, grupos, línguas diferentes. tem Humanos, Yo-Yo Ma, Deolinda, Arcade Fire, Kings of Convenience, Ney Matogrosso, Sade, Lou Reed, Leonard Cohen, I Muvrini, Michael Bublé, Bau, Pink Martini, Robbie Williams, Rodrigo Leão, Dave Matthews Band, Tom Jones... aaaaaaaaaaah uma grandessíssima orgia musical!

e agora, o que é que está a tocar?
isto:

“Foste a frescura da minha sede
Andei contigo na minha mão
Foste a frescura da minha sede
Andei contigo na minha mão
Pintei a boca de rosa e verde
Foste o gelado do meu Verão!”


[Humanos]

teatro



pelo lab dizem que eu estou aqui a desperdiçar talento. que na verdade eu devia era ir para o teatro.
:)

nova rotina de regresso Xpress


as notas mentais do outro dia resultaram e hoje deixo-vos o "guião" da nova rotina de regresso. da esquerda para a direita, no sentido dos ponteiros do relógio:
1) a beleza florida na entrada do edifício da faculdade;
2) o sol cor-de-fogo visto do jardim da cordoaria;
3) a torre dos clérigos, com o seu relógio congelado;
4) a casa oriental, que me enche as medidas;
5) a "descida" até São Bento e
6) uma outra beleza florida mesmo ao chegar a São Bento!
Digam lá que não é bestial?

Gosto de... Almada Negreiros

Gosto da figura, gosto das pinturas, gosto dos auto-retratos, gosto dos paineis.
No meu quarto, na casa dos meus progenitores, existe há muitos anos, colado na parede, um poster de uma das suas obras! (desculpem se nunca achei piada aos Tom's Cruises da vida)

E gosto do manifesto dito por este senhor, de quem também muito gosto! Aaaaaah que grande mimo para a alma!



Já sabem, se querem insultar alguém digam que usa ceroulas de malha! Que nú é horroroso que cheira mal da boca :) e depois? Depois PIM!

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

extra-terrestre

quem me conhece, sabe. quem não conhece intui ao fim de pouco tempo.
hoje mudei-me de sítio aqui no lab. a sala onde me sento está hiper povoada. eu tenho a mania que sou "raínha". um ambiente atulhado de "calor humano", saturado de dióxido de carbono, cheio de gente que entra e sai, quente o suficiente para me secar o globo ocular deixa-me fora de mim.


assim, mudei-me para uma bancada no lab com o meu computador portátil. a determinada altura uma das professoras mais velhas, com uma postura doce mas recatada, a maior parte do tempo não se dá por ela, vem aqui meter-se comigo. chega-se à porta do laboratório e pergunta a uma colega: "então, agora contrataram um extra-terrestre?" :)


e pronto, referia-se a mim! é esta a "popularidade" de que (também já) gozo por estas bandas.




Post Scriptum Fiz as "delícias" da senhora quando no Natal andei por aqui com os meus "cornos de rena"! dela e de uma série de outras criaturas mais velhas que agora me falam SEMPRE que me encontram no corredor ou no elevador e que sorriem sempre que me dão "bom dia!". ao fim e ao cabo todos gostam de conhecer um E.T.! (ou então, não!)

feli... nidade (5)

eu normalmente tenho que repetir o sinal muitas vezes. mas ela chega lá, demora é mais tempo.

medos...

todos temos medos. uns mais que outros mas, inevitavelmente, todos acabamos por ter medo de algo.
até há algum tempo tinha uns medos confessáveis e outros inconfessáveis. neste momento são todos confessáveis. esconder não os diminui em nada e só aumenta o peso da carga. além disso não gosto de esconder. reflexos pavlovianos de outros tempos.
tenho medos mais "corriqueiros", de andar a cavalo, de perder as chaves de casa e não conseguir entrar, de que o gato fuja... e tenho daqueles maiores.
não são medos de, por exemplo, "ao morrer descobrir que não vivi" ou coisas que tais. não, são medos de situações concretas. um deles "persegue-me" há pelo menos uma década. mas já me estou a adiantar.

1) tenho medo de virar sem-abrigo.
não sei de onde vem isto, mas a verdade é que tenho. a vida dá tantas voltas. ainda no outro dia num almoço com uma amiga ela me dizia, a propósito de uma reportagem que tinha visto, que havia um senhor que dizia à repórter: "sabe menina, já tive três casas e agora durmo na rua". os imprevistos acontecem. sei lá!

2) tenho medo de ficar sem família.
tenho uma família pequena e inevitavelmente isso acabará por acontecer. sou eu, os meus pais e os meus avós. não tenho irmãos, não tenho sobrinhos. tenhos uns primos, mas não tenho grande ligação com eles. assusta-me o dia (partindo do pressuposto que pode revelar-se completamente errado que os mais velhos morrem primeiro) em que acordar e já não existir nenhuma destas criaturas à miha volta. descobrir que estou sozinha. eu sei que no final e ao fim e ao cabo contamos connosco, mas a falta de alternativa assusta-me.

3) tenho medo de ficar louca.
e é este o medo que me aterroriza há uma década. não vivo escrava dele, mas de vez em quando ele emerge. acho que porque já me senti no limite da sanidade mental algumas vezes. senti que a linha que separa a sanidade da loucura é muito ténue. e é tão fácil passá-la. consigo brincar com isso e com o facto de dar muitas vezes por mim a falar/rir sozinha na rua enquanto penso alto, mas o medo mora por cá. (aliás uma das etiquetas dos posts é "a caminho da loucura". ontem, um dia em que quase tudo não correu bem e em que no laboratório o ambiente também estava agreste para a maioria, eu sugeri que fossemos nús para o corredor do departamento dançar a "Macarena". para além das gargalhadas que arranquei também tive direito a alguns daqueles olhares que reservamos aos loucos. bom, se calhar já não falta tudo! :)

está maior que eu!

a minha afilhada, 12 anos, está maior que eu! não é difícil, eu sei, mas a verdade é que está e isso deve querer dizer alguma coisa.
sei que ela sente tanto a minha falta, quanto eu sinto a dela. e não é porque ela o verbalize. ela não é disso. sei-o pela maneira como se encosta a mim assim que me vê. como se enrosca em mim, como me abraça, como me mostra a nova habilidade na bicicleta. até como me guincha quando lhe pergunto algo que a embaraça.


quando estou ao pé dela é como se tivesse um leão, com alma de gato, a roçar-se em mim. sei que um dia destes me vai derrubar quando encostar a cabeça no meu ombro. adoça a voz para me falar.


temos o mesmo corte de cabelo e cada vez que a vejo digo-lhe: "tens um corte de cabelo muita giro!". ela inevitavelmente sorri, olha-me com aqueles olhos doces e diz com uma voz doce que me enche a alma: "oh! é igual ao teu". e não precisa dizer mais nada.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Casa Oriental

Gosto de rituais, mas sobre isso falarei noutro dia, noutro post, noutra ocasião.

Ontem e hoje mudei um dos rituais de regresso. Saio do autocarro uma paragem antes, delicio-me com as cores do sol cor-de-fogo do fim de dia (no que me é possível ver apartir do Jardim da Cordoaria), passo pela “montra” da Casa Oriental que para mim é deliciosa (nota mental 1: trazer a máquina para tirar uma foto e deixar aqui), olho o relógio da torre dos Clérigos que congelou o tempo às 10h55 de um dia qualquer e desço até São Bento a pé. Tudo devidamente acompanhado com a banda sonora que vive no meu leitor de Mp3 e que se adapta a cada uma das situações!

Este trajecto a pé ajuda-me a refrescar as ideias, ajuda-me a (re)centrar, ajuda-me a relativizar, ajuda-me a desentoxicar. Sim, porque já aprendi alguma coisa e sei que também esta fase vai passar e por isso não vale a pena “desesperar”. Também sei que se tirasse um dia para ficar em casa e dormir o que me apetecesse três quartos disto passava, mas não é possível.

Preciso mesmo de descanso. A falta dele faz-me efectivamente mal. E não se trata só de sono, trata-se de um descanso completo. Acabei a semana passada “embrulhada” em 1000 pre e ocupações, passei um fim-de-semana sem o descanso que necessitava e comecei uma semana a 1000 à hora. Não podia correr bem... seria uma inversão das leis de Murphy :)

As boas notícias? O sol (ontem e hoje) estava lindo de se morrer por ele, a semana está quase a terminar, de Domingo a Terça vou estar “fora do mundo” e também completamente fora deste Planeta (coisa que há algum tempo não acontecia), o Mundo vai continuar os seus movimentos de rotação e translação e as pre e ocupações vão estar +/- no mesmo local onde eu as deixar (e se não forem estas serão outras). Além disso no que diz respeito a 98% das preocupações tudo o que eu posso fazer é: NADA! E isso, tenho que confessar, é o que mais me custa.

Nota mental 2: Outra coisa que tenho que aprender: “não vou salvar o mundo!”, “não sou a Madre Teresa de Calcutá!”... É que aceitar que sou impotente perante certas, se não todas as situações, também vai contra a minha auto-imagem. (Eu sei que a pergunta óbvia é: porque não mudas a auto-imagem? A resposta: Já tentaram fazê-lo? É tão difícil! Ainda assim estou BEM melhor!)

Tenho um amigo que filosofa ao olhar as àrvores podadas (“a promessa de uma vida nova...”). Eu, como sou ignorante, teço inevitavelmente uns comentários insensíveis perante esse facto. Enfim, alguém tenha paciência comigo! Mas aqui para nós que ninguém nos ouve hoje, quando vi umas flores a rebentar nas árvores na entrada do edifício da faculdade, fiquei a roer-me de inveja de não ter palavras iguais às dele para dizer ou escrever aqui! (nota mental 3: para a próxima vou-me calar bem caladinha, beber essas palavras e depois venho para aqui filosofar com as palavras de outrém ;))


PS1 Aaaaaaaaaaah e mantive o ritual dos óculos escuros no comboio para poder ver melhor a noiteJ A minha retina está completamente intolerante a esta luz de tortura que habita aqui o comboio! Deve ser isso que me está a provocar todos estes actos confessionários!

PS2 Tem sido uma surpresa alguns comentários, sms, e-mails que tenho recebido. Surpresa não porque não saiba que há criaturas que muito me querem mas porque percebo que estão aqui atentas a este Planeta (apesar de terem vidas exigentes que pouco tempo lhes deixa livre para o que quer que seja), surpresa também porque verifico que há quem me perceba muito mais longe do que aquilo que imaginava “esse teu lado frágil desengonçado encoberto por uma postura tão "forte" ”, surpresa porque me continuo a maravilhar e emocionar com as manifestações de carinho e bem-querer com que me presenteiam! Aaaaaaaaaah é bom!
Para além disso esta minha futura escapadela do mundo acontecerá graças ao Raio de Sol! Don't have enough words to say thanks for so much!

Casa do Raio de Sol Xpress

O lugar onde sou muito feliz e de que tenho saudades sempre que estou fora. Um lar com "boas energias", diz quem lá esteve... :-)
Raio de Sol

"Fica aqui um beijinho e a nota de que ainda estou contigo!"

assim termina um email sentido e aconchegante que chegou há pouco à minha caixa postal.

um email de alguém que já não vejo há muito, mas que mora num lugar reservado às criaturas especiais.

uma companheira de outros tempos, uma amiga de sempre!

Post Scriptum para a amigdalite as melhoras :)

gargalhadas! muitas!


recebi esta imagem por email e gargalhei! muito!

de olhos mal abertos

Ontem andei o dia inteiro aos “tombos”. A falta de um fim-de-semana descansado, depois de uma semana de trabalho, deixa-me assim. Como me dizia uma colega, depois deste meu fim-de-semana tenho a semana toda para descansar :) Uma semana corrida, porque preciso preparar amostras e fazer medidas todos os dias. Adiante. Assim, comecei o dia de olhos mal abertos. Somente uma nesguinha, o indispensável para ver por onde ia sem tropeçar demasiado. A senhora do café onde pequeno-almoço até se riu. Fui incapaz de abrir os olhos por completo! Parecia uma pequena toupeira exposta à luz (e sim, também me refiro ao meu odor corporal ;)).

Durante o dia tive aquele ar que eu classifico de “morta-viva”, e novamente o odor corporal está incluído ;)

À noite tive que regressar de óculos escuros, porque a luz do comboio se estava a revelar insuportável para a minha retina. Assim cheguei gloriosamente às 19h30 a Braga de óculos de sol na cara para melhor poder ver a noite! :)

Chegada à casota, depois do mínimo e indispensável à minha sobrevivência (o gato que se lixe, que ele é capaz de caçar pardais sem espingarda), decidi fazer um telefonema. Eram 21h. Tudo correu bem até eu me ter deitado no sofá e ter começado a fazer festas ao gato. Como me diz a criatura destinatária desse telefonema quando isso acontece eu, e não o gato, começo a ronronar. E foi o que efectivamente aconteceu, comecei a ronronar e não me lembro de como acabou o telefonema. Sei que acordei às 2h ainda no sofá e com o gato enroscado em mim, com tudo ligado (luz, ventilador, tv), telemóvel caído e lá dentro uma mensagem que dizia: “Então boa noite! Zzzz... Zzzz... Zzzz...”

Não sei se comecei a desfalecer lentamente ou se apaguei instantaneamente. Não sei se ainda grunhi alguma coisa ou se entaramelei meia dúzia de palavras, mas de uma coisa estou certa, do outro lado devem ter havido algumas gargalhadas e esta história vai-me perseguir durante os próximos tempos!

NOTA: Hoje isto também promete. Assim que cheguei ao café para pequeno-almoçar eis que se abre a mochila do computador e eis que este aterra em cheio no meu pé. Fantástico! Afinal ainda estou a dormir e os meus olhos, esses, continuam mal abertos. Continuo a sentir-me uma pequena toupeira... O que seria de mim sem os óculos de sol!

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

"estavas a precisar"

não ando triste nem desanimada, somente fragilizada. e quando estamos frágeis acontece que ficamos mais sensíveis ao mau, mas também ao bom!


ontem tinha um cartoon do Garfield na minha caixa postal para me mimar. hoje tinha um email a dar-me instruções sobre remover o verniz incrustado nas unhas :)

agorinha mesmo, enquanto estava aqui sentada ao computador, alguém se abeirou, pregou-me um beijo repenicado na bochecha e disse: "estavas a precisar!"

e estava mesmo! :)
como ainda escrevia no outro dia, às vezes não tenho o que quero mas tenho tudo o que preciso.
obrigado!

impingere

há muitas palavras que ficam... este fim-de-semana reencontrando o rustman são me dirigidas estas palavras:

"olha a mulher que tem um Planeta só dela! e a gente mesmo que não queira leva com ele! tá sempre a impingi-lo." *

:) eu cá gostei do que ouvi! e gosto mesmo de o impingir!

e gosto destes reencontros! com gente igual a ela própria que não muda, o essencial, com a distância nem com a idade. com gente sem preconceitos e autêntica. o rustman e a E. são assim! e são bem dispostos. sinto-me sempre bem acolhida na casa deles. e sei que um dia destes nos vamos reencontrar e será tudo igual.

podem ter passado dois dias ou três anos!

*referência às newsletters que envio via e-mail, para um grupo de pessoas, a dar conta das actualizações aqui do berloque!

número redondo

hoje entrei aqui no berloque e havia este número redondo à minha espera! 2000!


é o número de visitas que houve aqui a este Planeta desde que coloquei o contador. coloquei-o só para ter uma ideia de quanta gente passa por aqui. é um contador que não dá muita informação estatística. não dá a localização de quem se liga, nem a que horas se liga, nem nada disso. e escolhi-o exactamente por isso. não quero informação a mais. há uma média diária de 51 visitas aqui ao estaminé o que não deixa de ser agradável. e é assim um número cozy. não muito pequeno, mas também não demasiado grande. gosto de o imaginar como a parte mensurável de uma pequena grande comunidade de criaturas sui géneris :)

obrigado

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

fragi... lidades

não sei lidar com fragilidades. nem "materiais": facilmente me torno num elefante em qualquer loja que tenha no seu interior produtos delicados.

nem emocionais: sou capaz de ser muito bruta mesmo para quem está claramente e somente a precisar de mimo.

nem físicas: por exemplo, mesmo ficando completamente lixada das costas armo-me em campeã e viro o meu colchão sozinha (0,2mx1,6mx2,0m em latex).

eu tento mudar, mas a maioria das vezes vejo as minhas tentativas sairem completamente goradas.
e por isso, nestas alturas em que me sinto assim, pareço uma baratinha muito tonta :)


fragilidade não rima com a minha auto-imagem. mas sei que o "meu caminho" passa por aí. também sei que agora, em que essa realidade de fragilidade me rodeia, é um bom momento para "aprender". eu tento. mesmo!




de qualquer das maneiras se me virem a entrar numa loja de produtos delicados corram e façam-me sair. eu agradeço e o dono da loja também ;)

frágil...

que pena não saber tocar piano. porque frágil já eu estou.

CSI

o que faz uma "pseudo-cientista" pouco habituada a "vernizes" quando tenta retirar a cor de fruta das unhacas e permanece com uma tonalidade cor-de-rosa que teima em não sair?

"Papa" uma série inteira de CSI (Las Vegas!) para ver se eles referem qual será o melhor solvente para "apagar" completamente este tipo de resíduos!

:)

boa semana!

domingo, 15 de fevereiro de 2009

ping

tenho um depósito cheio de lágrimas. de vez em quando vou soltando algumas. solitárias. tenho medo que, se correrem muitas seguidas, o depósito comece a esvaziar e acabe por me afogar nelas. e as lágrimas estão mais caras que o petróleo.


ping. ping. tá bom.


o sol é bom. os óculos escuros permitem ocultá-las.


ping. e por agora chega.



amanhã, para a semana, para o ano, quem sabe, haverá mais.

nunca sabemos a força das palavras que dizemos...

"abraço: dois braços à nossa volta que fazem com que nada (fora daquele abraço) seja mais importante".



depois de uns largos segundos de um abraço sentido e envolvente, alguém me diz: "pronto já chega. era só um pequenino. os abraços fazem-me chorar."



estas palavras vou guardá-las comigo.

Gira-Discos vs Mp3 - 36

Esta semana duas vozes femininas.

No Gira-Discos "tocando em frente" na voz de Bethânia.
No Mp3, Diana Krall com Yo-Yo Ma em "you couldn't be cutter".

Bom Domingo e boa semana!

"ando devagar
porque já tive pressa
e levo esse sorriso
porque já chorei demais

hoje me sinto mais forte
mais feliz, quem sabe..."

feli... nidade (4)

para os poucos que ainda tinham dúvidas sobre qual o papel desempenhado por cada um de nós aqui na casota!

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

hush

foi um dia agitado. inquieto. com trocas. com desencontros. com perdas. com esquecimentos. com fragilidades. quando volto à net, alguém já tinha cuidado de mim. tinha 9 miminhos para a alma na minha caixa postal. 9 imagens. um número ímpar :)

mais uma vez penso que muitas vezes não tenho o que quero, mas tenho tudo o que preciso.

entre as imagens estava esta, que aqui fica, intitulada: "the hush" de loretta lux. encontram-na aqui. e hush é o que preciso.

minha muito querida Zica Blue, muito muito muito muito obrigado.

assim aqui fica, também para vós, um destes 9 mimos para a alma!
Post Scriptum já aqui deixei esta música, mas neste momento faz todo o sentido voltar a ela.
hush little baby, é como se intitula.


época de saldos. não se efectuam trocas. dizem eles!

hoje troquei os números todos das rúbricas. confesso que hoje também estou um bocado "trocada". há dias assim. como vivo com um gato preto (e até antes disso) não tenho superstições e acho que passar por baixo de um escadote só dá azar se ele cair em cima de nós. assim não tem nada que ver com sexta-feira 13. aliás não tenho nenhuma embirração com o número. tenho 13 seguidores no blogue e gosto! gosto de números ímpares, apesar de eu ser um número par.

Poemas que vivem na Casota da Piquenina (20)

Porque não gosto (nunca gostei e eventualmente nunca irei gostar) do dia de São Valentim mas gosto de poemas. Aqui fica um sobre a temática do amor.


Não sei de amor senão

Não sei de amor senão o amor perdido
o amor que só se tem de nunca o ter
procuro em cada corpo o nunca tido
e é esse que não pára de doer.
Não sei de amor senão o amor ferido
de tanto te encontrar e te perder.

Não sei de amor senão o não ter tido
teu corpo que não cesso de perder
nem de outro modo sei se tem sentido
este amor que só vive de não ter
o teu corpo que é meu porque perdido
não sei de amor senão esse doer.

Não sei de amor senão esse perder
teu corpo tão sem ti e nunca tido
para sempre só meu de nunca o ter
teu corpo que me dói no corpo ferido
onde não deixou nunca de doer
não sei de amor senão o amor perdido.

Não sei de amor senão o sem sentido
deste amor que não morre por morrer
o teu corpo tão nu nunca despido
o teu corpo tão vivo de o perder
neste amor que só é de não ter sido
não sei de amor senão esse não ter.

Não sei de amor senão o não haver
amor que dure mais do que o nunca tido.
Há um corpo que não pára de doer
só esse é que não morre de tão perdido
só esse é sempre meu de nunca o ser
não sei de amor senão o amor ferido.

Não sei de amor senão o tempo ido
em que amor era amor de puro arder
tudo passa mas não o não ter tido
o teu corpo de ser e de não ser
só esse meu por nunca ter ardido
não sei de amor senão esse perder.

Cintilante na noite um corpo ferido
só nele de o não ter tido eu hei-de arder
não sei de amor senão amor perdido.

[Manuel Alegre]

Na mesinha de cabeceira (6)

Só ontem é que me "caiu a ficha". Sim, já tinha ouvido falar da Kate ter sido nomeada por dois filmes, mas não me tinha debruçado sobre o assunto. Só ontem ao ler sobre a estreia do filme é que se "fez luz".

Li "O Leitor" pelo menos há 7 anos, senão há uma década. Bom, não importa para o caso.
Michael Berg, um adolescente nos anos 60, é iniciado no amor por Hanna Schmitz. Ela é uma mulher madura, belíssima, sensual e autoritária. Ele tem 15 anos, ela 36. Os seus encontros decorrem segundo um ritual: primeiro banham-se, depois ele lê para ela e finalmente fazem amor. Um dia Hanna desaparece. Michael reencontra-a muito mais tarde em circunstâncias que se relacionam com um processo acusação a ex-guardas dos campos de concentração nazis.

Será que essa geração tem legitimidade de julgar a geração anterior? Irá Michael ajudar Hanna? Qual é o segredo dela? How far would you go to protect a secret?

É um livro belíssimo, muito bem escrito! Dá vontade de reler, agora que ganhou este protagonismo. Dá medo de ir ver o filme e sair decepcionada.

Boas leituras!

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

weather with me

têm sido uns dias cheios. cheios de trabalho. cheios de planeamento. cheios de emoções contraditórias. alegria. tristeza. algumas lágrimas de felicidade (por nada em especial a não ser a Vida). muitas gargalhadas. muito granizo*. prepara viagem. faz a mala. lava roupa. planeia experiência. lava células. mimo ao gato. telefona. recebe telefonema. marca consulta. yuuupieee. não esquecer aniversários. cheios de sol :) dias que no final do dia se assemelham a esta imagem. dias sem fim.


*em referência à Irina que, um dia querendo chamar a atenção de 3 adultas que faziam muito barulho às 3h (eu estava nesse grupo), em vez de dizer "pouco granel" disse e repetiu "pouco granizo". a Irina tem 7 anos e é deliciosa.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

madrinhaaaaaaa, fala comigo!

madrinha hoje escrevo, só para ti, de um dos meus locais favoritos: o colo da minha dona (e eu fico entre ela e o computador). olha para mim e ouve o que te digo: fala comigo! se não quiseres falar com a minha dona não falas, mas fala comigo. vá lá!

PS quanto aos restantes, deixem-se andar... nunca mais comentaram os meus posts... não faz mal... hão-de ser ratos na próxima vida e eu vou-vos caçar :P

10 meses

ela nasceu exactamente 10 meses antes de mim. acho que veio antes para depois me dar conselhos sábios.

não me lembro da minha existência sem ela. não me lembro de férias de Verão sem ela. não me lembro de piqueniques sem ela. não me lembro de planos de escrever livros sem ela. não me lembro de festas de aldeia/bailarico sem ela. não me lembro de fotografias nesta janela sem ela. é um ritual.

crescemos juntas ao longo de férias de Verão, na terra dos nossos pais e avós. férias que na infância eram muito apetecíveis, com correrias intermináveis na rua e um baloiço no quintal, e que na adolescência se tornaram menos apetecíveis. um mês inteiro numa aldeia onde nada se passava quando se tem 14, 15, 16, 17 anos não é propriamente o melhor "programa de festas". não havia internet, não havia piscinas, não havia dvd nem vídeo. a programação televisiva era silly. eu, mais "desesperada", de vez em quando fazia birra, mas ela não. sempre serena e em paz. trabalhávamos a imaginação. começámos a escrever livros. inventávamos jogos (tínhamos um pictonary só nosso), tirávamos imensas fotografias com a máquina dela. iámos passear para a estrada e andávamos até ao café mais afastado para tomarmos um carioca de limão. fazíamos piqueniques na hora do calor. fazíamos sobremesas. conversávamos. ouvíamos música. crescíamos sem dar conta.

ela a única amiga de infância que guardo e vale pela minha infância toda! quando formos velhinhas ainda vamos ter fotos nesta janela :) e já teremos subido "aquele" monte ;)

parabéns "labajoca"

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

isto é o que eu faço à concorrência

não me pagam direitos de autor. não me pagam direitos de imagem. assim sendo, arraso com ela! ah e tb acho mal a última aquisição de um jornal semanal, bem conhecido da nossa praça, que agora tem uma gata preta, de nome Pantufa (ppppppppppppppppffffffffffffff) a dar bitaites económicos! enfim, quem não tem um gato preto em condições caça com qualquer gato preto que lhe aparece à frente! enfim!

isto faz-me lembrar as noites no doce marquês :)

e não vou colocar aqui todas as outras canções que surgiam naqueles serões hilariantes!

cor de chocolate

Começar o dia a rir. Há melhor?


Hoje soltei uma valente e sonora gargalhada no comboio Braga-Porto, que deixou todos os passageiros que estavam nas imediações a olhar para mim.

A razão? Uma sequência de comentários a uma foto minha que coloquei num site e que dizia: "cor de chocolate", como referência à cor da minha indumentária.

a amiga Xu dizia (entre outras coisas):
"esta mulher é roupas com cores atribuidas a doces, unhas cor de frutas, sapatos de rebuçado .. ai credo ... ainda te roubam "

ao que se seguiu o comentário do P.:
"Ou a roubam ou a comem... já não sei!!!"

Eu também não sei, mas sei que às 8h (depois de ler isto) estava a rir como se não houvesse amanhã!

Muito muito obrigado!

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

sou uma super-pateta e estou lavada em lágrimas!

e se fosse um super-herói?

tcharammm


livro de bolso, viagem no tempo, ruca e A-Team. o que têm em comum? EU!

podia-me dar para pior (acreditem!), mas hoje deu-me para isto.
uns testes sui géneris e descobri que sou um livro de bolso, um ruca e a A-Team!

esperam-se comentários! eu continuo lavada em lágrimas :D

livro



(livro de bolso porque sou Piquenina, dahhha!)

viagem



(porque ainda não comprei o passe deste mês, só posso viajar no mês passado!)

personagem infantil


(leram o blogue quando eu estava rabugenta)

série mítica de TV



(claro, era só escolher a única que tinha o preto e o louco!)

Gosto de... dormir

gosto de dormir, sempre gostei e não acho que seja uma perda de tempo. a minha mãe teve uma problemática inversa com o meu nascimento. ela é que tinha que me acordar para eu comer. eu ficava a dormir, a dormir, dormir... ainda hoje isso acontece. fui habituada a dormir com barulho (aspirador a funcionar, máquina de lavar roupa, campaínha) e, alturas há em que, mesmo estando o "mundo a desabar" eu permaneço no meu sono. gosto de adormecer, aquele tempo em que vamos perdendo a consciência e nos deixamos levar num sono quente. gosto de dormir em lençois cheirosos e com duas almofadas. gosto de dormir no sofá. gosto de dormir numa sombra fresca num dia de verão. gosto de dormir "ao molho". gosto de dormir sozinha. gosto de dormir abraçada. gosto de dormir e sonhar. schhhhhhhhhhhh... zzzzzzzzz

domingo, 8 de fevereiro de 2009

dulcineia

Ontem comprei uma Orquídea que baptizei de Dulcineia.
Vem fazer companhia às outras plantas: a Ofélia (que o Miu insiste em atacar e que está quase a partir para o mundo do adubo), a Margarida (a palmeira que é a segunda na linhagem de preferência de destruição do gato) e a Julieta (até ver a única que se mantem ainda com alguma saúde).

Estou a desenvolver este gosto por plantas e flores... faz-me bem cuidar delas... devolve-me serenidade e bem estar... e gosto de lhes dar nome, conferir uma identidade... gosto de falar com elas (sim, mais um sinal de insanidade)... As plantas e flores também me fazem lembrar a minha avó, que tem um amor imenso por estas criaturas. (espero que isto me ajude a tornar mais parecida com ela e me ajude a desenvolver alguma sabedoria)

Só espero que aqui a criatura felina não se arme em D.Quixote e deixa esta Dulcineia em paz e sossego (sim, eu sei que só me estou a enganar a mim própria).

Gira-Discos vs Mp3 - 35

Mais um Domingo... chuvoso!
Mais um Domingo... e mais um actualização desta rúbrica.

Hoje, mais uma dupla de músicas improvável (digo eu).
No Gira-Discos, Clair de Lune (que está a ficar cheia e que eu tanto gosto), de Claude Debussy.
No Mp3, mais um senhor, Sérgio Godinho com Às vezes o amor (mais um poema bestial).

Mas se tudo tem fim
Porquê dar ao amor guarida
Mesmo assim
Dá princípio ao começo
Se morreres só te peço
Da morte volta sempre em vida


Bom Domingo e boa semana!

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Futi e Frivo lidades... (2)


hoje "comprei" estas unhas para dar com os "sapatos de rebuçado"
:)

feli... nidade (3)

porque é que acham que já há quem diga que ela tem um gato na cabeça?

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Triste e cansada

"Triste e cansada" é a mensagem que alguém, a quem muito quero, tem como definição do seu estado num site na internet.

Sei que é verdade, conheço as razões e sofro com isso. Porque sou impotente perante a situação de tristeza e cansaço dela, mas também porque nada posso fazer relativamente às razões que lhe provocam esse estado. Sei que nestes momentos de nada servem as palavras, não há nada que se possa dizer que não soe a oco... É nestas alturas que me custa não estar perto, porque apesar de continuar a não ter nada para dizer, poderia sentar-me ao seu lado e partilhar o silêncio sofrido, mas cúmplice. O silêncio acompanhado, que não é incomodativo mas sim redentor.

Schhhh...

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

campos verdes & beijos (não) indiscriminados

(1)
Hoje vou mais tarde para o Porto, coisas que acontecem.
Isso obriga-me a ir num comboio que pára em todas as estações e apeadeiros (porque não há outra possibilidade). A maioria das vezes resmungo por este facto, porque também sofro do mal das correrias, da pressa de chegar, da vontade de partir, enfim... falta de sabedoria, no fundo.
Mas hoje deixo-me encantar por isso. Um céu que ainda não decidiu se quer permanecer escuro ou se quer clarear, luz filtrada pelas nuvens, cursos de água, vacas a pastar e muitos campos verdes (em que nalguns deles vivem as latadas despidas). Gosto destes campos verdes, molhados e apetecíveis para rebolar no meio de um abraço, como aquele que a MC me deixou aqui ontem... olhar para eles, reler o comentário, acompanhado da música do Midge Ure faz-me soltar uma lagrimeta :)

(2)
Há um grupo de pessoas que recebe, por e-mail, aquilo a que designei por "Newsletter d'O Planeta". Não tem uma periodicidade obrigatória mas, ultimamente, têm saído duas "edições" semanais. Nesses e-mails dou conta das actualizações num tom que depende do estado de espírito. Normalmente saúdo as pessoas da lista chamando-lhes criaturas e depois despeço-me com "beijos e abraços indiscriminadamente" ou "beijos rabugentos" (quando é o caso) ou às vezes digo que não mando beijos e que portanto digo-lhes que se sintam "não-abraçados e não-beijados". Eles, que me aturam e conhecem, não levam a mal e tenho a certeza que muitos sorriem e riem ao receber estes e-mails. Ontem foi dia de enviar uma dessas Newsletters e hoje, quando abri o e-mail, tinha uma resposta que me fez sorrir e rir. Não a publico aqui porque é só minha :) mas termina assim:

"Beijos! (não indiscriminados e bem humorados, porque hoje sou eu que mando)"
A ti, muito obrigado! Aaaaaaaaaaaaaah e muitos beijos, não indiscriminados, bem humorados, quentinhos, sorridentes e repenicados! ;)

Há dias que são perfeitos, não é mesmo?

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