domingo, 25 de novembro de 2012

manifestação na casota

Depois de terem sabido desta informação aqui juntaram-se e neste momento, em frente ao presépio na casota, decorre uma manifestação que junta equídeos e bovinos em protesto. A estes juntaram-se também alguns caprinos. Aqui está uma vista aérea.

E estas são as palavras de ordem daqueles que vêem o seu emprego e os seus direitos adquiridos revogados, ao fim de tantos anos.

 

domingo, 11 de novembro de 2012

gosto...

de quem se desnuda sem, simultaneamente, arranjar outros motivos de distracção. há, nesta entrega, uma verdade, uma força e uma beleza que ultrapassa o (eventual) embaraço de quem deste modo se apresenta. assim foi o concerto do antónio zambujo ontem no theatro circo. 5 músicos, 4 cadeiras, iluminação sóbria, o público ali em frente. a música. a autenticidade que só quem ousa desnudar-se assim será capaz de alcançar. e, de repente, há ali beleza em estado puro a acontecer, há uma pele arrepiada, há um sorriso que nasce espontaneamente, há um fechar de olhos e um sentimento de "é isto". não é um abraço vulcânico. é um encostar de cabeça naquela curva que une o pescoço ao ombro. não é fogoso. é aquele sol quente de final de tarde que aquece sem queimar. não é desenfreado. mas não deixa de ser livre.
e, exactamente por não ser arrasador, é indelével.

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

do amor das pequenas coisas

do amor dos pequenos gestos. dos crepes ao pequeno-almoço. das mensagens no frigorífico. do livro que se oferece. das risotas no sofá. das canções que se partilham na viagem (as boas e as muito más). do lanche providenciado na hora. do telefonema que se faz para providenciar uma visita importante. da boleia que se dá (quando nem é para ali que se vai). da mensagem: "vou aí ter contigo". do(s) abraço(s) que não se nega(m). do jantar que se faz a quem chega sem avisar. da lágrima que fica nos olhos quando se diz: "até já" numa despedida. do ultimato/aviso: "vou esperar por ti porque quando chegares vais precisar de um abraço... ou mais. vou esperar-te hoje. nada de táxis estarei lá para vires, te fazer um chá..."
deste que é O amor que recebo e que espero conseguir dar de volta, ainda que às vezes muito atabalhoadamente.

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