também vou viajar

cansei, agora eu também vou viajar. para onde? até ao terraço e não vos posso dar mais pormenores que estou a fazer a mala. se a avisei, claro que não! era o que mais faltava. quero nem saber. o próximo post já vos escreverei em directo (:P) do meu destino.

é, ela deve achar que é uma grande coisa, mas vai ver!

em directo... de Bremen (Campus-lugares inspiradores)

como este. duas cadeiras debaixo de uma árvore. intimidade. conversas cúmplices. namoros. estar em sintonia. só me consigo de lembrar de coisas boas quando olho para este local em particular.

os meus pés...

em Bremen (Campus)

"Olá (Temos saudades tuas)"

é o assunto de um e-mail delicioso que recebi hoje, há não mais de 30 minutos.

apesar de vir do e-mail da "piccollina" (foi o "nome" com que a baptizei quando foi lá para o lab) é um email em nome de todos.

um e-mail cheio de fotos deliciosas que "representam" bem algumas situações "típicas" e uma até com gente a enviar bjinhos!

obrigado! estão cá dentro! fazem falta aqui, iríamos fazer a festa e não era em mute mode. quando daqui a pouco for beber uns finos pensarei em vocês. não vos envio uma foto minha porque ainda não tirei nenhuma foto a mim aqui em Bremen :)

Post Scriptum Só mais uma coisa putooooooooooooooooooooooooooooooo!

(um dia destes explico-vos este post scriptum :))

Post Scriptum2 Não sei se eles o pensaram ou se foi inadvertidamente, mas este e-mail com pouco texto e muitas fotos, encheu-me as medidas!

tampas, tampas, tampas e mais tampas

um último post, por hoje, que escrevo quase em estado de hibernação profunda para vos dizer que se tiverem dúvidas sobre o que fazer com as tampas me enviem um email para aqui:


oplanetadapiquenina@gmail.com



e eu tratarei de responder ou de encaminhar para quem possa responder. para a zona de Lisboa/Sintra/Cascais já há um local para recolher as tampas. na zona do Norte ainda não há nenhum lugar definido, mas podemos usar a minha garagem in the mean time.


Nucha, escreve-me mais detalhes para o e-mail. (acho que não te conheço. ou será que conheço e não estou a ver quem és?)

em directo... de Bremen (Campus-recantos)

digam lá que isto não é o máximo?!

língua(s) de gato (4)

todos os gatos gostam de ser o centro das atenções.

em directo... de Bremen (Campus)

já jantada, sim que aqui janta-se às 18h (17h em Portugal Continental, menos uma hora nos Açores), venho-vos deixar umas fotos deste belíssimo Campus. onde chilream os pássaros que quase nos vêem bicar os pés.as conferências estão a correr bem e a bom ritmo, o tempo está estupendo, o M. (organizador) tem uma máquina de café expresso e estou num esplendor verde!

muito bom! muito boooooooooom!

Retratos da vida de um gato... que todos os dias é seviciado (3)

a minha dona é o verdadeiro emplastro!

irra!

em directo... de Bremen Schonebeck

e eis-me já no destino! a viagem correu bem e o aeroporto de Frankfurt ainda estava como me recordava dele: a fervilhar de gente.

depois de Frankfurt, um avião, um eléctrico e um comboio depois, cheguei ao destino.

esganada de fome tinha um churrasco à minha espera. hum...

e depois do churrasco este quarto. uma residência novinha em folha aqui no campus (que é lindíssimo e do qual ainda só vi uma pequena parte).

amanhã há conferências logo às 8h30 e, também por isso, vou-me deitar que estou muito cansadita. 12h de viagem entre a minha saída de Braga e a chegada aqui, deixaram-me KO.

boa semana!

em directo... do aeroporto

outro facto a assinalar, em frente à minha porta de embarque um palco à espera de músicos que venham dar música.

e por último, já comi as minhas uvinhas e que bem que me souberam. aaaaaaaaaaaah!

em directo... do aeroporto (mesmo)

Primeiro facto a assinalar 1h e 40 minutos foi o que me levou de Braga ao aeroporto, em transportes públicos. Bestial! Isto do metro vir mesmo até ao aeroporto é qualquer coisa.

Segundo facto, 2h depois de ter saído de casa já tinha check-in feito e já tinha passado a porta de embarque. Desta vez nada ficou "em terra" e não tive de ser revistada.

Terceiro facto a assinalar, neste aeroporto (Franscisco Sá Carneiro) tudo está bem sinalizado e extremamente limpo. Nas casas de banho há um ramo de flores junto ao espelho e existem chuveiros em perfeito estado de limpeza.

E agora cá estou eu na Porta 33 à espera para embarcar. Desejem-me boa viagem!

por muito que me custe, vou ter de confessar...

que, sem ela,

a minha vida perde cor

vou ter tantas saudades dela...

Gira-Discos vs Mp3 - 54

Esta semana, no Gira-Discos, Carlos Paredes com Verdes Anos.



E, no Mp3, Rodrigo Leão & Cinema Ensemble com "Vida tão Estranha, do mais recente álbum (A mãe).



Bom Domingo!

Retratos da vida de um gato... que todos os dias é seviciado (2)

alguém a tira daqui?

mais um...

e eles continuam a florir :)

a não perder

arrancou ontem mais uma edição do Mimarte 2009 (Festival de Teatro em Braga).

todos os espectáculos são grátis, excepto os que decorrem no Theatro Circo que têm o preço simbólico de 2€

toda a informação aqui

dançar outra vez

É este o título de uma crónica de Agualusa de que muito gosto. Gosto também, e muito, do Agualusa e dos seus livros.

Tenho essa crónica, página arrancada da revista Pública de há quase 10 anos atrás, colada na parede do meu quarto na casa dos meus pais.

Hoje, lembrei-me dela e tentei encontrá-la na net, mas só consegui encontrar uma versão resumida. Fica aqui a versão resumida e quando voltar a casa dos meus pais deixo-a aqui completa.

Bom fim-de-semana!

"Sempre que alguma coisa me corre mal, ou então, como acontece com frequência nos dias escuros, sempre que me acho mais céptico em relação à humanidade, lembro-me do estranho objecto que descobri ao visitar um centro de recuperação de mutilados, em Viana, pequena cidade nos arredores de Luanda.
Pensei primeiro que fosse uma obra de arte moderna, confusa colagem de ferros retorcidos que vagamente, muito vagamente, deixava adivinhar a forma de uma perna humana. Um enfermeiro seguiu o meu olhar: «É uma prótese», explicou, «ou melhor, foi uma prótese». Contou-me que alguns meses antes tinha aparecido ali um velho camponês. Caminhara desde uma remota aldeia do Norte usando em lugar da perna direita o extraordinário aparelho. A perna perdera-a no princípio dos anos sessenta, quase quatro décadas antes, ao pisar uma mina. Socorrido por soldados portugueses, recebera uma prótese de alumínio e regressara a casa. A prótese quebrara-se várias vezes e ele mesmo a consertara, pacientemente, com arame farpado, cintas de obuses, ferro velho, enfim, o que estivesse mais à mão, até o fantástico estorvo atingir os vinte e cinco quilos de peso.
Quando no centro de recuperação de mutilados lhe entregaram a nova prótese, o homem (contou-me o enfermeiro) sorrira radiante: «Agora», dissera baixinho, como se revelasse um segredo, «posso dançar outra vez».
É a isto que se chama optimismo. Nos nossos dias existe por vezes a tendência de olhar para os optimistas como pessoas um pouco aéreas, meio loucas, gente com a cabeça na lua. «Não sou optimista», repetem todos os pessimistas, «sou realista». Acho que é o contrário. Os optimistas sofrem menos com os percalços da vida porque só sofrem com os percalços e não com a eventualidade deles — ou seja, mantêm-se mais próximos da realidade. Os pessimistas preocupam-se com o pior que possa acontecer, ainda que nunca aconteça, enquanto os optimistas exultam com o que de bom irá acontecer — mesmo que não aconteça. O saldo, convenhamos, é sempre a seu favor.
A prótese que vi em Viana talvez seja realmente uma obra de arte. É horrível. Mas depois de conhecer a história dela achei-a belíssima. Tão feia, meu Deus, tão bonita. Deviam mostrá-la, nos museus, aos pessimistas."

Condensado de «Pública» (9 de Janeiro de 2000), Lisboa, Portugal.

eh pá acho que o melhor é não tentar

em directo... do comboio

volto à casota mais cedo, hoje. Domingo estou de "malas aviadas" para Bremen, como descobriu a Moira, e antes tenho que tratar de várias questões: umas domésticas, outras de ordem prática e outras ainda que são tudo menos práticas.

não há tempo para descansos, a não ser agora aqui no comboio :)
...

na verdade tinha qualquer coisas para vos dizer com este post mas, de repente, esqueci-me.

cenas (6)

é deliciosa esta "curta", do filme (que na verdade é o conjunto de muitas curtas) Paris Je t'Aime, realizada pelo Sylvian Chomet.

fico sempre com um quentinho no coração :)

Retratos da vida de um gato... que todos os dias é seviciado

pagar para descobrir que...

não se sabe andar (sim, andar!)

eu já abri a época e ainda continuo EM GRANDE

isto relaxa-me mesmo :)

relembrando as minhas aulas de yoga, isto ajuda-me mesmo a clarear a mente :)

barcos rabelos

a foto é do lorelei e tirei-a daqui

XXVI Regata de Barcos Rabelos

Domingo - 28 de Junho 17:00h

O evento mais colorido e popular da Confraria do Vinho do Porto, onde os barcos rabelos desfilam com as velas erguidas, nas quais exibem o nome da firma de Vinho do Porto a que pertencem, navegam numa luta empenhada em conquista do primeiro lugar.

Partida: Cabedelo - junto à Foz do Rio Douro.
Chegada: Ponte D. Luís.

Organização: Confraria do Vinho do Porto

(ultimamente) é daqui...

que nascem muitos posts aqui publicados. entre a espera da estabilização das amostras para fazer as medidas, em intervalos regulares.

um canto soalheiro e luminoso onde, tal como aqui, recebo "visitas".

muito, muito bom!

bom dia piquenianos

estamos tão preguiçosos!

I had a dream

That I could fly from the highest swing.

clap, clap, clap

já saiu "A Mãe", novo álbum de Rodrigo Leão

faz-me falta um amor - e depois?!

O amor é o amor - e depois?

Vamos ficar os dois

a imaginar, a imaginar?...

O meu peito contra o teu peito,

cortando o mar, cortando o ar,

Num leito

há todo o espaço para amar!

Na nossa carne estamos

sem destino, sem medo, sem pudor,

e trocamos - somos um? somos dois? -

espírito e calor!

O amor é o amor - e depois?!

[Alexandre O'Neill]

"lá andas tu pelo mundo..."

é esta a resposta que, às vezes, recebo quando rejeito um convite (para uma saída, jantar, copos...) porque vou viajar (mesmo que seja para ir a Lisboa)

desta vez, a verdade, é que vou mesmo "para fora"

será Domingo e terá a duração de uma semana.

estou-te a ver...

apaixonei-me... por estas figuras

que estavam numa barraquinha no centro de Braga.
trouxe-as comigo e já estão na casota.
são ou não são patuscas?

São João... em Braga (5)

Bom São João!

8888

atingiu-se um número "mítico", neste planeta :)

speechless

ontem tive 127 visitas aqui no planeta (número nunca antes alcançado)...
e a média de visitas diárias tem vindo a aumentar.
não sei o que vos move e
à falta de melhor para dizer: obrigado e voltem sempre!

São João... em Braga (4)

cabeçudos

curto... ângulos rectos

serviço público

moiras, moiros e restantes desconhecedores..

este é que é o tão "famoso" alho porro

viva e aos pontapés!

estas semanas têm sido infinitas e intensas e as que vêem vão ser ainda mais!
sentirmo-nos vivos cansa! :)

São João... em Braga (3)

tambores, gaitas de foles, concertinas, ranchos...

uma questão de perspectiva... e de lugar no comboio

quando regresso a Braga, no final do dia, gosto de ir no comboio do lado esquerdo e "de costas", isto é contra a marcha do comboio.

isso permite-me ter, ainda que muito rapidamente, esta vista do rio que não seria possível ter se fosse numa outra qualquer posição.

também para mim isto é simbólico.

o que é que na vida estarei a "não ver" porque não estou no "sítio certo"?

(afinal) não é só o futebol que nos une

ainda as tampas.
não posso deixar de me maravilhar e espantar.

às vezes somos tão críticos de nós mesmos e muitas são as vezes que ouvimos e dizemos que só nos sentimos "unidos" por fenómenos como o futebol ou causas distantes, em países longínquos e que não ajudamos o próximo.


bom, não tem sido esta a minha experiência dos últimos tempos. as tampas para o principezinho tem sido motivo de encontro, de solidariedade, de um movimento transversal entre "conhecidos e desconhecidos"

esta foto não foi planeada e acho-a simbólica deste tempo. aconteceu que tinha este carreirinho de tampas em casa, no Domingo quando acordei. também o meu pai passou a olhar as tampas de outro jeito e agora, nas suas intermináveis andanças e passeios pela cidade, sempre que vê uma tampa apanha-a e leva-a para casa.

e esta perspectiva de que nenhuma tampa é dispensável e que "tampa a tampa" é possível chegar às 30 toneladas não deixa de me encantar. sexta-feira à noite fomos passear por Braga, ver os preparativos para o São João, desentorpecer as pernas e "apanhar tampas".

aqui, no lab, todos os dias me vêm dar tampas ou deixá-las junto ao meu computador. e todos os dias isso me faz relembrar que existem causas maiores que têm o condão de nos unir. além disso outras pessoas, por email ou noutros blogues, também estão a fazer o mesmo apelo (cliquem aqui)

por isso criaturas há muito nesta vida que tem a capacidade de nos unir, às vezes só temos é que estar atentos e descobrir :)
em 1999 foi Timor, em 2004 o Euro, hoje são tampas para o principezinho e amanhã?

não sabemos, mas para descobrir só temos que nos manter atentos...