a evolução vista de uma outra forma. melhor, digo eu!

(imagem tirada daqui)

silêncio ou quando um momento de silêncio é parte integrante do sublime

(fotografia tirada na Serra do Marão, Fevereiro 2006)

(latim silentium, -ii)
s. m.


1. Estado de quem se abstém ou pára de falar.
2. Cessação de ruído.
3. Interrupção de correspondência ou de comunicação.
4. Omissão de uma explicação.
5. Sossego, quietude, calma.
6. Segrego, sigilo.
7. Toque nos quartéis e conventos, depois do recolher.
interj.
8. Expressão usada para impedir de falar ou pedir que alguém se cale. = caluda

Silêncio foi o que me faltou no concerto do Rodrigo Leão. Um piquenino momento de silêncio. Percebo que, depois de momentos sublimes, as pessoas queiram expressar a alegria e o reconhecimento, batendo palmas. Eu porém precisava que, depois de cada música, tivesse havido uns 10 segundos de silêncio que permitissem "agarrar" aquele inexplicável que não se desvanece com o último acorde,que precisa de ficar a fazer eco, e depois, sim, que tudo culminasse numa estonteante salva de palmas.

abstract do fim-de-semana

mimo. frio. passeio. chuva. massagem. concerto. lareira acesa.

papas de sarrabulho e rojões. lambrusco.

banho de àgua fria. mega piqueno-almoço.

e quem tem vontade de trabalhar depois disto?

uma mão cheia

de graus centígrados ao sair à rua!
aaaaaaaaaaaaaaah c'a bom!
dizem que é bom para curar os presuntos por isso, no final deste inverno, espero ter umas coxas colossais.

rodrigo leão & cinema ensemble

foi a primeira vez que esgotaram o Coliseu (fiquei estupefacta).
um trio de cordas (violino, viola de arco e violoncelo) bestial.
regressaram três vezes ao palco, sob uma forte chuva de aplausos e pateada.
um convidado especial, Gomo, que se revelou surpreendente (e melhor que o original) na interpretação de Cathy.

um serão sublime e a vontade voltar (já hoje) a vê-los.
nunca me cansarei da coisas belas.

Gira-Discos vs Mp3 - 74

Esta semana, no Gira-Disco, o mítico Elvis.

No Mp3, Norah Jones.

Bom Domingo e boa semana.

piquenina adenda ao post Caderneta de Cromos

se não tiverem oportunidae de ouvir em directo, como eu, podem sempre ouvir depois no site da comercial. estão disponíveis os podcast e até algumas versões em vídeo.

cliquem aqui.

é beleza em estado puro

a esta hora vou estar a ouvir este senhor. Vi-o a primeira vez no Theatro Circo de Braga há dois anos atrás e foi arrepiante. Confiram aqui.

Hoje volto a deleitar-me, a emocionar-me, a arrepiar-me...

e quando a população na casota da piquenina triplica...

é bestial!

agitado, vivo, barulhento, delicioso...

maternidade & paternidade

sob um ponto de vista irónico.
aqui

e se neste Natal...

nos tornássemos dadores de medula óssea???

para se integrar a base de dados é tão simples como fazer uma análise de sangue e preencher uma ficha de inscrição.
vejam aqui pessoal do Norte ou aqui pessoal do Sul.

que tal dar este presente

a alguém que pode precisar dele

para viver?

Caderneta de Cromos

é diversão.

é revivalismo para quem foi garoto nos anos 80's.

são recordações deliciosas, traumatizantes (Quitoso)...

ou então daquelas que nos fazem sorrir e pensar: "eh pá pois era!"

tudo na nova rúbrica de Nuno Markl, agora na Rádio Comercial.

às 8h45m e 9h45m.

o título: "Caderneta de Cromos"

esta miúda ainda me vai deixar ceguinho

agora sim...

aparecem gajas boas! (desculpem não resisti a escrevê-lo e relembrar uma época em que o que o Herman fazia originava expressões para todos os dias)

já começa a apetecer preparar alguns rituais de Natal, de que são exemplos os postais de Natal.
Há quase uma década que os manufacturo (houve uma interrupção o ano passado, em que nada me apetecia) e por isso eles tornam-se únicos e exclusivos. Uns anos mais inspirados que outros, mas todos representam o cuidado de pensar, elaborar e concretizar um projecto com que se pretende presentear os amigos. Gosto deste ritual que para mim faz todo o sentido e que torna o Natal em algo próximo e intímo, ao invés de ser um exercício consumista.

Já comprei material (não exactamente o que idealizei, mas às vezes o que idealizamos não existe!) e agora é só preciso afinar uns pormenores da ideia para passá-la à prática. De referir também que este processo de escolha de material foi mesmo prazeroso. Fui a uma papelaria especializada, perto de São Bento, num edifício antigo, cheia de papeis, envelopes, telas, pinceis, lápis... aaaaaaaaaaaaaah que deleite.

sem preço. sem palavras.

porque acho que esta foto que a Laurinda publicou no seu blogue

retrata muito bem estas duas criaturas.

(Mãe Sisa e Cucu, ontem nos bastidores do programa Vida Nova. foto tirada daqui)

uns pés... pintados

(Braga, Novembro 2009)

piquenina adenda ao post da Suuuuuuuuuuuuuuper-Cadeira

e quando achamos que já não podemos ser surpreendidos... "toma lá que já almoçaste"!

ver aqui

que é para ficares super-surpreendida e aprenderes a não te armares em sabichona ("ai, já não há muita coisa que me surpreenda!" e o caraças).

e agora vou ficar pixut, schhhhhhhhhh, caladinha...

Suuuuuuuuuuper-Cadeira

e eis a Suuuuuuuuuuuuuper-Cadeira, o Maravilhoso Cucu e a Elegantérrima Mãe Sisa!

presentes solidários

uma ideia diferente, para um Natal diferente.
que tal oferecer:

- leite
- uma cabra
- um kit Yanomami (...)

curiosos???
podem saber tudo aqui

“Se todos nós fizéssemos as coisas que temos capacidade para fazer, ficaríamos verdadeiramente impressionados connosco mesmos.”

Thomas Edison

smile. smile. smile. because you are great, you are amazing...

porque uma palavra pode fazer a diferença.

um pouco longo mas que vale mesmo a pena ver até ao fim!

ideias piqueninas e luminosas...

retirado d'aqui

consolação

consolação s. f.

1. Acto ou efeito de consolar.
2. Prazer, deleite (que substitui dor, desgosto ou mal-estar).
3. Lenitivo, alívio.
4. Acto de incutir alívio de penas.
5. Conforto.
6. Pessoa ou coisa que consola.
 
porque estava a precisar decidi mimar-me. alheira e umas pseudo-migas de feijão frade (onde faltaram os grelos de nabo e em que a broa foi substituída por pão da terra) com um copo de montes ermos, tinto.
 

eu...

sou tão igual a mim, que até a mim me faz confusão!

e ficamos por aqui, tá bem???

é que não eu quero falar mais sobre este assunto.

pelo menos por enquanto...

"é preciso ver para sentir"

(fotos tiradas na Estação de Campanhã, Porto, Novembro 2009)

"as obras da colecção Serralves. é preciso ver para sentir"

ora cá está uma bela (e bem conseguida) publicidade a Serralves.

uns caixotes em plena estação de Campanhã que não passam despercebidos.

há ideias bestiais, não é?

curto... ficar em cima da estante

e daí passar para cima da televisão/dvd ou vice-versa.

aaaaaaaaaaaaah

a vida portuguesa

depois da loja em Lisboa, agora também no Porto.
delicioso, é o que vos digo, ver prateleiras cheias de objectos que enchem o nosso imaginário infantil.

também podem dar uma espreitadela online aqui.

cuidadora de palavras

a minha tarefa, cuja a meta que me impus para terminar foi o dia de ontem, ficou concluída.
para a finalizar tive a preciosa ajuda de uma amiga recente que foi um fiel porto de abrigo em tempos muito difíceis. com nome de flor ela é tradutora ou, como eu gosto mais de dizer, é uma cuidadora de palavras.


eu, que às vezes me preocupo pouco com as variantes e significados, acho delicioso este cuidado e atenção (que faz toda a diferença). ela trata-as como se fossem algo frágil, que requer toda a delicadeza no trato, e extremamente bonito e que, por isso, requerem momentos de contemplação e admiração. 

delicioso o que se aprende com a atitude dos outros.

coisas do laboratório

ary. sempre.

(Caldaria, Fevereiro 2009)

ora cá está...

algo que eu gostava mesmo de ir ver

toda eu...

sou uma amálgama de sono, preguiça, fome e uma tarefa que tem de ser finalizada hoje.

aaaaaaaaaaaah!

Gira-Discos vs Mp3 - 73

No Gira-Discos, Echo & the Bunnymen com Nothing lasts forever, ou como eu gosto de dizer: "tudo é eterno, enquanto dura. pode ser a vida inteira ou duas semanas."

No Mp3, uma música de Natal (eu sei ainda é cedo!! e eu também não tenho muita tolerância a "coisas" natalícias com tanto tempo de antecedência) que decidi já deixar aqui porque achei tão amazing ver o Bob Dylan a cantar uma música destas que não deixar para mais tarde.

Bom Domingo e boa semana.

remains of the days

(foto tirada em Trás-os-Montes, Agosto 2009)

o livro da cara...

e o tanto que pode acontecer.
"Oh Crap. My Parents Joined Facebook. CONGRATULATIONS! YOUR PARENTS JUST JOINED FACEBOOK. YOUR LIFE IS OFFICIALLY OVER."

É uma recolha de situações embaraçosas relacionadas com o (eventual) problema de se ter os próprios pais, e outros familiares, como amigos no facebook.

ler mais aqui

dúvida... mais uma

devo deixar a tv com um nível de som normal, mas que não me permite ouvi-la quando o termoventilador se liga?

ou

devo aumentar o som da tv, que me permite ouvi-la quando o termoventilador está ligado mas que, quando este se desliga, faz parecer que vivo numa casa de gente com um elevado défite auditivo?

quando uma membrana celular se transforma numa metáfora da vida

às vezes penso que há gente ainda + louca do que eu.
ou louca ou  então muito mais perturbada.

lançaram-me um desafio, há dois meses, cujo resultado me preparo para entregar por estes dias e digo-vos que de repente passei a ver numa membrana celular uma metáfora da vida!

eu sei, eu sei é estranho e perturbador! e digo-vos mais, ainda que tenha muitas dúvidas no que diz respeito à qualidade do que produzi, nada pagará este exercício de olhar para uma membrana celular e fazer um raciocínio radicalmente diferente.

Quando eu era ainda mais piquenina... só bebia nesta caneca

quando ia a casa d'avó.

Bom, na verdade, ainda hoje isso acontece.

this is everyone's experience

(Porto, Março 2006)

a propósito das dores que me atingem...

o efeito estroboscópico achou por bem aconselhar-me. O que eu agradeço e muito me comove.
E assim disse-me para ir aqui e ali, juntar os dois e voilá eu sentir-me-ia melhor.

Bom, devo dizer que, depois das valentes gargalhadas que dei, ouvi um clac e agora só me resta esfregar com alcóol e Reumon Gel, enquanto borrifo a cara com àgua salgada.

Obrigado, era tudo o que precisava!

fora de contexto

(foto tirada em Trás-os-Montes, Agosto 2009)

é como me sinto, most of the times, no planeta Terra.

curto... este ritual

de ela chegar a casa e me pegar no colo, exactamente assim - comigo de barriga para o ar.

Gosto e era capaz de permanecer horas assim. O facto de ficar assim permite que ela me segure com um só braço e utilize a mão do braço oposto para me fazer festas na barriga.

Hum... delicioso é o que vos digo, mas não é para todos!

não é só ajudar, é preciso fazê-lo da maneira correcta

(exposição Juan Muñoz, Serralves, Janeiro 2009)

Quando apanho o comboio em São Bento, a esta hora, há sempre um senhor que é invisual que também apanha um comboio em direcção a Guimarães. Normalmente entre o segurança da estação e um transeunte, há sempre alguém que o encaminha ao seu respectivo comboio. Hoje aconteceu que me coube a mim essa tarefa. Quando me aproximei do senhor perguntei-lhe que comboio queria apanhar e também se queria que eu lhe agarrasse no braço dele ou se queria ele agarrar-se ao meu braço. Isto porque me veio à memória uma reportagem que vi em tempos em que os invisuais se queixavam que, apesar das boas intenções, nem sempre as pessoas ajudavam correctamente. A melhor maneira de ajudar/guiar um invisual num caso destes é deixar que eles nos tomem o braço e seguir ligeiramente à frente (como eu me lembrava de ter visto na reportagem e como este senhor hoje também me ensinou). Assim não só os guiamos (porque possibilitamos que eles sintam e acompanhem o movimento do corpo) como permitimos que eles se orientem.


Às vezes, e na ânsia de ajudar, esquecemos de perguntar como é que as pessoas precisam ser ajudadas. É que ajudar não tem a ver com a maneira como nós queremos fazer, tem a ver com o modo como é preciso que seja feito.

ps espero que pelo menos alguém retenha esta informação, tal como eu retive a da reportagem que vi em tempos. às vezes são estes pormenores que parecem "supérfulos" que podem fazer piqueninas diferenças.

livros piqueninos que se lêem num fôlego

"A arte da guerra" de Sun Tzu

com pérolas de sabedoria para a vida de todos os dias.
atrevo-me a dizer que todos os que ocupam posições de liderança o deviam ler... e os outros também.

"Há estradas que não devem ser seguidas, exércitos que não devem ser atacados, cidades que não devem ser sitiadas, posições pelas quais não vale a pena combater e ordens do soberano que não devem ser obedecidas."

Mestre Yoda (fashion) o poderoso

Bom, voltamos ao Mestre Yoda que me ofereceram.

Este Mestre é poderoso e responde às nossas questões. Basta formular a pergunta, agitá-lo e depois ver o resultado. Para traduzir o resultado, porque o Mestre Yoda usa a simbologia para comunicar, temos uma chave que nos permite decifrar a mensagem.

Para verem como é grande o seu poder eu, antes de escrever este post, perguntei:

"hoje é quarta-feira?"

e a resposta não se fez esperar:

"muito provavelmente"

Não falha! Este Mestre não falha!

Querem perguntar-lhe algo??

o enorme poder que possuímos dentro de nós...

aqui

tampas & tampinhas

Porque não ficou claro a mãe Sisa vem agora esclarecer como ficou a questão das tampas, aqui.

Faço das palavras dela as minhas, até porque é dela e do pai Pinguim toda e qualquer decisão no que ao Cucu diz respeito.

Sei que houve, e ainda há, muita gente aqui pelo Norte (mas também a Sul, não é mesmo Nucha e Efeito Estroboscópico?) que através de mim ou de amigos de amigos foi juntando tampas e associando-se a esta causa específica. A estes, em primeiro lugar, o meu obrigado. Em segundo lugar não quero que sintam que o vosso esforço foi em vão, primeiro porque foi uma enorme lição de solidariedade que ninguém, e acho que falo pelos que mais próximos estão do Cucu, estava a espera. Foi fantástico e inspirador as respostas que tivemos. O empenho dos conhecidos e sobretudo dos desconhecidos, que se traduziram em pura generosidade. Espantoso foi também a quantidade de tampas que se recolheram neste espaço de tempo (acreditem que até as pessoas que estão no local de recolha e habituadas a estas coisas ficaram espantadas). 

Quanto às tampas que juntaram para o Cucu e que não vão conhecer esse fim específico gostava de vos lançar um desafio:

e que tal usarem-nas e contribuírem para outra causa?

Essas e as futuras que vão continuar a guardar e recolher. Sim, porque tal como hoje em dia já não faz sentido deitar papel a não ser no papelão, também já não faz sentido deitar tampas a não ser nos tampódromos! Também eu tenho muitas tampas na garagem e vou encaminhá-las para outra causa. Penso aliás que é o melhor exemplo que posso dar de generosidade, depois desta enorme lição que recebi. Quanto aos locais de entrega, porque alguns poderão estar a pensar: "sim, mas agora onde é que eu entrego isto? apetece-me mesmo é deitar isto no ecoponto" digo-vos que, normalmente, os Bombeiros costumam aceitar as tampas. Pessoal da linha de Sintra pode continuar a entregar no mesmo local, porque este local recolhe ininterruptamente tampas (acaba um projecto e inicia outro). A Norte a Lipor também aceita tampas que são entregues a programas previamente seleccionados. Algumas Juntas de Freguesia também recebem tampas, sei que a de Miragaia faz recolha, isto para  dar um exemplo.

Hoje, acabei de encaminhar uma pick-up de tampas para um dos primeiros empenhados a Norte nesta tarefa de ajudar o Cucu e que continua a recolher tampas

Obrigado a todos e, se tiverem dificuldades em escoar as tampas que juntaram por favor não as deitem fora, falem comigo! Haveremos de arranjar uma solução e um projecto para elas!

este planeta não tem

Mestre Yoda (fashion)

foi o mais recente cognome com o qual me baptizaram e hoje, de regresso ao lab, tinha este presente à minha espera.

É um presente especial não só pelo sentido de humor mas também por ser inesperado.

E ele tem poderes (tal como eu, diz quem mo ofereceu).

Mais tarde dar-vos-ei mais detalhes. O certo, neste momento, é que este Mestre Yoda fará parte do meu quotidiano e, quiçá, do vosso.

Obrigada.

nem mais

(imagem tirada daqui)

a minha vida resumida num post it

alegria

(foto tirada no metro do saldanha, novembro 2009)

as mãos e a falta que elas fazem

de vez em quando tenho falta de força nas mãos.
não é de agora, mas tem-se tornado mais frequente.

desta vez há mais de uma semana que tenho dores constantes nas mãos e falta de força nas mesmas.
posso-vos dizer que ontem foi doloroso guiar de regresso a casa.
tendo em conta que preciso delas para trabalhar (e não falo só da utilização do pc), e que faço muitos movimentos no lab que precisam de mãos bem calibradas, isto promete.

e não vamos falar dos calcanhares...

e eis que sobe para dois

o número de afilhados que já me "comem as papas na cabeça".

ele e ela. o mais recente e a mais antiga.

coisas piqueninas... no laboratório

um cadinho de alumínio para fazer calorimetria

madrinhices

ela é casada com ele. eles têm duas filhas.
ela é minha madrinha, ele é meu padrinho do coração.
eu sou madrinha da filha mais velha.
e agora sou, também, madrinha dele.

a filha diz que ele lhe roubou a madrinha. ele trata-me por afilhada.

e agora não sei muito bem como nos vamos tratar todos uns aos outros.

há relacionamentos estranhos e perturbadores. ah!ah!ah!

para quem se quer declarar e não sabe como

e mais formulários sempre úteis aqui

Gira-Discos vs Mp3 - 72

Esta semana no Gira-Discos, Yazz com The only way is up.


No Mp3 uma banda indonésia, White Shoes & the Couple Company.
Uma sonoridade muito boa, uma pena não entender a letra.



Bom Domingo e boa semana.

boas ideias

como esta aqui.

une histoire de chats...

eu sei, eu sei... panisguices!

parece um cat parade!

coisas que se (re)descobrem no regresso à capital

que (quase) tudo é mais caro

nas catacumbas... em lisboa

e eu fico numa salinha ao lado

diferenças e sombras

"O que não impedia de ter a noção de que era diferente das outras pessoas.

Apesar de mais ninguém ter dado por isso, reparou que a sua sombra,

reflectida no chão era mais ténue e mais pálida do que a das outras pessoas.

Só os gatos o compreendiam verdadeiramente."

in Kafka à beira-mar

[Haruki Murakami]

obsessões

são "coisas" que guardo dentro destes falcon que me têm ocupado dias,

semanas, meses da minha vida...
não me perguntem porquê.

cool é fds!

(imagem tirada daqui)

meus senhores... fica a dica

(imagem tirada daqui)

hoje

vou ter um almoço que não estava à espera. cool!

6

tem sido, em média, o número de horas que tenho dormido esta semana. não contando de Domingo para segunda que aí foram umas 3h-4h.

resumo

bolhas de ar. rampas de temperatura. encontros. reencontros. trabalho. livros. croissants. luz. castanhas. outono. mimos.madrinhar. sono. frenesim. catacumbas. desligada do mundo. música clássica. pequeno-almoço acompanhado. convite para almoço.

têm sido assim os meus dias.

coisas que se (re)descobrem no regresso à capital

o metro anda mesmo underground!

in a manner of speaking

vou arriscar (com todo o perigo de me "espalhar" à grande) que, tirando a Carmenzita o Luís R. e mais uma dúzia de visitantes (maximum), poucos serão os que se lembram destes senhores.

os meus pés...

(foto tirada na ilha Graciosa, Agosto 2009)

encontrando as pedras do caminho.

instantes decisivos

hoje passei no sítio certo no momento exacto em que ela estava a chegar ao hotel onde ia ficar (e do qual eu não fazia a mais pálida ideia) e, por causa disso, aconteceu tudo isto! 

tudo potenciado pelo facto de ter decidido (e hoje o trabalho permitiu) dar uma volta depois de almoço para arejar a mente das bolhas de ar.

gostava...

de ter energia para escrever aqui, até porque hoje foi uma dia muito melhor e com uma excelente surpresa/coincidência, mas não sou capaz.

quiçá mais logo...

coisas que se (re)descobrem no regresso à capital

a calçada portuguesa

curto... ir laurear a pevide para o terraço

e brincar com a bola de ping pong

bolhas de ar

(imagem tirada daqui)

looking at the bright side of it

menos presente

esta semana estarei mais ausente aqui do planeta. não é uma escolha mas uma consequência.
os dias são intensos e o cansaço também.
no final do dia preciso limpar a mente mas, assim cansada, nem sempre o consigo através da escrita.

vale-me, para esse efeito, este "kafka à beira-mar" que se tem revelado um excelente companheiro.

"- Meu caro Kafka, a maioria das pessoas chega a um ponto na vida em que já não se pode voltar atrás. E, em raríssinos casos, a um ponto em que já não é possível avançar. E quando se chega a esse ponto, não temos outro remédio senão aceitar calmamente o facto consumado. Só assim é que se sobrevive."

in Kafka à beira-mar
[Haruki Murakami]

ninguém me tira da ideia...

que os litros e litros de Bissolvon que tomei, quando era ainda + piquenina, não só me dissolveu a expectoração como também me liquefez a massa cinzenta.

és uma mosca morta!

so what?

(imagem tirada daqui)

curto... ficar de barriga para o ar

à espera que ela venha fazer-me festas e dar-me beijinhos.

deus sol

o dia começou há quase 19h e ainda não terminou.

não têm sido dias fáceis e o cansaço não é bom conselheiro.

no fim deste dia gosto de olhar para esta fotografia que tirei ontem.

uma fotografia de uma criatura que se concentra em coisas realmente importantes na vida:

uma manta, umas almofadas e um lugar ao sol onde repousar.

ele é que a sabe toda!

até amanhã.

no fim da linha...

na linha de um e-mail que recebi hoje devia agradecer:

- o facto de me ter levantado às 4h30 porque estou viva;
- o facto de ter passado um dia inteiro sem conseguir começar uma experiência (devido à existência de bolhas de ar) porque significa que tenho trabalho;
- o facto de me doerem os pés porque significa que tenho pés;
- o facto de ter sido um dia perfeitamente inútil porque assim posso perceber o privilégio que são os dias produtivos

mas sabem que mais?

eu conseguia agradecer e ficar contente com tudo isso, mesmo se as coisas corressem bem!

vai ser uma longa semana...

em que Deus se vai rir muito de mim e comigo.
e tudo o que tiver de dar errado vai dar. já começou!

vai ser também uma semana para educar o ouvido para a música clássica.

no Porto ou em Lisboa

agora sou uma criatura das catacumbas.
é porreiro porque assim ninguém estranha quando eu solto os meus grunhidos

tenho saudades dela

a esta hora ela já se foi embora e eu sei que não vai voltar tão cedo.

tentei dizer-lhe o quanto gostava dela mas, mesmo assim, ela foi-se.

são estes os efeitos secundários de viver com uma piquenina...

bom, a única coisa que me anima é que quem vem cuidar de mim adora dar-me latinhas!

nham! espero que ela fique fora aí uns 15 dias!

Gira-Discos vs Mp3 - 71

Esta semana no Gira-Discos Katrina & Waves com Walking on sunshine (versão Muppets). (vi-o esta semana no cantinho da Menina da Invicta e não resisti!)



No Mp3 os islandeses Múm com Green Grass of Tunnel.


Bom Domingo e boa semana.

espécies que se encontram definitivamente extintas

1. Hello Kitty
2. Popota
3. Leopoldina

era esta a notícia que eu gostava de ler.

"És uma pessoa rara!"

era o que dizia, hoje e entre outras coisas, um e-mail que estava na minha caixa-postal.
e, penso eu, era no "bom sentido da raridade".

mas para cada pessoa que diga que eu sou uma criatura rara eu consigo arranjar vinte que dizem que eu sou uma cabra.

coisas que acontecem...

gatos pretos ou como cheguei ao mais recente livro

confesso que já lhe tinha pegado algumas vezes aquando das minhas incursões à livraria.
por razões mais do que óbvias e que em nada se prendem com literatura.
pegava, folheava, lia a sinopse, lia o início, olhava para o preço... e ficava na dúvida. confesso também que tenho algum preconceito aos livros óbvios que aparecem em todos os escaparates, montras e afins. esta semana li um post sobre este livro e, finalmente, decidi-me a arriscar. (afinal eu já o tinha namorado faltava só um empurrãozinho).

ainda vou muito no início mas estou deliciada. há um depuramento nas descrições que as tornam claras e, simultaneamente próximas, histórias que se entrecruzam e um homem capaz de falar com gatos.

por estes dias e neste cadeirão, olhando lá fora a chuva que cai, tem sido o meu deleite.

"

- Ora viva! - cumprimentou o velhote.

O gato, um macho preto, grande e idoso, levantou ligeiramente a cabeça e, contrariado, devolveu a saudação muito baixinho.

- Isto é que hoje está um belo dia.

- Hmm - fez o gato.

- Não há nem uma nuvem no céu.

- ... por enquanto.

- Está a querer dizer que o tempo vai piorar?

- Parece que vamos ter nuvens lá mais para a tarde - avançou o gato preto, esticando vagarosamente uma pata e semicerrando os olhos, antes de lançar ao velhote um longo olhar penetrante.

Com um sorriso de satisfação estampado no rosto, o homem devolveu-lhe o olhar. Meio aparvalhado, o gato ainda hesitou um bocado, mas depois lá disse:

- Com que então sabe falar?"

in Kafka à beira-mar

[Haruki Murakami]