domingo, 29 de junho de 2008
Época Balnear
Abri, ontem, a época balnear. A inauguração não foi auspiciosa, tendo em conta o vento que se fazia sentir e o modo “croquete” em que me transformei, depois de uma combinação de protector e areia plo ar. Valeu pela companhia. Uma companhia que no último ano e meio me dedicou tempo e cuidado.
Nada pagará, nunca, o tempo e o cuidado que esta companhia me tem oferecido de presente, muito menos a gratuidade que o envolve. Sobretudo, para quem o tempo parece “escassear”.
É desta matéria que se constroem os laços. Obrigado!
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sábado, 28 de junho de 2008
Pequenos Prazeres
Na minha vida já fiz algumas mudanças, de país, de trabalho, de cidade, de corte de cabelo e vou-me apercebendo, à medida que o tempo passa, que também algumas mudanças interiores.
Se algumas mudanças as fiz de sábado para segunda, estas últimas são mais difíceis e mais lentas mas não deixam por isso de ser as mais importantes. Vou descobrindo que cada vez mais (e passo a redundância) o prazer de cultivar os pequenos prazeres.
Um, o de cultivar as amizades e de as cuidar, mas também o prazer de fazer novos amigos daqueles que nos arrancam de casa mesmo quando tudo o que queremos é ficar no nosso canto.
Outro, o prazer de olhar e ver! Olhar as mesmas coisas e vê-las com outros olhos. As plantas são uma recente descoberta desta perspectiva. Olhá-las, mas ver mais do que as folhas e a forma, ver o crescimento e a vida a acontecer independentemente do “resto” que se passa na vida.
Mas são muitos mais os pequenos prazeres que vou descobrindo. Ler o jornal de manhã acompanhada de uma meia de leite morna e um pão com manteiga. Dançar pela casa ao som de uma música que se entranha no corpo. Ver o vídeo que gravei no meu telemóvel do meu Cucu a gargalhar. E na verdade poderia continuar mais algum tempo com esta lista, mas uma das mais recentes descobertas terá sido o descobrir do prazer do silêncio exterior e sobretudo interior. Este último, muito mais difícil mas que vai fazendo parte das mudanças que demoram mais tempo a fazer.
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sexta-feira, 27 de junho de 2008
CO2, NaCl e Sinapses (E agora quem é que se atreve a dizer que eu não sou Cientista?)
Isso e às vezes o mau-humor, o cansaço, ou até mesmo o desinteresse por um compromisso (ainda que somente comigo assumido). Mas, como diz a minha afilhada: “a minha madrinha é cientista” e, portanto, pretendo voltar a dissolver algum CO2 neste Planeta da Piquenina, sob pressão (comme il faut!).
Devo-vos dizer que o Leola faleceu e no seu obituário escrevi “Passei o Sto António/Não cheguei ao São João/A pimenta e o sal/ Fizeram-me mal à tensão”. Esclareço ainda a causa de morte, para que não paire qualquer dúvida no ar e se crie um clima de suspeição.
E agora que já dissolvi algum CO2 neste planeta deixo-vos as seguintes sugestões:
- marquem já na vossa agenda Carviçais Rock GRATUITO 2 e 3 de Agosto! Podem confirmar e ver programa em
- Ópera de Mozart com marionetas no Museu do Carro Eléctrico no Porto até dia 28 de Junho (21h30). (Obrigado Alexandra pela sugestão)
Museu do Carro Eléctrico
Alameda Basílio Teles, 51
4150 - 127 Porto
Telefones
22 615 8185/2
- Uma ida hoje ao Theatro Circo de Braga para ver “O Anjo do Montemuro” integrado no Mimarte 2008!
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domingo, 22 de junho de 2008
2ª Edição da Rubrica Gira-Discos versus MP3
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domingo, 15 de junho de 2008
Gira-Discos vs. MP3
Sing it in the rain!
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sábado, 14 de junho de 2008
Um Jácomo de estimação
Tenho um Jácomo de estimação.
O Jácomo é um grilo e desde que o tempo aqueceu, apartir das 20h da noite, começa a “cantar” no meu terraço.
Cumprimento-o com um olá e ficamos a fazer-nos companhia aos serões. Juntamente com as floreiras e o chilrear dos imensos pardais, a quem chamo a Equipa dos Tuga, parece que estou no campo. Pondero a hipótese de virar uma “agricultora urbana”, afinal com a crise dos últimos tempos parece-me essencial, mais do que comprar o Expresso, o Público, o Diário de Notícias ou A Bola, ter sempre à mão a última edição do Borda d’Água.
Descobri o prazer de plantar e ver crescer. É verdade que sempre tive um “jeito natural” para as plantas mas, à excepção da àrvore que plantei em Belo Horizonte mas que não fui eu que fiquei a cuidar, nunca tinha experimentado o prazer de plantar e ver crescer a minha própria plantação a cada dia que passa. Entendo agora um pouco melhor o amor à terra que têm os meus avós. Digo-vos que consigo ver as diferenças de crescimento das minhas floreiras da manhã para a noite, e é emocionante! É um laço que se cria.
Um laço como aquele que criei com o Jácomo, que me acompanha na escrita deste post. E sei que amanhã, à mesma hora, ele estará por aqui assim como os cravos, a salsa, os coentros vão crescendo durante a noite e o dia que passa.
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Gosto:
De acordar depois de ter sonhado.
De comer azeitonas até ver o fundo à malga.
De comer rosca com manteiga acompanhada de uma meia de máquina morna ao pequeno almoço.
De dormir.
De fazer um programa inesperado.
De ver Lisboa a partir do barco.
De comer massapães até ficar com dor de barriga.
De quando rio no meio da rua, enquanto divago numa boa lembrança.
De respirar fundo e espreguiçar.
De dançar à chuva.
De ver as minhas plantas crescer.
Do meu Cucu e da minha Kika.
De receber cartas.
De ficar no terraço a ver a lua e as estrelas.
Do sol.
De dar gargalhadas até chorar.
De ouvir chover quando me vou deitar.
De pisar folhas secas no Outono.
De um bom filme.
De dançar pela casa ao som de "Back to Black" da Amy.
De nadar.
Do mar.
De pequenas imperfeições.
De ovelhas.
(...) também continua um dia destes
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Bucket list
- Aprender italiano
- Passar uma semana no deserto
- Viajar pela América do Sul
- Ir a Bora Bora
- Pilotar uma avioneta
- Ver um concerto dos U2 ao vivo e a cores
- Voar
- Nadar com golfinhos
- Aprender a dançar tango (comme il faut)
- Ir ao Etna
(...) continua um dia destes
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sexta-feira, 13 de junho de 2008
120
Se Fernando Pessoa fosse vivo, faria 120 anos.
Deixo-vos um poema inédito, sem data, de Alberto Caeiro transcrito por Jerónimo Pizzarro.
Gosto do céu porque não creio que elle seja infinito.
Que pode ter comigo o que não começa nem acaba?
Não creio no infinito, não creio na eternidade.
Creio que o espaço começa numa parte e numa parte acaba
E que agora e antes d'isso ha absolutamente nada.
Creio que o tempo tem um principio e tem um fim,
E que antes e depois d'isso não havia tempo.
Porque ha de ser isto falso? Falso é fallar de infinitos
Como se soubessemos o que são de os podermos entender.
Não: tudo é uma quantidade de cousas.
Tudo é definido, tudo é limitado, tudo é cousas.
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Dietas & Suplementos
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quinta-feira, 12 de junho de 2008
3 vezes 9
Parece que, desta vez, Portugal já não precisa de fazer contas.
Não consigo perceber se é mais uma campanha publicitária do governo (afinal as políticas de educação estão a dar resultado e já não precisamos de fazer provas de aferição de matemática a nível europeu) ou se, pelo contrário, deixamos de fazer contas em público para que não se perceba o óbvio.
Alguém é capaz de me esclarecer?
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Singing in the rain
Descalços?
Deixaram a chuva encharcar-vos a roupa, enquanto vos lava a alma?
Sentiram-se livres e libertos das convenções?
Voltaram a sentir-se espontâneos e com coração de criança?
E quando a chuva parou pensaram, porque é que não chove mais vezes?
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terça-feira, 10 de junho de 2008
Manducar Sardinops - Que tal criar um MacSardinops?
Defronte, um grupo numeroso de pessoas de ambos os sexos atravanca a passagem em grande agitação e movimento: ouve-se gritos, que aqui e além se cruzam.
Todo este espectáculo me leva a crer tratar-se de um incêndio. Aproximo-me, furo por entre a multidão, e depara-se-me um fogareiro, uma grelha, uma chaminé, um homem enfarruscado e oleoso, ajudado por uma mulher suja e de aspecto repelente. Ali se frita e assa sardinhas, enquanto aquele amontoado de pessoas espera que elas estejam prontas para cada uma levar o quinhão que pretende.
E a isto se chama Lojas de Frigideiros. São abarracamentos ambulantes que se encontram espalhados por toda a Lisboa, nas ruas, nas praças, nas portadas, principalmente à portas das tabernas. (...)
Estas vendas constituem um grande recurso e comodidade para o povo, que ali encontra prontos e por um preço mínimo o almoço, o jantar e a ceia. Cada indivíduo, munido já do seu pão, compra cinco ou seis sardinhas fritas ou assadas pelo preço de um soldo, ou dezoito dinheiros, e ali mesmo come, ficando jantado. Se dispõe de mais algum dinheiro, pede um copo de vinho na taberna e fica satisfeito. (...)
Mas se para o povo estes estabelecimentos constituem uma grande comodidade, a sua multiplicação, para os que têm a desgraça de lhes serem vizinhos, tem muitos inconvenientes; incomodados como são pelo fumo, pelo cheiro, três vezes por dia aturdidos com o barulho ensurdecedor da multidão que os procura. (...)
Tais lojas tornam-se assim o terror dos inquilinos das casas suas vizinhas, e por isso todos evitam habitar nos sítios onde elas estão instaladas. A precaução, porém, é inútil. A Loja do Frigideiro, que é ambulante e desmontável, muda de lugar num instante, e logo vais estabelecer-se numa portada ou debaixo de uma janela, em sítio onde antes nunca existira estabelecimento semelhante. (...)"
Carrére, J.B.F., Panorama de Lisboa no ano de 1796, Lisboa, Biblioteca Nacional, 1989
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domingo, 8 de junho de 2008
Hoje fui ao Jardim!
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sexta-feira, 6 de junho de 2008
Par Jupiter! Ils sont arrivés!
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quarta-feira, 4 de junho de 2008
Piquenino é melhor!
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terça-feira, 3 de junho de 2008
Ils sont fous, ces Romains!
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And now for something completely different!
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Ocimum minimum L.
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Nunca senti tanta falta de ter TV-Cabo como no passado Domingo
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domingo, 1 de junho de 2008
Coentros, alfazema e hortelã vão à mesa da piquenina!
Quase que podia ser um título de uma versão século XXI do fado "Coentros e Rabanetes", mas não é! Dediquei-me à jardinagem, como forma de terapia! Neste momento tenho duas floreiras "Aromáticas", onde semeei hortelã, salsa, coentros, alfazema e transplantei rosmaninho e uma floreira "Revolucionária" onde semeei cravos (vermelhos, pois claro!).
A cada dia que passa a flora vai ocupando cada vez mais espaço, aqui na "Casota da Piquenina"! Primeiro foram (e são) as "Couves", que vão teimando a crescer e renascer nos interstícios da tijoleira do terraço. Depois foi a "Ofélia" uma planta oferecida por um amigo aquando da mudança aqui para a casota, secundada pela "Juju", um Spathiphyllum que é fã de luz intensa e temperatura temperada e seguida da "Margarida" que é, na realidade, uma palmeira!
E, como o "Sebastião" foi para o céu dos peixinhos no passado 24 de Abril, a sua casa foi a leilão e passou a abrigar "Os 3 Mosqueteiros": Athos, Porthos e Aramis. Três mini-cactos com flores verdes, laranjas e vermelhas, respectivamente.
Como já devem ter adivinhado, todas as criaturas aqui na casota têm direito a nome. Aaaaah e antes que perguntem: SIM, FALO COM ELAS!
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